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Notícias
29
jun
2010
(GERAL)
Cacos de madeira viram brinquedos
No final dos anos 1990, quando Pedro tinha dois anos, seus pais, o engenheiro eletrônico Maurício Gilson, hoje com 48 anos, e a professora de história Mari Orba, hoje com 43, resolveram juntar alguns cacos de madeira que tinham em casa e confeccionaram um boneco para ele. Logo depois, nasceu Gabriela, que também ganhou bonecas do mesmo material feitas pelos pais.
Hoje, o casal é dono da Magoo Brinquedos, uma empresa familiar brasileira que confecciona brinquedos interativos feitos de madeira e que já conquistou o mercado internacional, exportando para países como França, Portugal e Inglaterra. No Brasil, os produtos têm a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
“Nossos filhos tiveram uma identificação tão grande com os brinquedos que começamos a oferecer para amigos e familiares”, conta a mãe. “Faziam tanto sucesso que vimos oportunidade de mercado”, completa Maurício, que largou sua carreira no ramo de engenharia para se dedicar integralmente à sua empresa.
A empresa aposta em uma “filosofia ecológica e acima de tudo educacional”. “Nossa matéria prima básica são restos de madeira de grandes serrarias e moveleiros certificados. Quando compramos madeira virgem, buscamos as que têm certificação ambiental e sempre as mais variadas possíveis para não estimular a exploração de monoculturas e garantir a preservação da biodiversidade”, explica Maurício.
Para Mari, o volume de produção, que hoje chega a mais de mil peças mensais não vai mudar a proposta de sustentabilidade da empresa. “É possível sim manter nossa filosofia original. Nossa maior preocupação é com a segurança e o desenvolvimento seguro das crianças que usam nossos produtos e com a preservação ambiental”, defende. “Por isso que nossos principais consultores são nossos filhos”, brinca.
Interatividade, durabilidade e pedagogias que estimulam conceitos como comunidade, cooperação e solidariedade são algumas das propostas adotadas pela empresa.
Para a psicopedagoga Priscila Kovica, o ideal é que os pais tenham sempre em mente que os brinquedos devem servir apenas como acessórios que complementam a relação entre eles e seus filhos e nunca para compensar a ausência da figura paterna ou materna. “Mas se a decisão final for de comprar brinquedos, vale optar por aqueles que levam a criança à reflexão e que possibilitam a participação dos pais na brincadeira”, pondera.
Kovica valoriza a durabilidade dos brinquedos feitos de matéria prima resistente. “A possibilidade de os brinquedos passarem de geração para geração dentro de uma mesma família é muito grande e a vantagem disso é que quando se tornam pais, os usuários têm mais afinidade com os brinquedos e com as brincadeiras e, além disso, sabem exatamente que valores estão passando para seus filhos.”
“Sob o ponto de vista do material usado, a textura e a temperatura da madeira, permitem um contato real com a natureza, o que é muito benéfico para as crianças. Por outro lado, quanto mais possibilidades de interação o brinquedo tiver, a criança tende a se familiarizar com conceitos como ‘montar’, ‘construir’, que são muito úteis para a convivência em comunidade”, explica a pedagoga Kátia Santos. “Em geral, os brinquedos das grandes indústrias são de plástico e mais acabados”, completa.
Hoje, o casal é dono da Magoo Brinquedos, uma empresa familiar brasileira que confecciona brinquedos interativos feitos de madeira e que já conquistou o mercado internacional, exportando para países como França, Portugal e Inglaterra. No Brasil, os produtos têm a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
“Nossos filhos tiveram uma identificação tão grande com os brinquedos que começamos a oferecer para amigos e familiares”, conta a mãe. “Faziam tanto sucesso que vimos oportunidade de mercado”, completa Maurício, que largou sua carreira no ramo de engenharia para se dedicar integralmente à sua empresa.
A empresa aposta em uma “filosofia ecológica e acima de tudo educacional”. “Nossa matéria prima básica são restos de madeira de grandes serrarias e moveleiros certificados. Quando compramos madeira virgem, buscamos as que têm certificação ambiental e sempre as mais variadas possíveis para não estimular a exploração de monoculturas e garantir a preservação da biodiversidade”, explica Maurício.
Para Mari, o volume de produção, que hoje chega a mais de mil peças mensais não vai mudar a proposta de sustentabilidade da empresa. “É possível sim manter nossa filosofia original. Nossa maior preocupação é com a segurança e o desenvolvimento seguro das crianças que usam nossos produtos e com a preservação ambiental”, defende. “Por isso que nossos principais consultores são nossos filhos”, brinca.
Interatividade, durabilidade e pedagogias que estimulam conceitos como comunidade, cooperação e solidariedade são algumas das propostas adotadas pela empresa.
Para a psicopedagoga Priscila Kovica, o ideal é que os pais tenham sempre em mente que os brinquedos devem servir apenas como acessórios que complementam a relação entre eles e seus filhos e nunca para compensar a ausência da figura paterna ou materna. “Mas se a decisão final for de comprar brinquedos, vale optar por aqueles que levam a criança à reflexão e que possibilitam a participação dos pais na brincadeira”, pondera.
Kovica valoriza a durabilidade dos brinquedos feitos de matéria prima resistente. “A possibilidade de os brinquedos passarem de geração para geração dentro de uma mesma família é muito grande e a vantagem disso é que quando se tornam pais, os usuários têm mais afinidade com os brinquedos e com as brincadeiras e, além disso, sabem exatamente que valores estão passando para seus filhos.”
“Sob o ponto de vista do material usado, a textura e a temperatura da madeira, permitem um contato real com a natureza, o que é muito benéfico para as crianças. Por outro lado, quanto mais possibilidades de interação o brinquedo tiver, a criança tende a se familiarizar com conceitos como ‘montar’, ‘construir’, que são muito úteis para a convivência em comunidade”, explica a pedagoga Kátia Santos. “Em geral, os brinquedos das grandes indústrias são de plástico e mais acabados”, completa.
Fonte: Instituto Akatu
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