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Notícias
07
jul
2010
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
Consumo de máquinas aumenta 30% este ano
De janeiro a maio, o consumo interno de bens de capital cresceu 30,1% em relação ao mesmo período de 2009, segundo estimativas do BNDES. As taxas mais expressivas aparecem no fornecimento de máquinas para o setor de construção civil, com alta de 156% nos primeiros cinco meses do ano, e para o de infraestrutura, com aumento de 46,9%.
O consumo interno é calculado pela soma da produção e da importação, com a exclusão das exportações, e os dados indicam que tanto a produção local quanto a importação de máquinas avançam rápido. O investimento em novas máquinas amplia a capacidade de produção de uma empresa e, consequentemente, eleva o potencial de crescimento do país no futuro.
Divulgada ontem, a Sondagem de Investimentos da Indústria da FGV indica que esse movimento tende a crescer: 40% das empresas consultadas dizem que a "ampliação da capacidade produtiva" é o principal motivo que as leva a investir em capital fixo, bem acima dos 24% de 2009. Outro ponto importante é que apenas 20% das companhias apontam "incertezas acerca da demanda" como fator que limita inversões, no ano passado, esse percentual era de 50%.
A força do mercado doméstico, em um quadro de alta da renda e do emprego, é o principal estímulo para o investimento em máquinas e equipamentos, diz o chefe da área de pesquisa econômica do BNDES, Fernando Puga. O bom momento do mercado de trabalho impulsiona a construção residencial, beneficiada também por juros baixos, afirma ele. Obras como as do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), acredita Piva, também ajudam o setor de construção.
Além da perspectiva de crescimento forte, o aumento do nível de utilização de capacidade instalada (Nuci) na indústria ajuda a explicar a maior procura por bens de capital, acredita a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Marzola Zara. No caso do setor de material para construção, por exemplo, o Nuci atingiu 91,7% em junho, feito o ajuste sazonal, o nível mais elevado da série da Fundação Getúlio Vargas (FGV) iniciada em janeiro de 1993.
De janeiro a maio, o consumo interno de bens de capital "sem rodas" (que excluem equipamentos de transporte como caminhões e ônibus) teve uma alta de 32%, levemente superior ao total, de 30,1%. Os números de bens de capital "sem rodas" mostram de modo mais claro o investimento na compra de máquinas voltadas para aumentar a eficiência e ampliar a capacidade produtiva na indústria.
Puga destaca a evolução do consumo interno de bens de capital voltados para infraestrutura. A produção local desses bens cresceu 46,3% nos cinco primeiros meses do ano, enquanto a importação teve alta de 30,7%. Para ele, os investimentos no setor vão continuar fortes nos próximos anos, tanto por conta de eventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, como pelas necessidades de inversões em áreas como a de saneamento.
"Esse crescimento ligado ao mercado interno, com melhora da renda, é bastante positivo para o país" diz ele, notando que a forte procura por automóveis estimula vários setores da economia, como os de aço e plástico. "Já a construção civil é grande demandante de produtos químicos, minerais não metálicos e cimento”.
Pereira vê o ciclo atual de modo um pouco menos otimista. Para ele, há projetos mais consistentes e significativos de investimento nas áreas de energia (principalmente os da Petrobras) e de infraestrutura, ao passo que, em grande parte dos segmentos, há muito mais "aumentos incrementais" da capacidade produtiva, estimulados pela redução da ociosidade. Os analistas destacam a importância do Programa de Sustentação de Investimentos (PSI) do BNDES. Com juros baixos e fim da vigência no fim do ano, o PSI facilitou a decisão de investir de empresas que tinham projetos em carteira e tinham alguma dúvida em fazê-lo, diz Pereira.
O consumo interno é calculado pela soma da produção e da importação, com a exclusão das exportações, e os dados indicam que tanto a produção local quanto a importação de máquinas avançam rápido. O investimento em novas máquinas amplia a capacidade de produção de uma empresa e, consequentemente, eleva o potencial de crescimento do país no futuro.
Divulgada ontem, a Sondagem de Investimentos da Indústria da FGV indica que esse movimento tende a crescer: 40% das empresas consultadas dizem que a "ampliação da capacidade produtiva" é o principal motivo que as leva a investir em capital fixo, bem acima dos 24% de 2009. Outro ponto importante é que apenas 20% das companhias apontam "incertezas acerca da demanda" como fator que limita inversões, no ano passado, esse percentual era de 50%.
A força do mercado doméstico, em um quadro de alta da renda e do emprego, é o principal estímulo para o investimento em máquinas e equipamentos, diz o chefe da área de pesquisa econômica do BNDES, Fernando Puga. O bom momento do mercado de trabalho impulsiona a construção residencial, beneficiada também por juros baixos, afirma ele. Obras como as do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), acredita Piva, também ajudam o setor de construção.
Além da perspectiva de crescimento forte, o aumento do nível de utilização de capacidade instalada (Nuci) na indústria ajuda a explicar a maior procura por bens de capital, acredita a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Marzola Zara. No caso do setor de material para construção, por exemplo, o Nuci atingiu 91,7% em junho, feito o ajuste sazonal, o nível mais elevado da série da Fundação Getúlio Vargas (FGV) iniciada em janeiro de 1993.
De janeiro a maio, o consumo interno de bens de capital "sem rodas" (que excluem equipamentos de transporte como caminhões e ônibus) teve uma alta de 32%, levemente superior ao total, de 30,1%. Os números de bens de capital "sem rodas" mostram de modo mais claro o investimento na compra de máquinas voltadas para aumentar a eficiência e ampliar a capacidade produtiva na indústria.
Puga destaca a evolução do consumo interno de bens de capital voltados para infraestrutura. A produção local desses bens cresceu 46,3% nos cinco primeiros meses do ano, enquanto a importação teve alta de 30,7%. Para ele, os investimentos no setor vão continuar fortes nos próximos anos, tanto por conta de eventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, como pelas necessidades de inversões em áreas como a de saneamento.
"Esse crescimento ligado ao mercado interno, com melhora da renda, é bastante positivo para o país" diz ele, notando que a forte procura por automóveis estimula vários setores da economia, como os de aço e plástico. "Já a construção civil é grande demandante de produtos químicos, minerais não metálicos e cimento”.
Pereira vê o ciclo atual de modo um pouco menos otimista. Para ele, há projetos mais consistentes e significativos de investimento nas áreas de energia (principalmente os da Petrobras) e de infraestrutura, ao passo que, em grande parte dos segmentos, há muito mais "aumentos incrementais" da capacidade produtiva, estimulados pela redução da ociosidade. Os analistas destacam a importância do Programa de Sustentação de Investimentos (PSI) do BNDES. Com juros baixos e fim da vigência no fim do ano, o PSI facilitou a decisão de investir de empresas que tinham projetos em carteira e tinham alguma dúvida em fazê-lo, diz Pereira.
Fonte: Valor Econômico
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