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Notícias
03
set
2010
(MADEIRA E PRODUTOS)
Diagnóstico aponta capacidade de produção do Pólo Moveleiro-Madeireiro
Porto Velho tem um potencial de processamento instalado de 36.618 mil metros cúbicos de madeira por mês.
De acordo com levantamento feito pelo Programa de Viabilização do Pólo Industrial Madeireiro-Moveleiro, lançado pelo prefeito Roberto Sobrinho, o potencial de extração da madeira dos lagos das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, gira em torno de 4 a 8 milhões de metros cúbicos, volume mais que necessário para a implantação do pólo industrial do setor na capital de Rondônia.
Os números foram apresentados pelo secretário municipal de planejamento e gestão, Sérgio Pacífico, durante o fórum promovido pela prefeitura que discutiu a implantação do pólo industrial. Do encontro participaram o prefeito Roberto Sobrinho, o secretário Pacífico e os representantes do BNDES, Sebrae, Fiero, Senai, IEL e da Sustainable Forest Holdings Limited, empresa multinacional americana responsável pelo beneficiamento da madeira bruta, que visa agregar valor ao produto já beneficiado, e que será exportado para a China em forma de móveis e outros bens. Fora à região das usinas, o mesmo estudo aponta que Porto Velho, tem um potencial de processamento instalado de 36.618 mil metros cúbicos de madeira por mês. Desse total, 35.984 m³/mês (98,26%), representa a capacidade do setor madeireiro, enquanto os 634 m³/mês restantes referem-se ao setor moveleiro.
Regiões
Para chegar a esses números a prefeitura dividiu o município em quatro regiões de grande potencial madeireiro: Porto Velho, que tem uma capacidade instalada de 11.584 m³; Jacy-Paraná (9.920 ³); Extrema (2.670 m³); e Vista Alegre do Abunã (11.810 m³). Na capital e nos 12 distritos a mão-de-obra alocada no setor madeireiro chega a 933 trabalhadores e 120 no moveleiro. Empresas que foram mantidas contatos, são 38 no setor madeireiro e 30 moveleiro.
Sérgio Pacífico reconhece que o volume ainda está abaixo do ideal, mas pode ser ampliado com investimentos nos dois setores visando a modernização do parque industrial, com a aquisição dos equipamentos de ponta para melhorar o rendimento do trabalho e que hoje é feito com material obsoleto. Esse é apenas um dos gargalos que está vivendo o setor, conforme o que foi apontado no levantamento realizado pela secretaria de planejamento e gestão (Sempla). “Outros problemas enfrentados pelo setor madeireiro é a dificuldade na obtenção da madeira de origem legal, o chamado ”Apagão Verde”, situação diferenciada do material retirado das usinas, onde a madeira a ser explorada é 100% legalizada. Há também a descapitalização dos empresários, a falta do capital de giro para financiamento dos equipamentos, capacitação dos empregados e tecnologia de mercado”, revelou.
Porém, essas dificuldades conforme o estudo da prefeitura de Porto Velho, podem ser superadas e com isso aumentar a capacidade de processamento das indústrias do setor, principalmente no que diz respeito aos financiamentos e os treinamentos dos trabalhadores. “Para o desenvolvimento desse programa, a prefeitura preocupou-se em buscar parceiros para viabilizar essas questões. Com relação aos financiamentos, podem ser resolvidos com as linhas de crédito do BNDES e também as que são voltadas para técnicas de trabalho e tecnologia do Sebrae e Senai”, adiantou.
Amazônia
Dados levantados pelo Serviço Florestal Brasileiro (SBF) referentes a 2009, indicam que no ano passado existiam 2.226 empresas madeireiras em plena atividade na Amazônia Legal. Elas foram responsáveis pela exploração de 14,20 mil metros cúbicos de madeiras em toras. Na distribuição entre os Estados da região, Rondônia aparece em terceiro lugar com 16% de madeira explorada, atrás do Pará (47%) e mato Grosso (28%). Logo em seguida, aparecem o Acre (03%), Amazonas (03%) e Amapá, Maranhão e Roraima (01% cada). A receita bruta, somados aos empreendimentos, chegou a R$ 4,94 milhões enquanto o rendimento médio de processamento foi de 41%, o que mostra um volume de perdas ainda muito maior, segundo mencionou o secretário Sérgio Pacífico.
Da madeira processada, 72% foi beneficiada em forma de ripas, caibros, tábuas e similares com baixo valor agregado. Pisos, esquadrias, madeira aparelhada, que tiveram maior valor ao produto e representaram 15%. Laminados e compensados foram 13%. Da madeira processada 79%, foi consumida no mercado interno.
Emprego e renda
Com base nesses números, o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, vislumbra que o estado de Rondônia, alavancado pelo Pólo Industrial Madeireiro-Moveleiro de Porto Velho, poderá ser o grande indutor do setor na região e assumir em pouco tempo a liderança na exportação da madeira beneficiada. “Esse empreendimento será um pólo gerador de outras iniciativas como essa que será implantada em Porto Velho. E para a população local, será mais uma atividade econômica que irá fomentar a geração de mais empregos e possibilitar a aumento da renda do trabalhador”, disse o prefeito.
De acordo com levantamento feito pelo Programa de Viabilização do Pólo Industrial Madeireiro-Moveleiro, lançado pelo prefeito Roberto Sobrinho, o potencial de extração da madeira dos lagos das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, gira em torno de 4 a 8 milhões de metros cúbicos, volume mais que necessário para a implantação do pólo industrial do setor na capital de Rondônia.
Os números foram apresentados pelo secretário municipal de planejamento e gestão, Sérgio Pacífico, durante o fórum promovido pela prefeitura que discutiu a implantação do pólo industrial. Do encontro participaram o prefeito Roberto Sobrinho, o secretário Pacífico e os representantes do BNDES, Sebrae, Fiero, Senai, IEL e da Sustainable Forest Holdings Limited, empresa multinacional americana responsável pelo beneficiamento da madeira bruta, que visa agregar valor ao produto já beneficiado, e que será exportado para a China em forma de móveis e outros bens. Fora à região das usinas, o mesmo estudo aponta que Porto Velho, tem um potencial de processamento instalado de 36.618 mil metros cúbicos de madeira por mês. Desse total, 35.984 m³/mês (98,26%), representa a capacidade do setor madeireiro, enquanto os 634 m³/mês restantes referem-se ao setor moveleiro.
Regiões
Para chegar a esses números a prefeitura dividiu o município em quatro regiões de grande potencial madeireiro: Porto Velho, que tem uma capacidade instalada de 11.584 m³; Jacy-Paraná (9.920 ³); Extrema (2.670 m³); e Vista Alegre do Abunã (11.810 m³). Na capital e nos 12 distritos a mão-de-obra alocada no setor madeireiro chega a 933 trabalhadores e 120 no moveleiro. Empresas que foram mantidas contatos, são 38 no setor madeireiro e 30 moveleiro.
Sérgio Pacífico reconhece que o volume ainda está abaixo do ideal, mas pode ser ampliado com investimentos nos dois setores visando a modernização do parque industrial, com a aquisição dos equipamentos de ponta para melhorar o rendimento do trabalho e que hoje é feito com material obsoleto. Esse é apenas um dos gargalos que está vivendo o setor, conforme o que foi apontado no levantamento realizado pela secretaria de planejamento e gestão (Sempla). “Outros problemas enfrentados pelo setor madeireiro é a dificuldade na obtenção da madeira de origem legal, o chamado ”Apagão Verde”, situação diferenciada do material retirado das usinas, onde a madeira a ser explorada é 100% legalizada. Há também a descapitalização dos empresários, a falta do capital de giro para financiamento dos equipamentos, capacitação dos empregados e tecnologia de mercado”, revelou.
Porém, essas dificuldades conforme o estudo da prefeitura de Porto Velho, podem ser superadas e com isso aumentar a capacidade de processamento das indústrias do setor, principalmente no que diz respeito aos financiamentos e os treinamentos dos trabalhadores. “Para o desenvolvimento desse programa, a prefeitura preocupou-se em buscar parceiros para viabilizar essas questões. Com relação aos financiamentos, podem ser resolvidos com as linhas de crédito do BNDES e também as que são voltadas para técnicas de trabalho e tecnologia do Sebrae e Senai”, adiantou.
Amazônia
Dados levantados pelo Serviço Florestal Brasileiro (SBF) referentes a 2009, indicam que no ano passado existiam 2.226 empresas madeireiras em plena atividade na Amazônia Legal. Elas foram responsáveis pela exploração de 14,20 mil metros cúbicos de madeiras em toras. Na distribuição entre os Estados da região, Rondônia aparece em terceiro lugar com 16% de madeira explorada, atrás do Pará (47%) e mato Grosso (28%). Logo em seguida, aparecem o Acre (03%), Amazonas (03%) e Amapá, Maranhão e Roraima (01% cada). A receita bruta, somados aos empreendimentos, chegou a R$ 4,94 milhões enquanto o rendimento médio de processamento foi de 41%, o que mostra um volume de perdas ainda muito maior, segundo mencionou o secretário Sérgio Pacífico.
Da madeira processada, 72% foi beneficiada em forma de ripas, caibros, tábuas e similares com baixo valor agregado. Pisos, esquadrias, madeira aparelhada, que tiveram maior valor ao produto e representaram 15%. Laminados e compensados foram 13%. Da madeira processada 79%, foi consumida no mercado interno.
Emprego e renda
Com base nesses números, o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, vislumbra que o estado de Rondônia, alavancado pelo Pólo Industrial Madeireiro-Moveleiro de Porto Velho, poderá ser o grande indutor do setor na região e assumir em pouco tempo a liderança na exportação da madeira beneficiada. “Esse empreendimento será um pólo gerador de outras iniciativas como essa que será implantada em Porto Velho. E para a população local, será mais uma atividade econômica que irá fomentar a geração de mais empregos e possibilitar a aumento da renda do trabalhador”, disse o prefeito.
Fonte: Ascom
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