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Notícias
05
ago
2010
(PAPEL E CELULOSE)
MT diminui a devastação na floresta em junho
Mato Grosso reduziu o ritmo do desmatamento da Floresta Amazônica pelo terceiro mês consecutivo, segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). De acordo com o último boletim Transparência Florestal, em junho, o Estado foi responsável pelo desmate de 17,2 km2, 10% do total registrado no período. Além de vir numa sequência decrescente desde abril, o número põe Mato Grosso, costumeiro primeiro lugar nos rankings de desmate, atrás de Pará (67%) e Amazonas (13%).
Em abril, Mato Grosso foi responsável por pouco mais de 38 dos 65 km2 de área devastada na Amazônia Legal, uma participação de 59%. Em maio, tanto a dimensão dos danos quanto a participação do Estado no cômputo total caíram: o desmate mato-grossense ficou em quase 25 km2, o que representou uma participação de 26% nos 96 km2 devastados em toda a Amazônia Legal naquele período.
Por fim, o número de junho confirma uma tendência de redução da participação de Mato Grosso nos danos à cobertura vegetal. Tanto que nenhum município mato-grossense aparece na lista dos principais desmatadores, o que é raro acontecer.
De modo geral, entretanto, as imagens de satélites analisadas pelo Imazon detectaram aumento nos danos à floresta. Os 172 km2 desmatados em junho representaram um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2009. E também houve aumento em relação aos danos acumulados no período de um ano, entre agosto de 2009 e junho de 2010, quando foram desmatados 1.333 km2 - no mesmo período entre 2008 e 2009, foram 1.234 km2, uma diferença de 8%.
O boletim do Imazon também relaciona desmatamentos detectados em áreas como terras indígenas e unidades de conservação, mas o ritmo decrescente do deflorestamento não provocou em números muito expressivos para Mato Grosso.
O Imazon não destaca, por exemplo, nenhum processo de desmatamento em unidades de conservação mato-grossenses, seja estadual ou federal. Já na lista das seis terras indígenas mais afetadas pelo desmatamento na Amazônia Legal, aparece apenas uma unidade mato-grossense dividindo a última posição com uma amazonense: Areões, em Água Boa (a 730 km de Cuiabá), tendo registrado 0,2 km2 de desmate. A atividade desmatadora em áreas como terras indígenas rendeu polêmica na última semana, quando o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) apontou que, somente no segundo semestre de 2009, as terras indígenas mato-grossenses perderam 317,2 mil hectares de extensão, enquanto as Unidades de Conservação Estaduais tiveram a vegetação subtraída em 315,3 mil ha – áreas consideradas protegidas e que somam 19 milhões de ha em Mato Grosso.
Em abril, Mato Grosso foi responsável por pouco mais de 38 dos 65 km2 de área devastada na Amazônia Legal, uma participação de 59%. Em maio, tanto a dimensão dos danos quanto a participação do Estado no cômputo total caíram: o desmate mato-grossense ficou em quase 25 km2, o que representou uma participação de 26% nos 96 km2 devastados em toda a Amazônia Legal naquele período.
Por fim, o número de junho confirma uma tendência de redução da participação de Mato Grosso nos danos à cobertura vegetal. Tanto que nenhum município mato-grossense aparece na lista dos principais desmatadores, o que é raro acontecer.
De modo geral, entretanto, as imagens de satélites analisadas pelo Imazon detectaram aumento nos danos à floresta. Os 172 km2 desmatados em junho representaram um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2009. E também houve aumento em relação aos danos acumulados no período de um ano, entre agosto de 2009 e junho de 2010, quando foram desmatados 1.333 km2 - no mesmo período entre 2008 e 2009, foram 1.234 km2, uma diferença de 8%.
O boletim do Imazon também relaciona desmatamentos detectados em áreas como terras indígenas e unidades de conservação, mas o ritmo decrescente do deflorestamento não provocou em números muito expressivos para Mato Grosso.
O Imazon não destaca, por exemplo, nenhum processo de desmatamento em unidades de conservação mato-grossenses, seja estadual ou federal. Já na lista das seis terras indígenas mais afetadas pelo desmatamento na Amazônia Legal, aparece apenas uma unidade mato-grossense dividindo a última posição com uma amazonense: Areões, em Água Boa (a 730 km de Cuiabá), tendo registrado 0,2 km2 de desmate. A atividade desmatadora em áreas como terras indígenas rendeu polêmica na última semana, quando o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) apontou que, somente no segundo semestre de 2009, as terras indígenas mato-grossenses perderam 317,2 mil hectares de extensão, enquanto as Unidades de Conservação Estaduais tiveram a vegetação subtraída em 315,3 mil ha – áreas consideradas protegidas e que somam 19 milhões de ha em Mato Grosso.
Fonte: Diário de Cuiabá
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