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Notícias
15
set
2010
(MEIO AMBIENTE)
Crescimento de árvores é maior em pequenas propriedades
Em algumas propriedades pesquisadas, as árvores nativas e exóticas plantadas crescem, em média, mais rapidamente que em grandes áreas de vegetação nativa manejada. A consultora e engenheira florestal Raquel de Moraes Graffin explica que normalmente pequenos produtores plantam espécies arbóreas com maior espaçamento e em formas mais variadas de plantio, o que é impossível no sistema de plantio comercial. Nestas propriedades as árvores plantadas se nutrem e são irrigadas indiretamente, pois se aproveitam da adubação e irrigação utilizadas nos sistemas de produção agrícolas em que estão inseridas. O estudo desenvolvido pela engenheira faz parte de um componente do projeto Conservação da Biodiversidade e Uso Sustentável das Florestas do Noroeste de Mato Grosso, executado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Uma mostra desse crescimento rápido pode ser encontrada na chácara de Dirceu Dezan, em Juína. Em sua propriedade ele cultiva mais de cem espécies de árvores plantadas numa área de cinco alqueires e é um dos principais fornecedores de cupuaçu, coco e chuchu do município. Este agricultor plantou há 15 anos teca (espécie exótica) consorciada com várias espécies agrícolas e diversos animais, e possui várias árvores com 80 centímetros de diâmetro. “A teca além de armazenar carbono é uma madeira que pode ser utilizada também para fazer móveis, é um grande investimento para região”, acredita. A sua plantação atraiu o interesse de uma madeireira da região, mas que teve a oferta recusada. Seu Dirceu acredita que sua teca vale 800 reais o metro cúbico e não os 300 reais que ofereceram e prefere esperar uma melhor proposta. Enquanto isso, seu Dirceu segue plantando em sua propriedade e neste ano está investindo no plantio de acácia.
Além do ganho econômico, há o ganho ecológico. Raquel explica que a partir do momento que se combinam várias espécies de vegetais, há uma atração de várias espécies de animais. “Tem propriedades em Juína que antigamente não era fácil observar nem pássaros e que hoje vários animais estão presentes, fáceis de serem observados e em quantidade animadora”, pondera.
Já Rubi Krindges adquiriu uma chácara descrita como área de pastagem, onde quase não se percebia animais selvagens. Depois que o agricultor começou a desenvolver cultivares e diversificou sua plantação de café e guaraná, introduzindo espécies de árvores na propriedade, uma grande quantidade de animais voltou a ser percebida na propriedade, como roedores, macacos e pássaros. "O reflorestamento que ele fez dá condições de sombreamento, além de funcionar como uma espécie de corredor ecológico que liga matas ciliares de córregos que atravessam a região" explica. "Esta condição de bosque fornece aos animais, não somente selvagens, mais também aos bovinos que pastam na propriedade, uma espécie de barreira de proteção e condições de clima mais ameno que auxilia a funcionalidade de ambientes mais frescos e seguros para a permanência, ou passagem, destes animais. Esse ganho ecológico não tem como quantificar", finaliza Raquel.
Uma mostra desse crescimento rápido pode ser encontrada na chácara de Dirceu Dezan, em Juína. Em sua propriedade ele cultiva mais de cem espécies de árvores plantadas numa área de cinco alqueires e é um dos principais fornecedores de cupuaçu, coco e chuchu do município. Este agricultor plantou há 15 anos teca (espécie exótica) consorciada com várias espécies agrícolas e diversos animais, e possui várias árvores com 80 centímetros de diâmetro. “A teca além de armazenar carbono é uma madeira que pode ser utilizada também para fazer móveis, é um grande investimento para região”, acredita. A sua plantação atraiu o interesse de uma madeireira da região, mas que teve a oferta recusada. Seu Dirceu acredita que sua teca vale 800 reais o metro cúbico e não os 300 reais que ofereceram e prefere esperar uma melhor proposta. Enquanto isso, seu Dirceu segue plantando em sua propriedade e neste ano está investindo no plantio de acácia.
Além do ganho econômico, há o ganho ecológico. Raquel explica que a partir do momento que se combinam várias espécies de vegetais, há uma atração de várias espécies de animais. “Tem propriedades em Juína que antigamente não era fácil observar nem pássaros e que hoje vários animais estão presentes, fáceis de serem observados e em quantidade animadora”, pondera.
Já Rubi Krindges adquiriu uma chácara descrita como área de pastagem, onde quase não se percebia animais selvagens. Depois que o agricultor começou a desenvolver cultivares e diversificou sua plantação de café e guaraná, introduzindo espécies de árvores na propriedade, uma grande quantidade de animais voltou a ser percebida na propriedade, como roedores, macacos e pássaros. "O reflorestamento que ele fez dá condições de sombreamento, além de funcionar como uma espécie de corredor ecológico que liga matas ciliares de córregos que atravessam a região" explica. "Esta condição de bosque fornece aos animais, não somente selvagens, mais também aos bovinos que pastam na propriedade, uma espécie de barreira de proteção e condições de clima mais ameno que auxilia a funcionalidade de ambientes mais frescos e seguros para a permanência, ou passagem, destes animais. Esse ganho ecológico não tem como quantificar", finaliza Raquel.
Fonte: SEMA/MT
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