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Notícias
20
ago
2010
(MEIO AMBIENTE)
59% das árvores são raras na Mata Atlântica e podem desaparecer
Matas do Sul e Sudeste abrigam árvores pouco comuns.
A bióloga Alessandra Nasser Caiafa atravessou o Brasil algumas vezes, durante três anos, para mapear a diversidade de árvores da Mata Atlântica, a vegetação densa e viçosa que já ocupou quase toda a costa brasileira e abriga muitas espécies de plantas e animais encontradas somente ali, várias ameaçadas de extinção. Ela analisou 225 documentos científicos (livros, teses e artigos) guardados nas 28 instituições de pesquisa que visitou entre 2004 e 2007. Caminhando pela mata, Alessandra só conseguiria cobrir nesse tempo uma parte pequena da vasta área já percorrida por outros pesquisadores.
A bióloga mineira, atualmente professora da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), confirmou as razões por que a Mata Atlântica é considerada um dos ecossistemas mais ricos do mundo em diversidade de espécies. No trecho que vai do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul há 846 espécies de árvores, do franzino cambucá-peixoto (Plinia rivularis), que não passa de quatro metros de altura e produz frutos avermelhados semelhantes à jabuticaba, ao portentoso jequitibá-branco (Cariniana estrellensis), o gigante da floresta em tupi-guarani, que pode atingir 60 metros de altura.
A surpresa maior, porém, veio quando Alessandra analisou como essas espécies se distribuem nessa faixa que se estende por quase 2.900 quilômetros no sentido Norte-Sul e cerca de 100 quilômetros continente adentro. Apesar da variedade, a maior parte das espécies (59%) são árvores raras, encontradas em áreas restritas ou num ambiente específico da floresta. Uma proporção considerável, 11% das espécies, ou quase uma em cada 10, são raríssimas: têm pouquíssimos exemplares, concentrados em algum ponto do litoral, e por isso correm maior risco de desaparecer.
A bióloga Alessandra Nasser Caiafa atravessou o Brasil algumas vezes, durante três anos, para mapear a diversidade de árvores da Mata Atlântica, a vegetação densa e viçosa que já ocupou quase toda a costa brasileira e abriga muitas espécies de plantas e animais encontradas somente ali, várias ameaçadas de extinção. Ela analisou 225 documentos científicos (livros, teses e artigos) guardados nas 28 instituições de pesquisa que visitou entre 2004 e 2007. Caminhando pela mata, Alessandra só conseguiria cobrir nesse tempo uma parte pequena da vasta área já percorrida por outros pesquisadores.
A bióloga mineira, atualmente professora da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), confirmou as razões por que a Mata Atlântica é considerada um dos ecossistemas mais ricos do mundo em diversidade de espécies. No trecho que vai do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul há 846 espécies de árvores, do franzino cambucá-peixoto (Plinia rivularis), que não passa de quatro metros de altura e produz frutos avermelhados semelhantes à jabuticaba, ao portentoso jequitibá-branco (Cariniana estrellensis), o gigante da floresta em tupi-guarani, que pode atingir 60 metros de altura.
A surpresa maior, porém, veio quando Alessandra analisou como essas espécies se distribuem nessa faixa que se estende por quase 2.900 quilômetros no sentido Norte-Sul e cerca de 100 quilômetros continente adentro. Apesar da variedade, a maior parte das espécies (59%) são árvores raras, encontradas em áreas restritas ou num ambiente específico da floresta. Uma proporção considerável, 11% das espécies, ou quase uma em cada 10, são raríssimas: têm pouquíssimos exemplares, concentrados em algum ponto do litoral, e por isso correm maior risco de desaparecer.
Fonte: Biodiversidade
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