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Notícias
27
jun
2010
(PAPEL E CELULOSE)
Produção de Tissue no país receberá US$ 1 bilhão até 2015
Único tipo de papel cujo consumo cresceu no mercado brasileiro durante o período de crise econômica, o tissue, utilizado para fins sanitários, vai receber investimento bilionário nos próximos anos. Até 2015, conforme levantamento da Pöyry, uma das principais consultorias do mundo na área de celulose e papel com sede na Finlândia, empresas que atuam nesse segmento têm planos de instalar mais seis máquinas para produção de tissue no país, em aportes que, juntos, poderão alcançar US$ 1 bilhão.
No ano passado, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), o volume de tissue fabricado no país mostrou expansão superior a 18 mil toneladas, ou pouco mais de 2%, enquanto a produção total das papeleiras recuou perto de 0,4%. "Também nos Estados Unidos, o tissue foi o único tipo de papel que mostrou crescimento durante a crise", afirma o vice-presidente da Pöyry, Carlos Alberto Farinha e Silva.
Com a perspectiva de continuidade do crescimento da economia brasileira e melhoria da renda, e consequente expansão do consumo de papel higiênico folha dupla, lenços umedecidos e fraldas descartáveis, as fabricantes de tissue estão encorajadas a ampliar a produção no país e se preparam para nova rodada de investimentos. "Não foi apenas o uso doméstico que cresceu. Também o chamado consumo fora de casa, em hotéis e hospitais por exemplo, tem mostrado expansão", diz.
Em termos de produção, o incremento na capacidade nacional até 2015 deve chegar a 200 mil toneladas anuais , caso os projetos em estudo se concretizem. Atualmente, uma máquina de tecnologia avançada pode produzir 30 mil toneladas por ano e custa, em média, US$ 150 milhões. Além da projeção de cenário macroeconômico positivo, o indicador de consumo de papel para fins sanitários por habitante no país mostra que ainda há muito espaço para crescimento. Em 2009, o índice ainda estava em 4,5 quilos por habitante - há 10 anos, era de 3,3 quilos. Nos Estados Unidos, o consumo per capita chega a 40 quilos por ano.Empresas como Santher, Kimberly-Clark e Melhoramentos, que foi comprada pela chilena CMPC no ano passado, disputam aqui um mercado altamente competitivo, que exige cada vez mais qualidade e custo reduzido.
No ano passado, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), o volume de tissue fabricado no país mostrou expansão superior a 18 mil toneladas, ou pouco mais de 2%, enquanto a produção total das papeleiras recuou perto de 0,4%. "Também nos Estados Unidos, o tissue foi o único tipo de papel que mostrou crescimento durante a crise", afirma o vice-presidente da Pöyry, Carlos Alberto Farinha e Silva.
Com a perspectiva de continuidade do crescimento da economia brasileira e melhoria da renda, e consequente expansão do consumo de papel higiênico folha dupla, lenços umedecidos e fraldas descartáveis, as fabricantes de tissue estão encorajadas a ampliar a produção no país e se preparam para nova rodada de investimentos. "Não foi apenas o uso doméstico que cresceu. Também o chamado consumo fora de casa, em hotéis e hospitais por exemplo, tem mostrado expansão", diz.
Em termos de produção, o incremento na capacidade nacional até 2015 deve chegar a 200 mil toneladas anuais , caso os projetos em estudo se concretizem. Atualmente, uma máquina de tecnologia avançada pode produzir 30 mil toneladas por ano e custa, em média, US$ 150 milhões. Além da projeção de cenário macroeconômico positivo, o indicador de consumo de papel para fins sanitários por habitante no país mostra que ainda há muito espaço para crescimento. Em 2009, o índice ainda estava em 4,5 quilos por habitante - há 10 anos, era de 3,3 quilos. Nos Estados Unidos, o consumo per capita chega a 40 quilos por ano.Empresas como Santher, Kimberly-Clark e Melhoramentos, que foi comprada pela chilena CMPC no ano passado, disputam aqui um mercado altamente competitivo, que exige cada vez mais qualidade e custo reduzido.
Fonte: Valor Online/SBS
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