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Notícias
24
jul
2010
(MADEIRA E PRODUTOS)
MP cobra punição por exploração ilegal de madeira
Promotoria agrária oficiou órgãos estaduais para coibir comércio verificado entre Moju e Tailândia.
A Promotoria Agrária da 1ª Região, com sede em Castanhal, encaminhou ofícios à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e à Delegacia de Meio Ambiente (Dema) recomendando que adotem, com urgência, providências para impedir a “dilapidação do patrimônio florestal do Pará”. Ofício tratando da mesma questão foi encaminhado ao Instituto de Terras do Pará (Iterpa).
A promotora de Justiça Ana Maria Magalhães de Carvalho, da Vara Agrária de Castanhal, disse ter estado há uma semana na cidade de Tailândia e lá foi procurada por diversas pessoas que lhe reiteraram as denúncias sobre a extração clandestina e o comércio ilegal de madeiras da gleba Cairari, localizada no alto rio Cairari, em terras do município do Moju. “De lá estão saindo grandes carregamentos de madeira de lei diretamente para as serrarias de Tailândia”, acrescentou a promotora.
Ana Maria Magalhães, que há cerca de 15 dias já havia feito publicamente a denúncia, na época dando conta da comercialização ilegal de mogno – o que não se confirmou, embora esteja comprovada a extração de outras madeiras nobres –, disse que as cargas clandestinas seguem uma rota muito bem conhecida na região. “O caminho da madeira ilegal passa pela vicinal 12, pega depois a vicinal do Badarote e por esta vai sair bem no centro de Tailândia, já na PA-150. Os caminhões são descarregados nas serrarias da própria PA-150, dentro da cidade”, acrescentou.
De acordo com a promotora, bastaria a polícia se postar nas vicinais citadas ou nas imediações das serrarias para flagrar os caminhões com a madeira ilegal. “Pois tudo é feito às claras”, acrescentou.
A denúncia chama ainda mais atenção por Tailândia ter sido o primeiro município da Amazônia a receber a operação “Arco de Fogo”, em 2007, e esteja, já há vários meses, sob uma espécie de ocupação militar, com a presença ostensiva de homens da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal. Até hoje, a cidade apresenta um cenário de beligerância rigorosamente inútil.
Ana Maria Magalhães informa que a maior parte da floresta que está sendo devastada está em área do Estado e faz parte do Cadastro Estadual de Florestas. No entanto - ressaltou -, para que o Ideflor possa incluí-la no Plano Anual de Outorga Florestal, o PAOF 2011, é necessário que o Iterpa informe qual área exatamente pertence ainda ao Estado e qual área foi destacada do patrimônio público e transferida para domínio particular. “Enquanto o Iterpa não levanta a extensão da terra pública, os exploradores ilegais fazem a festa”, finalizou em tom de advertência.
A rota nem tão clandestina assim
Segundo denúncia verificada pela promotora de justiça Ana Maria Magalhães, cargas de madeira nobre explorada ilegalmente estariam saindo em grandes carregamentos da Gleba Cairari, no alto rio Cairari, em Moju, passariam pela vicinal 12 e pela vicinal do Badarote até pegar a estrada PA-150 já no centro de Tailândia para abastecer as serrarias do município.
A Promotoria Agrária da 1ª Região, com sede em Castanhal, encaminhou ofícios à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e à Delegacia de Meio Ambiente (Dema) recomendando que adotem, com urgência, providências para impedir a “dilapidação do patrimônio florestal do Pará”. Ofício tratando da mesma questão foi encaminhado ao Instituto de Terras do Pará (Iterpa).
A promotora de Justiça Ana Maria Magalhães de Carvalho, da Vara Agrária de Castanhal, disse ter estado há uma semana na cidade de Tailândia e lá foi procurada por diversas pessoas que lhe reiteraram as denúncias sobre a extração clandestina e o comércio ilegal de madeiras da gleba Cairari, localizada no alto rio Cairari, em terras do município do Moju. “De lá estão saindo grandes carregamentos de madeira de lei diretamente para as serrarias de Tailândia”, acrescentou a promotora.
Ana Maria Magalhães, que há cerca de 15 dias já havia feito publicamente a denúncia, na época dando conta da comercialização ilegal de mogno – o que não se confirmou, embora esteja comprovada a extração de outras madeiras nobres –, disse que as cargas clandestinas seguem uma rota muito bem conhecida na região. “O caminho da madeira ilegal passa pela vicinal 12, pega depois a vicinal do Badarote e por esta vai sair bem no centro de Tailândia, já na PA-150. Os caminhões são descarregados nas serrarias da própria PA-150, dentro da cidade”, acrescentou.
De acordo com a promotora, bastaria a polícia se postar nas vicinais citadas ou nas imediações das serrarias para flagrar os caminhões com a madeira ilegal. “Pois tudo é feito às claras”, acrescentou.
A denúncia chama ainda mais atenção por Tailândia ter sido o primeiro município da Amazônia a receber a operação “Arco de Fogo”, em 2007, e esteja, já há vários meses, sob uma espécie de ocupação militar, com a presença ostensiva de homens da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal. Até hoje, a cidade apresenta um cenário de beligerância rigorosamente inútil.
Ana Maria Magalhães informa que a maior parte da floresta que está sendo devastada está em área do Estado e faz parte do Cadastro Estadual de Florestas. No entanto - ressaltou -, para que o Ideflor possa incluí-la no Plano Anual de Outorga Florestal, o PAOF 2011, é necessário que o Iterpa informe qual área exatamente pertence ainda ao Estado e qual área foi destacada do patrimônio público e transferida para domínio particular. “Enquanto o Iterpa não levanta a extensão da terra pública, os exploradores ilegais fazem a festa”, finalizou em tom de advertência.
A rota nem tão clandestina assim
Segundo denúncia verificada pela promotora de justiça Ana Maria Magalhães, cargas de madeira nobre explorada ilegalmente estariam saindo em grandes carregamentos da Gleba Cairari, no alto rio Cairari, em Moju, passariam pela vicinal 12 e pela vicinal do Badarote até pegar a estrada PA-150 já no centro de Tailândia para abastecer as serrarias do município.
Fonte: Diário do Pará
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