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Notícias
18
set
2010
(BIOENERGIA)
Pesquisador destaca a necessidade de mais pesquisas sobre biocarvão no Brasil
A utilização do biocarvão como ferramenta contra o aquecimento global e os avanços alcançados pelas pesquisas estão sendo discutidos por cerca de 300 pesquisadores de todo o mundo na 3ª Conferência Internacional sobre Biochar. O encontro, na capital fluminense, é promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e ocorre pela primeira vez no Continente Americano.
O pesquisador da Embrapa Solos, Etelvino Novotny, disse à Agência Brasil que a ideia é estimular cada vez mais pesquisas sobre esse material, rico em carbono, obtido toda vez que algum tipo de biomassa é aquecida, ou carbonizada, em ambiente com pouco ar. “Seria fundamental que o Brasil liderasse essas pesquisas, aproveitando a questão da biomassa, que tem grande potencial de produção”, disse.
Novotny lembrou que os a
ericanos, australianos e europeus estão tomando a dianteira e investindo fortemente em pesquisas nesse campo, com apoio público. O Brasil é o maior produtor mundial de carvão vegetal, respondendo por cerca de 38,5% do total. “Mas está perdendo espaço”, afirmou.
Para que o Brasil assuma a liderança nas pesquisas sobre biocarvão, o pesquisador disse ser necessário mais financiamento público e privado. Segundo ele, o conhecimento adquirido com as pesquisas vão favorecer tanto o governo quanto as empresas, para expansão de seus negócios. “A aprovação [dos projetos] depende muito de entender a importância do tema”. Para Novotny, embora se trate de um assunto relativamente novo, é preciso ter respostas bem fundamentadas.
Após a conferência, os pesquisadores participarão de uma excursão à Amazônia para que conheçam as Terras Pretas de Índios, solos férteis formados por povos indígenas pré-colombianos que servem hoje de modelo e inspiração para a tecnologia do biocarvão.
O pesquisador da Embrapa Solos, Etelvino Novotny, disse à Agência Brasil que a ideia é estimular cada vez mais pesquisas sobre esse material, rico em carbono, obtido toda vez que algum tipo de biomassa é aquecida, ou carbonizada, em ambiente com pouco ar. “Seria fundamental que o Brasil liderasse essas pesquisas, aproveitando a questão da biomassa, que tem grande potencial de produção”, disse.
Novotny lembrou que os a
ericanos, australianos e europeus estão tomando a dianteira e investindo fortemente em pesquisas nesse campo, com apoio público. O Brasil é o maior produtor mundial de carvão vegetal, respondendo por cerca de 38,5% do total. “Mas está perdendo espaço”, afirmou.
Para que o Brasil assuma a liderança nas pesquisas sobre biocarvão, o pesquisador disse ser necessário mais financiamento público e privado. Segundo ele, o conhecimento adquirido com as pesquisas vão favorecer tanto o governo quanto as empresas, para expansão de seus negócios. “A aprovação [dos projetos] depende muito de entender a importância do tema”. Para Novotny, embora se trate de um assunto relativamente novo, é preciso ter respostas bem fundamentadas.
Após a conferência, os pesquisadores participarão de uma excursão à Amazônia para que conheçam as Terras Pretas de Índios, solos férteis formados por povos indígenas pré-colombianos que servem hoje de modelo e inspiração para a tecnologia do biocarvão.
Fonte: Alana Gandra/ Agência Brasil
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