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Notícias
09
set
2010
(CARBONO)
Maioria das florestas destruídas no mundo eram puras
Com enormes efeitos no clima, a destruição das florestas acelerou nos últimos 30 anos. Cerca de 55% estavam intocadas.
Os países em desenvolvimento destruíram uma área de floresta equivalente ao Alasca para criar terra arável de uso agrícola, apurou Holly Gibbs, da Universidade de Stanford, nos EUA. A investigadora publicou um estudo em que se divulgam números mais alarmantes do que os que já existiam sobre o impacto global da desflorestação nos trópicos.
O fenômeno do corte de florestas parece ter acelerado nos anos 80 e 90. Comparando imagens de satélite, a equipa liderara por Gibbs constatou que 55% das florestas destruídas entre 1980 e 2000 eram florestas intocadas e que apenas 28% já tinham alguma degradação ou agricultura em pequena escala.
A cientista também afirma que a situação poderá ter melhorado um pouco na década de 90, sobretudo no Brasil, onde houve uma redução da desflorestação provocada por pequenos agricultores, embora mais por empresas de grande dimensão.
Segundo Gibbs, "as florestas tropicais armazenam mais de 340 mil milhões de toneladas de carbono, ou seja, 40 vezes as emissões atuais anuais do mundo em combustíveis fósseis".
A procura de terra arável nos países em desenvolvimento é conseqüência direta do aumento populacional. As Nações Unidas calculam que a população do planeta, atualmente acima dos seis mil milhões, suba para nove mil milhões em 2050. As atuais necessidades alimentares poderão aumentar entre 50% e 100%, não havendo agora mais do que 5% de terra arável disponível. Está criado o cenário para a destruição das florestas tropicais.
Os países em desenvolvimento destruíram uma área de floresta equivalente ao Alasca para criar terra arável de uso agrícola, apurou Holly Gibbs, da Universidade de Stanford, nos EUA. A investigadora publicou um estudo em que se divulgam números mais alarmantes do que os que já existiam sobre o impacto global da desflorestação nos trópicos.
O fenômeno do corte de florestas parece ter acelerado nos anos 80 e 90. Comparando imagens de satélite, a equipa liderara por Gibbs constatou que 55% das florestas destruídas entre 1980 e 2000 eram florestas intocadas e que apenas 28% já tinham alguma degradação ou agricultura em pequena escala.
A cientista também afirma que a situação poderá ter melhorado um pouco na década de 90, sobretudo no Brasil, onde houve uma redução da desflorestação provocada por pequenos agricultores, embora mais por empresas de grande dimensão.
Segundo Gibbs, "as florestas tropicais armazenam mais de 340 mil milhões de toneladas de carbono, ou seja, 40 vezes as emissões atuais anuais do mundo em combustíveis fósseis".
A procura de terra arável nos países em desenvolvimento é conseqüência direta do aumento populacional. As Nações Unidas calculam que a população do planeta, atualmente acima dos seis mil milhões, suba para nove mil milhões em 2050. As atuais necessidades alimentares poderão aumentar entre 50% e 100%, não havendo agora mais do que 5% de terra arável disponível. Está criado o cenário para a destruição das florestas tropicais.
Fonte: DN Ciência/Painel Florestal
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