Voltar
Notícias
28
jun
2010
(MADEIRA E PRODUTOS)
Instituto de pesquisas da Amazônia apresenta estudo sobre seringueiras
O látex é utilizado para produção de luvas cirúrgicas, preservativos, próteses, pneus, balões, máscaras, bonecos, solados, pisos e revestimentos de borracha, entre outros produtos comuns no nosso cotidiano.
Tal matéria prima é tão importante devido às características como, flexibilidade, elasticidade, resistência à corrosão, impermeabilidade, fácil adesão ao aço.
Por conta dessa enorme importância e variedade no uso da borracha, um grupo de estudo formado por alunos de mestrado e pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) vêm desenvolvendo pesquisas que visam à recuperação da produção da borracha natural no Amazonas.
Uma das pesquisadas foi desenvolvida por Peter Wimmer, aluno de Pós Graduação em Ciências de Florestas Tropicais do Inpa. A pesquisa investigou a produção de borracha natural em sistemas agroflorestais de várzea, no município de Itacoatiara (distante à 176 quilômetros de Manaus).
A pesquisa intitulada “Produção de Borracha Natural em Sistemas Agroflorestais de Várzea no Município de Itacoatiara”, foi orientada pelos pesquisadores do Inpa Sônia Alfaia e Newton Falcão. A pesquisa foi financiada pela Secretária de Estado de Produção Rural (Sepror) e os resultados obtidos serão utilizados para orientar o Programa de Recuperação da Cadeia Produtiva da Borracha Natural. O estudo foi realizado em 12 propriedades rurais situadas nas áreas de várzea em Itacoatiara.
O projeto foi realizado em três etapas. A primeira caracterizou os meios de produção das populações ribeirinhas e constatou que os sistemas produtivos são voltados para suprir a necessidade alimentar própria (agricultura familiar), mas também para a comercialização dos produtos.
A segunda etapa foi a caracterização dos sistemas agroflorestais por meio de um levantamento florístico, onde foi constatado que as seringueiras se encontram consorciadas com outras espécies de plantas como açaí, cacau, taperebá, bacabinha e banana. Ao todo, foram identificadas 54 espécies utilizadas para consumo e/ou comércio dentro destes sistemas.
A terceira etapa foi a avaliação da produção de borracha, que foi feita por meio da determinação do número de seringueiras produtivas, seu arranjo espacial, formas de extração e beneficiamento do látex utilizados pelos produtores, além da produtividade de látex por planta e intensidade de exploração das seringueiras.
Qualidade e produtividade da borracha
Apesar de o estudo constatar que técnicas de exploração dos produtores são adequadas para a região, a qualidade do produto final é baixa. Problemas como alto teor de umidade e impurezas interferem na qualidade final da borracha.
“Atualmente, toda a borracha que está sendo produzido no estado é para fabricação de pneus, no entanto, se a qualidade da borracha fosse melhorada, poderia ter uma finalidade mais nobre”, avalia Wimmer.
Para calcular a produtividade da borracha produzida na região, o pesquisador selecionou quatro árvores em cada seringal, classificadas de acordo com a classe de circunferência do tronco da árvore. Os maiores valores de produção foram de 11,8 e 15,8 gramas de borracha seca por sangria, para cada classe de circunferência, sendo estes resultados considerados modestos. No entanto, algumas árvores chegaram a produzir 31,3 gramas de borracha seca por sangria evidenciando alto potencial genético destes indivíduos.
Conforme Wimmer, o estudo propõe que estas árvores de produção elevada sejam selecionadas e se faça a reprodução dessas árvores, visando constituir seringais de alta produtividade com material genético adaptado as condições da região.
Tal matéria prima é tão importante devido às características como, flexibilidade, elasticidade, resistência à corrosão, impermeabilidade, fácil adesão ao aço.
Por conta dessa enorme importância e variedade no uso da borracha, um grupo de estudo formado por alunos de mestrado e pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) vêm desenvolvendo pesquisas que visam à recuperação da produção da borracha natural no Amazonas.
Uma das pesquisadas foi desenvolvida por Peter Wimmer, aluno de Pós Graduação em Ciências de Florestas Tropicais do Inpa. A pesquisa investigou a produção de borracha natural em sistemas agroflorestais de várzea, no município de Itacoatiara (distante à 176 quilômetros de Manaus).
A pesquisa intitulada “Produção de Borracha Natural em Sistemas Agroflorestais de Várzea no Município de Itacoatiara”, foi orientada pelos pesquisadores do Inpa Sônia Alfaia e Newton Falcão. A pesquisa foi financiada pela Secretária de Estado de Produção Rural (Sepror) e os resultados obtidos serão utilizados para orientar o Programa de Recuperação da Cadeia Produtiva da Borracha Natural. O estudo foi realizado em 12 propriedades rurais situadas nas áreas de várzea em Itacoatiara.
O projeto foi realizado em três etapas. A primeira caracterizou os meios de produção das populações ribeirinhas e constatou que os sistemas produtivos são voltados para suprir a necessidade alimentar própria (agricultura familiar), mas também para a comercialização dos produtos.
A segunda etapa foi a caracterização dos sistemas agroflorestais por meio de um levantamento florístico, onde foi constatado que as seringueiras se encontram consorciadas com outras espécies de plantas como açaí, cacau, taperebá, bacabinha e banana. Ao todo, foram identificadas 54 espécies utilizadas para consumo e/ou comércio dentro destes sistemas.
A terceira etapa foi a avaliação da produção de borracha, que foi feita por meio da determinação do número de seringueiras produtivas, seu arranjo espacial, formas de extração e beneficiamento do látex utilizados pelos produtores, além da produtividade de látex por planta e intensidade de exploração das seringueiras.
Qualidade e produtividade da borracha
Apesar de o estudo constatar que técnicas de exploração dos produtores são adequadas para a região, a qualidade do produto final é baixa. Problemas como alto teor de umidade e impurezas interferem na qualidade final da borracha.
“Atualmente, toda a borracha que está sendo produzido no estado é para fabricação de pneus, no entanto, se a qualidade da borracha fosse melhorada, poderia ter uma finalidade mais nobre”, avalia Wimmer.
Para calcular a produtividade da borracha produzida na região, o pesquisador selecionou quatro árvores em cada seringal, classificadas de acordo com a classe de circunferência do tronco da árvore. Os maiores valores de produção foram de 11,8 e 15,8 gramas de borracha seca por sangria, para cada classe de circunferência, sendo estes resultados considerados modestos. No entanto, algumas árvores chegaram a produzir 31,3 gramas de borracha seca por sangria evidenciando alto potencial genético destes indivíduos.
Conforme Wimmer, o estudo propõe que estas árvores de produção elevada sejam selecionadas e se faça a reprodução dessas árvores, visando constituir seringais de alta produtividade com material genético adaptado as condições da região.
Fonte: D24am
Notícias em destaque
As incertezas continuam a influenciar as previsões para a indústria de processamento de madeira em 2026
Após enfrentarem tempestades de incerteza em 2025, alguns vislumbram mais desafios pela frente, enquanto outros se mostram...
(INTERNACIONAL)
Tecnologias de construção em madeira mostram como esse material chegou a um novo nível
Veja como as tecnologias de construção em madeira unem inovação, velocidade de obra e soluções que...
(TECNOLOGIA)
De 2 para 15 anos de vida útil: entenda a “mágica” do vácuo e pressão que injeta Cobre e Arsênio na madeira
De 2 para 15 anos de vida útil: entenda a “mágica” do vácuo e pressão que injeta Cobre e Arsênio na...
(TECNOLOGIA)
A confiança dos construtores sobe ligeiramente, mas termina o ano em território negativo.
A confiança dos construtores subiu ligeiramente no final do ano, mas ainda permanece em território negativo, visto que continuam a...
(INTERNACIONAL)
Da floresta à cidade: como a madeira engenheirada impulsiona a transição ecológica urbana
Nos últimos anos, cresce a expectativa de que as cidades assumam um papel mais ativo na transição ecológica....
(MADEIRA E PRODUTOS)
O que a floresta tem a ensinar à inteligência artificial?
Temos falado muito “sobre” e “com” inteligências artificiais. Mas é fato que em estudos mais aprofundados de...
(GERAL)














