Voltar
Notícias
05
jul
2010
(PAPEL E CELULOSE)
Cadeia produtiva do papel e da comunicação reforça informação sobre florestas plantadas
De Gutenberg à era da informação, dos tipos móveis ao teclado, é chegada a hora do esclarecimento junto à sociedade do conhecimento. A rápida linha do tempo foi traçada por Mário César de Camargo, presidente da Associação Nacional da Indústria Gráfica (Abigraf), ao longo do lançamento da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, na quinta-feira (24), na Fiesp.
Com o slogan "Imprimir é dar Vida", representantes da cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa têm a iniciativa de reforçar a origem de seu principal insumo.
"A indústria gráfica é instrumento de comunicação, da difusão do conhecimento. Nós somos instrumentos do desenvolvimento sustentável. Hoje, existe clara consciência de que o desenvolvimento não deve ser feito a custo da destruição do meio ambiente, pois este é um legado para as gerações futuras", disse Camargo ao tratar da responsabilidade do setor.
Sobre o plantio, o presidente da Abigraf reforçou a necessidade de se esclarecer que a indústria gráfica não é elemento de poluição do planeta, pois o papel provém de florestas plantadas e "somos, assim, contribuintes efetivos na redução da carga de carbono. Temos impacto, mas também um importante crédito ambiental".
Manejo
A retomada da imagem, não a impressa, mas a real, passa pelas florestas cultivadas de forma sustentável, segundo dados setoriais. O manejo permite manter grandes áreas plantadas, retirando significativa quantidade de CO² da atmosfera.
No País, essas florestas absorvem da atmosfera um bilhão de tonelada de carbono/ano, especialmente quando as árvores estão em crescimento, pois boas sequestradoras de carbono, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).
Na raiz do problema há uma miopia cujo foco Camargo deseja ajustar: "O plantio de cana-de-açúcar (insumo do etanol) e da mandioca que chega às nossas mesas não é predador, tampouco as florestas cultivadas para a fabricação do papel”.
No mapa da cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa há cerca de 83 mil empresas que, juntas, empregam 588 mil trabalhadores, com faturamento bruto de R$ 85 bilhões.}
Brasil: líder mundial de papel e celulose
Boa parte do solo brasileiro é favorável à produção de madeira, não só em função do clima, mas especialmente porque é pouco exigente em termos de fertilidade. As florestas plantadas desenham um mosaico no País, convivendo ao lado de matas nativas e recuperando áreas subutilizadas ou degradadas pelo plantio da soja e do milho. Nesse sentido, o papel não compete com os grãos. São 1,9 milhão de hectares de área plantada e 1,7 milhão de hectares de Mata Atlântica protegida
A avaliação é de Sebastião Renato Valverde, professor do departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (MG). Durante o evento, ele reforçou o ambientalismo do papel em um país líder mundial em termos de produção de papel e celulose e com tecnologia invejável.
"As plantações florestais, no Brasil, são mais sustentáveis e competitivas, rendendo aproximadamente 50 metros cúbicos por hectare, quando a média dos competidores mundiais é de 4 ou 5", informou.
O especialista listou outros potenciais do setor:
• Capacidade de geração de empregos. A maior parte da atividade não é mecanizada por se encontrar em áreas de relevo difícil e decadente (com sulcos e erosões), e a operação manual é essencial.
• Impacto ambiental minimizado, pois não há necessidade de desmatamento.
• Melhoria da qualidade do ar. As florestas plantadas sequestram carbono.
• Controle do efeito corrosivo do solo e regularização da vazão dos cursos d'água e dos mananciais.
Campanha palpável
Com exceção dos spots de rádio e as ações em ambiente virtual, como o hotsite, as demais peças da campanha publicitária incluem material palpável (leia-se impresso), tais como selo, anúncios, folhetos, press release e ações diretas, a publicação de uma cartilha.
Também foi sugerida uma mudança de conceito e de assinatura de e-mail, trocando o "pense, antes de imprimir" pelo "evite desperdícios, mas se precisar, imprima este e-mail tranquilo!".
Foi divulgado, também, manifesto de apoio à campanha, assinado por cerca de vinte entidades da cadeia produtiva, com o peso de diversos segmentos: gráfico (embalagem, formulários, etiquetas etc.), celulose e papel, livros, revistas, máquinas e insumos e, ainda, publicidade, propaganda e marketing.
Assinam o documento: Abap, Abiea, Abemd, Abigraf, Abimaq, Abitim, Abpo, Abraform, Abrelivros, Abro, Abtcp, Abtg, Afeigraf, Anatec, Anave, Andipa, Aner, Bracelpa, CBL e Fiesp. Também se apresentou uma Carta de Princípios.
Para saber mais: www.imprimiredarvida.org.br.
Com o slogan "Imprimir é dar Vida", representantes da cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa têm a iniciativa de reforçar a origem de seu principal insumo.
"A indústria gráfica é instrumento de comunicação, da difusão do conhecimento. Nós somos instrumentos do desenvolvimento sustentável. Hoje, existe clara consciência de que o desenvolvimento não deve ser feito a custo da destruição do meio ambiente, pois este é um legado para as gerações futuras", disse Camargo ao tratar da responsabilidade do setor.
Sobre o plantio, o presidente da Abigraf reforçou a necessidade de se esclarecer que a indústria gráfica não é elemento de poluição do planeta, pois o papel provém de florestas plantadas e "somos, assim, contribuintes efetivos na redução da carga de carbono. Temos impacto, mas também um importante crédito ambiental".
Manejo
A retomada da imagem, não a impressa, mas a real, passa pelas florestas cultivadas de forma sustentável, segundo dados setoriais. O manejo permite manter grandes áreas plantadas, retirando significativa quantidade de CO² da atmosfera.
No País, essas florestas absorvem da atmosfera um bilhão de tonelada de carbono/ano, especialmente quando as árvores estão em crescimento, pois boas sequestradoras de carbono, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).
Na raiz do problema há uma miopia cujo foco Camargo deseja ajustar: "O plantio de cana-de-açúcar (insumo do etanol) e da mandioca que chega às nossas mesas não é predador, tampouco as florestas cultivadas para a fabricação do papel”.
No mapa da cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa há cerca de 83 mil empresas que, juntas, empregam 588 mil trabalhadores, com faturamento bruto de R$ 85 bilhões.}
Brasil: líder mundial de papel e celulose
Boa parte do solo brasileiro é favorável à produção de madeira, não só em função do clima, mas especialmente porque é pouco exigente em termos de fertilidade. As florestas plantadas desenham um mosaico no País, convivendo ao lado de matas nativas e recuperando áreas subutilizadas ou degradadas pelo plantio da soja e do milho. Nesse sentido, o papel não compete com os grãos. São 1,9 milhão de hectares de área plantada e 1,7 milhão de hectares de Mata Atlântica protegida
A avaliação é de Sebastião Renato Valverde, professor do departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (MG). Durante o evento, ele reforçou o ambientalismo do papel em um país líder mundial em termos de produção de papel e celulose e com tecnologia invejável.
"As plantações florestais, no Brasil, são mais sustentáveis e competitivas, rendendo aproximadamente 50 metros cúbicos por hectare, quando a média dos competidores mundiais é de 4 ou 5", informou.
O especialista listou outros potenciais do setor:
• Capacidade de geração de empregos. A maior parte da atividade não é mecanizada por se encontrar em áreas de relevo difícil e decadente (com sulcos e erosões), e a operação manual é essencial.
• Impacto ambiental minimizado, pois não há necessidade de desmatamento.
• Melhoria da qualidade do ar. As florestas plantadas sequestram carbono.
• Controle do efeito corrosivo do solo e regularização da vazão dos cursos d'água e dos mananciais.
Campanha palpável
Com exceção dos spots de rádio e as ações em ambiente virtual, como o hotsite, as demais peças da campanha publicitária incluem material palpável (leia-se impresso), tais como selo, anúncios, folhetos, press release e ações diretas, a publicação de uma cartilha.
Também foi sugerida uma mudança de conceito e de assinatura de e-mail, trocando o "pense, antes de imprimir" pelo "evite desperdícios, mas se precisar, imprima este e-mail tranquilo!".
Foi divulgado, também, manifesto de apoio à campanha, assinado por cerca de vinte entidades da cadeia produtiva, com o peso de diversos segmentos: gráfico (embalagem, formulários, etiquetas etc.), celulose e papel, livros, revistas, máquinas e insumos e, ainda, publicidade, propaganda e marketing.
Assinam o documento: Abap, Abiea, Abemd, Abigraf, Abimaq, Abitim, Abpo, Abraform, Abrelivros, Abro, Abtcp, Abtg, Afeigraf, Anatec, Anave, Andipa, Aner, Bracelpa, CBL e Fiesp. Também se apresentou uma Carta de Princípios.
Para saber mais: www.imprimiredarvida.org.br.
Fonte: Solange Sólon Borges - Agência Indusnet Fiesp
Notícias em destaque
As incertezas continuam a influenciar as previsões para a indústria de processamento de madeira em 2026
Após enfrentarem tempestades de incerteza em 2025, alguns vislumbram mais desafios pela frente, enquanto outros se mostram...
(INTERNACIONAL)
Tecnologias de construção em madeira mostram como esse material chegou a um novo nível
Veja como as tecnologias de construção em madeira unem inovação, velocidade de obra e soluções que...
(TECNOLOGIA)
De 2 para 15 anos de vida útil: entenda a “mágica” do vácuo e pressão que injeta Cobre e Arsênio na madeira
De 2 para 15 anos de vida útil: entenda a “mágica” do vácuo e pressão que injeta Cobre e Arsênio na...
(TECNOLOGIA)
A confiança dos construtores sobe ligeiramente, mas termina o ano em território negativo.
A confiança dos construtores subiu ligeiramente no final do ano, mas ainda permanece em território negativo, visto que continuam a...
(INTERNACIONAL)
Da floresta à cidade: como a madeira engenheirada impulsiona a transição ecológica urbana
Nos últimos anos, cresce a expectativa de que as cidades assumam um papel mais ativo na transição ecológica....
(MADEIRA E PRODUTOS)
O que a floresta tem a ensinar à inteligência artificial?
Temos falado muito “sobre” e “com” inteligências artificiais. Mas é fato que em estudos mais aprofundados de...
(GERAL)














