Voltar
Notícias
28
ago
2010
(SETOR FLORESTAL)
Estudo analisa agrofloresta para recuperar solos
Realizar uma mesma atividade por muito tempo sem o manejo adequado, faz com que o solo perca nutrientes e, aos poucos, fica infértil. Grandes produtores podem utilizar quantidades expressivas de adubos, mas o custo é muito alto para os pequenos proprietários. Um projeto de pesquisa e extensão do câmpus de Registro da Unesp está avaliando o sistema agroflorestal como uma alternativa para recuperar a fertilidade do solo no âmbito da agricultura familiar.
A agrofloresta combina árvores nativas e produção rural. A tática é sustentável em relação ao ambiente e à economia porque garante a fertilidade permanente do solo sem o uso de adubação química e permite a obtenção de uma maior diversidade de produtos ao longo do ano. Segundo a coordenadora do projeto, a Engenheira Agrônoma Francisca Alcivânia de Melo Silva, professora do câmpus de Registro, "a produção de cada item por unidade de área pode diminuir, mas a variedade aumenta e é possível ter colheitas diferentes o ano inteiro."
O projeto "Recuperação da Fertilidade do Solo por Sistemas Agroflorestais – Estudos de Casos no Vale do Ribeira" tem financiamento do Pólo de Biotecnologia Mata Atlântica (PBMA), câmpus de Registro, e do Ministério do Meio Ambiente. Os trabalhos começaram em outubro de 2009.
Os cientistas recolhem para análise amostras do solo e serrapilheira, restos de vegetação, como folhas, ramos, caules e cascas de frutos. "Não vamos comparar a qualidade da terra entre as propriedades, mas entre os talhões da mesma fazenda, incluindo áreas agroflorestais recentes e até porções onde a agricultura tradicional ainda é promovida", explica a estudiosa.
Os resultados, ainda preliminares, apontam que os lotes com adoção da agrofloresta por mais tempo têm o solo mais nutrido. "Com dados científicos será mais fácil orientar um número maior de famílias", prevê a professora.
A agrofloresta combina árvores nativas e produção rural. A tática é sustentável em relação ao ambiente e à economia porque garante a fertilidade permanente do solo sem o uso de adubação química e permite a obtenção de uma maior diversidade de produtos ao longo do ano. Segundo a coordenadora do projeto, a Engenheira Agrônoma Francisca Alcivânia de Melo Silva, professora do câmpus de Registro, "a produção de cada item por unidade de área pode diminuir, mas a variedade aumenta e é possível ter colheitas diferentes o ano inteiro."
O projeto "Recuperação da Fertilidade do Solo por Sistemas Agroflorestais – Estudos de Casos no Vale do Ribeira" tem financiamento do Pólo de Biotecnologia Mata Atlântica (PBMA), câmpus de Registro, e do Ministério do Meio Ambiente. Os trabalhos começaram em outubro de 2009.
Os cientistas recolhem para análise amostras do solo e serrapilheira, restos de vegetação, como folhas, ramos, caules e cascas de frutos. "Não vamos comparar a qualidade da terra entre as propriedades, mas entre os talhões da mesma fazenda, incluindo áreas agroflorestais recentes e até porções onde a agricultura tradicional ainda é promovida", explica a estudiosa.
Os resultados, ainda preliminares, apontam que os lotes com adoção da agrofloresta por mais tempo têm o solo mais nutrido. "Com dados científicos será mais fácil orientar um número maior de famílias", prevê a professora.
Fonte: Unesp/Painel Florestal
Notícias em destaque

Exportações de celulose do Brasil mantêm competitividade diante de incertezas globais
Moody’s destaca vantagens do setor no país, mesmo com tensões comerciais e menor demanda da China
As exportadoras de...
(MERCADO)

Árvores da Amazônia revelam cenário preocupante no bioma
Análises feitas em duas espécies de árvores revelaram mudanças importantes no ciclo de chuvas na Amazônia nos...
(GERAL)

Forro de madeira: como ele transforma ambientes com charme, conforto e personalidade
Uma solução versátil que une estética natural, isolamento térmico e valorização do projeto...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Por que as bancadas de madeira estão conquistando projetos de alto padrão?
Com beleza natural e múltiplas aplicações, elas são protagonistas no design de interiores contemporâneo
A...
(MADEIRA E PRODUTOS)

O que a seringueira produz? Conheça mais sobre a árvore amazônica
Na natureza, a seringueira produz látex como mecanismo de defesa contra ferimentos, insetos e microrganismos
A seringueira, conhecida...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Queimadas atingiram 30 milhões de hectares no país em 2024
O ano de 2024 registrou 30 milhões de hectares do território nacional atingidos por queimadas. Essa foi a segunda maior...
(QUEIMADAS)