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Notícias
17
set
2010
(SETOR FLORESTAL)
Setor florestal deve atrair R$ 14 bilhões até 2014 para o Brasil
Vários dos projetos industriais que foram adiados com a crise econômica começam a ser retomados, principalmente na área de papel e celulose e de painéis e móveis. Essas “minas verdes” vão fazer frente ao crescimento da produção das indústrias.
Os setores que tinham puxado as rédeas nos últimos anos, como o de compensados de madeira e serrados, afetados pelo câmbio e pela crise nos Estados Unidos, também devem retomar o ritmo. Hoje essas indústrias trabalham com uma média de 60% da capacidade de produção e as expectativas são que os números aumentem no ano que vem.
O setor de painéis de madeira é outro que deve puxar a demanda. Os investimentos irão ampliar a capacidade instalada atualmente em 8,5 milhões de metros cúbicos para 10,3 milhões de metros cúbicos anuais em 2012.
O setor de base florestal movimenta mundialmente cerca de US$ 132 bilhões e responde por cerca de 2% do PIB mundial. No Brasil, o setor movimentou R$ 46,3 bilhões, com a geração de 535 mil empregos diretos em 2009, segundo dados da ABRAF (Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas).
De acordo com estimativas de empresas e consultorias, o País terá de aumentar em pelo menos 1,5 milhões de hectares o volume de florestas plantadas, que hoje cobrem 6,3 milhões de hectares, em quatro anos para fazer frente à crescente demanda.
O setor florestal deve atrair investimentos de R$ 14 bilhões até 2014 no Brasil. Desse total, pelo menos R$ 1,7 bilhão para o Paraná, estado líder na fabricação de compensados. Somente o estado do Paraná precisará aumentar em pelo menos 120 mil hectares a sua área plantada, principalmente de pinus.
Alguns estudos, como o do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), estimam que a demanda por florestas poderá chegar a 12,8 milhões de hectares em todo o País até 2020, o que deve forçar a migração de áreas degradadas hoje ocupadas pela pecuária para o plantio de florestas.
Para o advogado Tarcísio Araújo Kroetz, especialista em negócios florestais, a necessidade de suprimento de madeira também está impulsionando os estudos na área de genética para ampliar a produtividade das florestas.
De acordo com a BRACELPA (Associação Brasileira de Celulose e Papel), a indústria do setor investirá cerca de US$ 20 bilhões nos próximos sete anos na base florestal e na construção de novas fábricas para elevar a produção de celulose de 13,4 milhões para 20 milhões de toneladas por ano em todo o País.
Os setores que tinham puxado as rédeas nos últimos anos, como o de compensados de madeira e serrados, afetados pelo câmbio e pela crise nos Estados Unidos, também devem retomar o ritmo. Hoje essas indústrias trabalham com uma média de 60% da capacidade de produção e as expectativas são que os números aumentem no ano que vem.
O setor de painéis de madeira é outro que deve puxar a demanda. Os investimentos irão ampliar a capacidade instalada atualmente em 8,5 milhões de metros cúbicos para 10,3 milhões de metros cúbicos anuais em 2012.
O setor de base florestal movimenta mundialmente cerca de US$ 132 bilhões e responde por cerca de 2% do PIB mundial. No Brasil, o setor movimentou R$ 46,3 bilhões, com a geração de 535 mil empregos diretos em 2009, segundo dados da ABRAF (Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas).
De acordo com estimativas de empresas e consultorias, o País terá de aumentar em pelo menos 1,5 milhões de hectares o volume de florestas plantadas, que hoje cobrem 6,3 milhões de hectares, em quatro anos para fazer frente à crescente demanda.
O setor florestal deve atrair investimentos de R$ 14 bilhões até 2014 no Brasil. Desse total, pelo menos R$ 1,7 bilhão para o Paraná, estado líder na fabricação de compensados. Somente o estado do Paraná precisará aumentar em pelo menos 120 mil hectares a sua área plantada, principalmente de pinus.
Alguns estudos, como o do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), estimam que a demanda por florestas poderá chegar a 12,8 milhões de hectares em todo o País até 2020, o que deve forçar a migração de áreas degradadas hoje ocupadas pela pecuária para o plantio de florestas.
Para o advogado Tarcísio Araújo Kroetz, especialista em negócios florestais, a necessidade de suprimento de madeira também está impulsionando os estudos na área de genética para ampliar a produtividade das florestas.
De acordo com a BRACELPA (Associação Brasileira de Celulose e Papel), a indústria do setor investirá cerca de US$ 20 bilhões nos próximos sete anos na base florestal e na construção de novas fábricas para elevar a produção de celulose de 13,4 milhões para 20 milhões de toneladas por ano em todo o País.
Fonte: Gazeta do Povo – Adaptado por Painel Florestal
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