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Notícias
25
ago
2010
(MEIO AMBIENTE)
Eucalipto: Mito ou Verdade?
O que seria deste lago na Austrália se o eucalipto secasse o solo?
Originário da Austrália e da Indonésia o eucalipto chegou ao Brasil em 1825, como planta ornamental. Sua utilização para fins econômicos só teve início em 1903, quando passou a ser empregado na produção de dormentes ferroviários e lenha para alimentar as locomotivas da época.
Os mitos e as mentiras sobre o eucalipto começaram a aparecer nas décadas de 60 e 70 do século passado, quando os reflorestamentos não apresentaram os resultados esperados quanto à produtividade.
Isso aconteceu em decorrência de inúmeros fatores, entre eles: a falta de pesquisa científica sobre produtividade, planejamento inadequado do uso da terra sendo plantado em terrenos rochosos e úmidos, escolha inadequada das espécies a serem plantadas para cada região do país, uso de técnicas inadequadas em plantações, uso de fertilizantes e falhas na política, na legislação e na fiscalização.
Somando tudo isso à falta de informações e a pouca divulgação dos órgãos de imprensa incentivou o aparecimento dos mitos e mentiras sobre o eucalipto.
Quem nunca ouviu dizer que o eucalipto seca o solo?
Pois bem. Essa informação é falsa. O eucalipto retém menos água que as matas nativas e tem as copas maiores. Permite que a água chegue ao solo mais rapidamente por ter menos folhagem e também diminui a evaporação para a atmosfera. Tem uma capacidade de absorver mais água na época da chuva e menos na época da seca. Suas raízes não ultrapassam 2,5 metros, portanto não chegam aos lençóis freáticos e consomem bem menos água do que uma plantação de cana de açúcar, de café, de soja, de arroz e até da carne de frango e da carne de boi.
Estudos recentes revelam que o eucalipto é muito eficiente no aproveitamento da água. Enquanto 1 litro produz 2,9 g de madeira, a mesma quantidade de água produz apenas 1,8 g de açúcar, 0,9 gramas de grãos de trigo e 0,5 gramas de grãos de feijão.
O eucalipto empobrece o solo?
Muitas pessoas também já devem ter ouvido dizer que o eucalipto empobrece o solo, o que não é verdade. Quase tudo que ele retira ele devolve. Após a colheita, cascas, folhas e galhos, que possuem cerca de 70% dos nutrientes da árvore, permanecem no local e incorporam-se ao solo como matéria orgânica, além de contribuir para o controle da erosão.
Deserto verde
Também é comum ouvir dizer que o eucalipto gera um deserto verde. Outra mentira. Por ter que deixar parte da área da propriedade para reserva legal e área de proteção permanente, o eucalipto e os sub-bosques formam um corredor para área de preservação e criam um habitat para a fauna, oferecendo condições de abrigo, de alimentação e até mesmo de reprodução, como demonstram estudos feitos pela Klabin e Aracruz.
Está certo que eles não abrigam uma biodiversidade tão grande como nas florestas naturais, mas animais encontrados em florestas plantadas é uma prova de que isso é possível.
Eucalipto – benefícios
Outra afirmação falsa é de que o eucalipto gera poucos benefícios sociais e econômicos nos municípios. Quando manejados de forma adequada, os eucaliptos geram tantos benefícios quanto outro empreendimento rural qualquer, a começar pelo grande número de empregos diretos e indiretos, tanto nos viveiros, como na implantação e manutenção de florestas.
Além disso, tem o recolhimento de impostos, investimentos na infra-estrutura, consumo de bens de produção local, fomento a diversos tipos de novos negócios e iniciativa na área social, como a construção de casas, postos de saúde e escolas.
Ajudando o meio-ambiente
É sempre bom lembrar que um hectare de eucalipto consome: 10 toneladas de carbono da atmosfera por ano, contribuindo para a diminuição da poluição, do aquecimento global e combatendo o efeito estufa.
Mais do que ser um negócio rentável e produtivo, as plantações de eucalipto tem cumprindo seu papel fundamental de reduzir a pressão sobre as matas nativas, ainda muito usadas no consumo de carvão vegetal, móveis e madeiras sólidas.
Originário da Austrália e da Indonésia o eucalipto chegou ao Brasil em 1825, como planta ornamental. Sua utilização para fins econômicos só teve início em 1903, quando passou a ser empregado na produção de dormentes ferroviários e lenha para alimentar as locomotivas da época.
Os mitos e as mentiras sobre o eucalipto começaram a aparecer nas décadas de 60 e 70 do século passado, quando os reflorestamentos não apresentaram os resultados esperados quanto à produtividade.
Isso aconteceu em decorrência de inúmeros fatores, entre eles: a falta de pesquisa científica sobre produtividade, planejamento inadequado do uso da terra sendo plantado em terrenos rochosos e úmidos, escolha inadequada das espécies a serem plantadas para cada região do país, uso de técnicas inadequadas em plantações, uso de fertilizantes e falhas na política, na legislação e na fiscalização.
Somando tudo isso à falta de informações e a pouca divulgação dos órgãos de imprensa incentivou o aparecimento dos mitos e mentiras sobre o eucalipto.
Quem nunca ouviu dizer que o eucalipto seca o solo?
Pois bem. Essa informação é falsa. O eucalipto retém menos água que as matas nativas e tem as copas maiores. Permite que a água chegue ao solo mais rapidamente por ter menos folhagem e também diminui a evaporação para a atmosfera. Tem uma capacidade de absorver mais água na época da chuva e menos na época da seca. Suas raízes não ultrapassam 2,5 metros, portanto não chegam aos lençóis freáticos e consomem bem menos água do que uma plantação de cana de açúcar, de café, de soja, de arroz e até da carne de frango e da carne de boi.
Estudos recentes revelam que o eucalipto é muito eficiente no aproveitamento da água. Enquanto 1 litro produz 2,9 g de madeira, a mesma quantidade de água produz apenas 1,8 g de açúcar, 0,9 gramas de grãos de trigo e 0,5 gramas de grãos de feijão.
O eucalipto empobrece o solo?
Muitas pessoas também já devem ter ouvido dizer que o eucalipto empobrece o solo, o que não é verdade. Quase tudo que ele retira ele devolve. Após a colheita, cascas, folhas e galhos, que possuem cerca de 70% dos nutrientes da árvore, permanecem no local e incorporam-se ao solo como matéria orgânica, além de contribuir para o controle da erosão.
Deserto verde
Também é comum ouvir dizer que o eucalipto gera um deserto verde. Outra mentira. Por ter que deixar parte da área da propriedade para reserva legal e área de proteção permanente, o eucalipto e os sub-bosques formam um corredor para área de preservação e criam um habitat para a fauna, oferecendo condições de abrigo, de alimentação e até mesmo de reprodução, como demonstram estudos feitos pela Klabin e Aracruz.
Está certo que eles não abrigam uma biodiversidade tão grande como nas florestas naturais, mas animais encontrados em florestas plantadas é uma prova de que isso é possível.
Eucalipto – benefícios
Outra afirmação falsa é de que o eucalipto gera poucos benefícios sociais e econômicos nos municípios. Quando manejados de forma adequada, os eucaliptos geram tantos benefícios quanto outro empreendimento rural qualquer, a começar pelo grande número de empregos diretos e indiretos, tanto nos viveiros, como na implantação e manutenção de florestas.
Além disso, tem o recolhimento de impostos, investimentos na infra-estrutura, consumo de bens de produção local, fomento a diversos tipos de novos negócios e iniciativa na área social, como a construção de casas, postos de saúde e escolas.
Ajudando o meio-ambiente
É sempre bom lembrar que um hectare de eucalipto consome: 10 toneladas de carbono da atmosfera por ano, contribuindo para a diminuição da poluição, do aquecimento global e combatendo o efeito estufa.
Mais do que ser um negócio rentável e produtivo, as plantações de eucalipto tem cumprindo seu papel fundamental de reduzir a pressão sobre as matas nativas, ainda muito usadas no consumo de carvão vegetal, móveis e madeiras sólidas.
Fonte: Painel Florestal
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