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Notícias
13
ago
2010
(BIOENERGIA)
Governo promove leilão de energia alternativa no fim do mês
O governo federal pretende garantir o fornecimento energético de quase 11 mil megawatts de fontes alternativas a partir de 2011. Nos dias 25 e 26 deste mês serão realizados leilões para empresas interessadas em fornecer energia produzida por usinas eólicas, de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Os processos de habilitação técnica dos participantes foram concluídos nesta quarta-feira (11/8) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que fará duas modalidades de leilão, ambos pela internet. Os competidores poderão participar nos dois leilões.
O primeiro ocorrerá dia 25 e vai selecionar propostas para energia de reserva, que aumente a segurança de fornecimento aos consumidores. Foram qualificados 366 empreendimentos, totalizando uma oferta de 10.745 megawatts - 8.202 de eólica, 2.375 de biomassa e 168 de PCHs. Esses empreendimentos terão de entregar energia a partir de setembro de 2013.
No dia 26, será realizado o leilão A-3, para empreendimentos que entrarão em operação a partir de janeiro de 2013, incluindo 8.304 de eólica, 1.824 de biomassa e 287 de PCHs. No caso das térmicas de biomassa, o início de operação poderá ser feito já a partir de setembro de 2011. Entre as fontes de biomassa estão termelétricas movidas a bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim-elefante.
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou a importância das fontes alternativas pela complementação que oferecem ao sistema. “São excelentes fontes complementares à hidroeletricidade. Na energia eólica, os ventos sopram mais forte no Nordeste justamente quando os reservatórios estão mais baixos. Da mesma forma, a safra da cana-de-açúcar no Sudeste ocorre quando há menos água nos reservatórios.”
Segundo ele, o potencial eólico estimado no país é de 140 mil megawatts, o que corresponde a dez usinas de Itaipu, mas pode chegar ao dobro. “O potencial real pode ser ainda maior. O potencial medido foi em torres de 50 metros de altura e hoje já se constrói aerogeradores até 120 metros de altura, onde os ventos são mais fortes e constantes”, disse o presidente da EPE.
Ele estimou em 10 mil megawatts o potencial de energia da biomassa. Esse valor deve aumentar nos próximos anos, com as mudanças na colheita da cana, que deixará de ser com uso do fogo para ser unicamente mecanizada. “Com o fim das queimadas, esse potencial deve aumentar, porque as folhas e partes do vegetal que hoje são queimadas vão poder ser aproveitadas”, afirmou Tomasquim.
Os processos de habilitação técnica dos participantes foram concluídos nesta quarta-feira (11/8) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que fará duas modalidades de leilão, ambos pela internet. Os competidores poderão participar nos dois leilões.
O primeiro ocorrerá dia 25 e vai selecionar propostas para energia de reserva, que aumente a segurança de fornecimento aos consumidores. Foram qualificados 366 empreendimentos, totalizando uma oferta de 10.745 megawatts - 8.202 de eólica, 2.375 de biomassa e 168 de PCHs. Esses empreendimentos terão de entregar energia a partir de setembro de 2013.
No dia 26, será realizado o leilão A-3, para empreendimentos que entrarão em operação a partir de janeiro de 2013, incluindo 8.304 de eólica, 1.824 de biomassa e 287 de PCHs. No caso das térmicas de biomassa, o início de operação poderá ser feito já a partir de setembro de 2011. Entre as fontes de biomassa estão termelétricas movidas a bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim-elefante.
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou a importância das fontes alternativas pela complementação que oferecem ao sistema. “São excelentes fontes complementares à hidroeletricidade. Na energia eólica, os ventos sopram mais forte no Nordeste justamente quando os reservatórios estão mais baixos. Da mesma forma, a safra da cana-de-açúcar no Sudeste ocorre quando há menos água nos reservatórios.”
Segundo ele, o potencial eólico estimado no país é de 140 mil megawatts, o que corresponde a dez usinas de Itaipu, mas pode chegar ao dobro. “O potencial real pode ser ainda maior. O potencial medido foi em torres de 50 metros de altura e hoje já se constrói aerogeradores até 120 metros de altura, onde os ventos são mais fortes e constantes”, disse o presidente da EPE.
Ele estimou em 10 mil megawatts o potencial de energia da biomassa. Esse valor deve aumentar nos próximos anos, com as mudanças na colheita da cana, que deixará de ser com uso do fogo para ser unicamente mecanizada. “Com o fim das queimadas, esse potencial deve aumentar, porque as folhas e partes do vegetal que hoje são queimadas vão poder ser aproveitadas”, afirmou Tomasquim.
Fonte: Envolverde/Agência Brasil
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