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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Apelo de produtos amazônicos: 100% de valor agregado
Avança, em diversos meios, o apelo comercial dos produtos amazônicos, o que acaba conferindo preço mais elevado. Uma floricultura virtual expõe, no site do jornal Estado de São Paulo, um mini-buquê de três rosas vermelhas envolto em uma folha de seringueira. Preço: R$ 42. Se fosse vendido sem a folha de seringueira, cada rosa custaria, no máximo, R$ 7, conforme apurou o Página 20.
Maior agente propagador da produção sustentável na região, a Agência de Negócios do Acre S/A (Anac) diz que todo o Estado mantém esse apelo: “Todas as instituições estão envolvidas com a sustentação da floresta”, disse João Luiz Fonseca, técnico da Anac. Assim, os produtos nascem com essa índole e agregam grandes percentuais de valores. “A semente de jarina, conhecida como marfim da Amazônia, consegue agregar até mais de 100%”, completou Fonseca.
Esses produtos tornam-se preciosidades comerciais por causa do caráter de sustentabilidade. A castanha-do-Brasil agora faz sucesso com seus subprodutos. Na feira de produtos amazônicos realizada há cerca de 15 dias em São Paulo, o biscoito de castanha fabricado pela Indústria de Biscoitos Miragina foi extremamente aceito pelas pessoas que o apreciaram na capital paulista. Apesar de estar sendo vendido há anos, há pouco tempo usa-se o apelo de produto de origem sustentável.
Os ativos da biodiversidade amazônica, extraídos de cascas, folhas, raízes, sementes ou frutos, têm sido cada vez mais explorados pelas indústrias de cosméticos. Hoje as maiores empresas brasileiras já possuem suas linhas de produtos “amazônicos”, como a Natura, que criou a linha Ekos e passou a faturar milhões a mais com esse apelo – e gerar renda e trabalho para dezenas de comunidades, como os agricultores do Projeto Reca, em Nova Califórnia, que este ano venderão quase R$ 1 milhão em manteiga de cupuaçu para a empresa. A Natura usa a manteiga para produzir cremes e sabonetes.
Mais de 120 plantas para cosméticos O potencial da biodiversidade da floresta é enorme. Estudo da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos identificou, entre as mais de 200 mil espécies de plantas conhecidas da Amazônia, que 120 podem ter aplicação imediata na área cosmética. Mas pouco mais de 20 são usadas, segundo os cientistas que realizaram a pesquisa.
Os conhecimentos científicos sucederam aos tradicionais. Os habitantes das florestas, especialmente os índios usam a semente do cumaru para se perfumar. Também usam o óleo de copaíba em feridas e arranhões e o de buriti como protetor solar. As índias, em especial, sabem que o óleo de certas plantas deixa a cabeleira mais brilhante e macia. Foi no rastro desse conhecimento popular de estética e de saúde que a indústria nacional e internacional partiu para o investimento nas plantas amazônicas.
Fonte: Página 20 – 14/05/2004
Maior agente propagador da produção sustentável na região, a Agência de Negócios do Acre S/A (Anac) diz que todo o Estado mantém esse apelo: “Todas as instituições estão envolvidas com a sustentação da floresta”, disse João Luiz Fonseca, técnico da Anac. Assim, os produtos nascem com essa índole e agregam grandes percentuais de valores. “A semente de jarina, conhecida como marfim da Amazônia, consegue agregar até mais de 100%”, completou Fonseca.
Esses produtos tornam-se preciosidades comerciais por causa do caráter de sustentabilidade. A castanha-do-Brasil agora faz sucesso com seus subprodutos. Na feira de produtos amazônicos realizada há cerca de 15 dias em São Paulo, o biscoito de castanha fabricado pela Indústria de Biscoitos Miragina foi extremamente aceito pelas pessoas que o apreciaram na capital paulista. Apesar de estar sendo vendido há anos, há pouco tempo usa-se o apelo de produto de origem sustentável.
Os ativos da biodiversidade amazônica, extraídos de cascas, folhas, raízes, sementes ou frutos, têm sido cada vez mais explorados pelas indústrias de cosméticos. Hoje as maiores empresas brasileiras já possuem suas linhas de produtos “amazônicos”, como a Natura, que criou a linha Ekos e passou a faturar milhões a mais com esse apelo – e gerar renda e trabalho para dezenas de comunidades, como os agricultores do Projeto Reca, em Nova Califórnia, que este ano venderão quase R$ 1 milhão em manteiga de cupuaçu para a empresa. A Natura usa a manteiga para produzir cremes e sabonetes.
Mais de 120 plantas para cosméticos O potencial da biodiversidade da floresta é enorme. Estudo da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos identificou, entre as mais de 200 mil espécies de plantas conhecidas da Amazônia, que 120 podem ter aplicação imediata na área cosmética. Mas pouco mais de 20 são usadas, segundo os cientistas que realizaram a pesquisa.
Os conhecimentos científicos sucederam aos tradicionais. Os habitantes das florestas, especialmente os índios usam a semente do cumaru para se perfumar. Também usam o óleo de copaíba em feridas e arranhões e o de buriti como protetor solar. As índias, em especial, sabem que o óleo de certas plantas deixa a cabeleira mais brilhante e macia. Foi no rastro desse conhecimento popular de estética e de saúde que a indústria nacional e internacional partiu para o investimento nas plantas amazônicas.
Fonte: Página 20 – 14/05/2004
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