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Notícias
27
jul
2010
(DESMATAMENTO)
Imazon detecta 172 km² de desmatamento em junho na Amazônia
Área equivale a 107 vezes o Parque Ibirapuera, em São Paulo. Organização vê alta na devastação em relação ao ano passado.
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, registrou em junho a destruição de 172 km² de floresta.
A área detectada equivale a 107 vezes a área do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou mais de 4 vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio. Em abril e maio, juntos, haviam sido detectados 161 km² de devastação na Amazônia Legal.
De acordo com o Imazon, o desflorestamento acumulado no período de agosto de 2009 a junho de 2010, que corresponde a 11 meses do calendário oficial de medição do desmatamento, atingiu 1.333km², o que equivale a um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 1.234 km² de devastação.
A maioria do desmatamento de junho deste ano ocorreu no Pará (67%). O restante aconteceu no Amazonas (13%), seguido de Mato Grosso (10%), Rondônia (8%), Acre (1%), Roraima (0,5%) e Tocantins (0,5%).
As florestas degradadas (parcialmente destruídas por atividade madeireira ou
queimadas) somaram 402 km² em junho, de acordo com o Imazon. Desse total, quase tudo foi registrado no Pará – 97%.
Devido à cobertura de nuvens, foi possível monitorar três quartos da área com cobertura florestal na Amazônia Legal. O restante não era visível nas imagens de satélite.
Em termos de localização geográfica, o desmatamento ocorreu em junho principalmente ao longo da BR-163 (Rodovia Santarém-Cuiabá) nos trechos entre os municípios de Itaituba, Novo Progresso e do Distrito de Castelo de Sonhos (município de Altamira).
Outra área problemática, informa o Imazon, foi a Rodovia Transamazônica (BR-230) principalmente entre os municípios de Apuí e Humaitá, no Amazonas. O Imazon destaca que sete dos dez municípios mais desmatados estão localizados no Pará, em especial Itaituba e Altamira (neste caso, no distrito de Castelo dos Sonhos), Portel (nas margens da Rodovia Transamazônica) e São Felix do Xingu.
No Amazonas, o desmatamento aconteceu principalmente em Apuí e Manicoré (nas margens da Transamazônica). Porto Velho também é considerado município crítico pela organização.
Ainda de acordo com o Imazon, do total de devastação registrada em junho, 18 km² estão em unidades de conservação. As reservas que ofreram maior desmatamento foram a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu (PA), a Floresta Nacional de Altamira (PA) e a Reserva Extrativista do Rio Jaci-Paraná (RO).
Foram detectados 6 km² de desmatamento em terras indígenas (TIs). As mais afetadas foram as TIs Kayabi (PA), Trincheira/Bacajá (PA) e a Cachoeira Seca do Iriri (PA).
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, registrou em junho a destruição de 172 km² de floresta.
A área detectada equivale a 107 vezes a área do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou mais de 4 vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio. Em abril e maio, juntos, haviam sido detectados 161 km² de devastação na Amazônia Legal.
De acordo com o Imazon, o desflorestamento acumulado no período de agosto de 2009 a junho de 2010, que corresponde a 11 meses do calendário oficial de medição do desmatamento, atingiu 1.333km², o que equivale a um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 1.234 km² de devastação.
A maioria do desmatamento de junho deste ano ocorreu no Pará (67%). O restante aconteceu no Amazonas (13%), seguido de Mato Grosso (10%), Rondônia (8%), Acre (1%), Roraima (0,5%) e Tocantins (0,5%).
As florestas degradadas (parcialmente destruídas por atividade madeireira ou
queimadas) somaram 402 km² em junho, de acordo com o Imazon. Desse total, quase tudo foi registrado no Pará – 97%.
Devido à cobertura de nuvens, foi possível monitorar três quartos da área com cobertura florestal na Amazônia Legal. O restante não era visível nas imagens de satélite.
Em termos de localização geográfica, o desmatamento ocorreu em junho principalmente ao longo da BR-163 (Rodovia Santarém-Cuiabá) nos trechos entre os municípios de Itaituba, Novo Progresso e do Distrito de Castelo de Sonhos (município de Altamira).
Outra área problemática, informa o Imazon, foi a Rodovia Transamazônica (BR-230) principalmente entre os municípios de Apuí e Humaitá, no Amazonas. O Imazon destaca que sete dos dez municípios mais desmatados estão localizados no Pará, em especial Itaituba e Altamira (neste caso, no distrito de Castelo dos Sonhos), Portel (nas margens da Rodovia Transamazônica) e São Felix do Xingu.
No Amazonas, o desmatamento aconteceu principalmente em Apuí e Manicoré (nas margens da Transamazônica). Porto Velho também é considerado município crítico pela organização.
Ainda de acordo com o Imazon, do total de devastação registrada em junho, 18 km² estão em unidades de conservação. As reservas que ofreram maior desmatamento foram a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu (PA), a Floresta Nacional de Altamira (PA) e a Reserva Extrativista do Rio Jaci-Paraná (RO).
Foram detectados 6 km² de desmatamento em terras indígenas (TIs). As mais afetadas foram as TIs Kayabi (PA), Trincheira/Bacajá (PA) e a Cachoeira Seca do Iriri (PA).
Fonte: Globo Amazônia/Celulose OnlineA
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