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Notícias
06
jul
2010
(SETOR FLORESTAL)
Embrapa estuda alternativa ao eucalipto
Uma espécie florestal relativamente nova no Brasil pode vir a ser adotada para reflorestamento de áreas desmatadas no país e servir como opção a outras madeiras usadas no plantio, como o eucalipto e o pinus. Trata-se da teca, que é objeto de pesquisas na Embrapa Florestas.
Ivar Wendling, chefe de pesquisas da unidade da Embrapa, disse hoje que a teca, nativa da Ásia, chegou ao país há 15 anos e está crescendo de importância devido às demandas do setor florestal. "De acordo com as estatísticas, existem mais de 50 mil hectares plantados com teca no Brasil, com perspectiva de aumento", e Mato Grosso é o estado que mais planta a espécie, disse.
Wendling explicou que a teca se adapta às áreas de clima seco e de temperatura alta, mas que não há ainda informações suficientes para afirmar que ela poderia ser eficaz no reflorestamento em regiões úmidas, como a Amazônia. "A ciência ainda não tem essa resposta se pode ou não pode [servir]", disse.
Na avaliação do pesquisador, as espécies florestais novas, como a teca, têm de início uma área de preferência mais restrita. Após os melhoramentos genéticos, ela pode crescer e aumentar a produtividade, melhorando inclusive a qualidade da madeira. "É nessa linha que a pesquisa precisa avançar um pouco mais para dar essas respostas". E como se trata de uma espécie nova no Brasil, ela tem potencial que precisa ser explorado, afirmou Wendling.
Para as indústrias madeireiras, a teca é uma opção ao pinus e ao eucalipto. "Ela tem um nicho de mercado bem interessante. A qualidade da madeira pode ser muito boa, dependendo do manejo e da idade em que vai ser cortada. Tem um valor agregado bastante bom". O problema, frisou, é que há pouco material disponível. "Hoje, se a gente quisesse aumentar a área de plantio, não teríamos sementes ou mudas suficientes. Isso seria uma restrição à ampliação".
O custo de plantio não varia muito em relação a outras espécies. Em geral, no primeiro ano, o custo de implantação de uma espécie florestal oscila entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil por hectare. No segundo ano, esse valor diminui para cerca de R$ 200 a R$ 600. Mas, a partir do terceiro ano, quase não há necessidade de manutenção. As informações são da Agência Brasil.
Ivar Wendling, chefe de pesquisas da unidade da Embrapa, disse hoje que a teca, nativa da Ásia, chegou ao país há 15 anos e está crescendo de importância devido às demandas do setor florestal. "De acordo com as estatísticas, existem mais de 50 mil hectares plantados com teca no Brasil, com perspectiva de aumento", e Mato Grosso é o estado que mais planta a espécie, disse.
Wendling explicou que a teca se adapta às áreas de clima seco e de temperatura alta, mas que não há ainda informações suficientes para afirmar que ela poderia ser eficaz no reflorestamento em regiões úmidas, como a Amazônia. "A ciência ainda não tem essa resposta se pode ou não pode [servir]", disse.
Na avaliação do pesquisador, as espécies florestais novas, como a teca, têm de início uma área de preferência mais restrita. Após os melhoramentos genéticos, ela pode crescer e aumentar a produtividade, melhorando inclusive a qualidade da madeira. "É nessa linha que a pesquisa precisa avançar um pouco mais para dar essas respostas". E como se trata de uma espécie nova no Brasil, ela tem potencial que precisa ser explorado, afirmou Wendling.
Para as indústrias madeireiras, a teca é uma opção ao pinus e ao eucalipto. "Ela tem um nicho de mercado bem interessante. A qualidade da madeira pode ser muito boa, dependendo do manejo e da idade em que vai ser cortada. Tem um valor agregado bastante bom". O problema, frisou, é que há pouco material disponível. "Hoje, se a gente quisesse aumentar a área de plantio, não teríamos sementes ou mudas suficientes. Isso seria uma restrição à ampliação".
O custo de plantio não varia muito em relação a outras espécies. Em geral, no primeiro ano, o custo de implantação de uma espécie florestal oscila entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil por hectare. No segundo ano, esse valor diminui para cerca de R$ 200 a R$ 600. Mas, a partir do terceiro ano, quase não há necessidade de manutenção. As informações são da Agência Brasil.
Fonte: Investimentos e Noticias
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