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Notícias
23
jun
2010
(MANEJO)
Plano anual de manejo familiar fortalece extrativismo
Serviço Florestal apresentou resultados da política em evento paralelo à VII Feira Nacional da Agricultura Familiar em Brasília.
O extrativismo vegetal ganhou impulso com o Plano Anual de Manejo Comunitário e Familiar, que sistematizou um conjunto de ações para fortalecer o manejo da floresta por comunidades. Os benefícios e resultados já alcançados com o Plano foram apresentados pelo Serviço Florestal Brasileiro no Seminário Extrativismo Sustentável 2010, que ocorreu em paralelo à VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária.
"A atividade extrativista tem mudado muito nos últimos anos. Por um lado os extrativistas estão mais organizados, suas lutas tiveram muitos resultados. Estão hoje realmente praticando o manejo de várias espécies. O governo federal reconheceu isso, criando uma política de preços para alguns produtos da sociobiodiversidade e com o Programa Federal de Manejo Florestal Comunitário e Familiar", diz a gerente de Florestas Comunitárias do Serviço Florestal, Márcia Muchagata.
O Plano apóia comunidades na Amazônia que trabalham com os principais produtos da sociobiodiversidade. Os comunitários da Floresta Nacional Humaitá, no Amazonas, por exemplo, vendem açaí e vão contar com diagnóstico e arranjo produtivo da cadeia para melhorar a comercialização. O açaí é o produto do extrativismo que teve o maior valor de produção em 2008 segundo o IBGE, no valor de R$ 133 milhões.
No Maranhão, estado que concentra 94% da produção de babaçu, o Serviço Florestal vai ajudar as comunidades do Médio Mearin no fortalecimento da cadeia produtiva. Em relação à castanha, o apoio vai para as comunidades quilombolas que vivem no Alto Trombetas, em Oriximiná, no Pará. O município é um dos 10 maiores produtores da castanha.
Além de desenvolver atividades que auxiliam diretamente a comunidade na comercialização desses produtos, o Plano estabelece ações em outras esferas que têm relação com o extrativismo. Há cursos para líderes comunitários sobre gestão financeira e administrativa dos empreendimentos, capacitação em boas práticas e regularização ambiental, por exemplo.
O Plano Anual de Manejo Comunitário e Familiar é elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Serviço Florestal, e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, com participação da sociedade civil organizada, em um grupo de trabalho formado por 11 instituições representativas do setor.
O extrativismo vegetal ganhou impulso com o Plano Anual de Manejo Comunitário e Familiar, que sistematizou um conjunto de ações para fortalecer o manejo da floresta por comunidades. Os benefícios e resultados já alcançados com o Plano foram apresentados pelo Serviço Florestal Brasileiro no Seminário Extrativismo Sustentável 2010, que ocorreu em paralelo à VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária.
"A atividade extrativista tem mudado muito nos últimos anos. Por um lado os extrativistas estão mais organizados, suas lutas tiveram muitos resultados. Estão hoje realmente praticando o manejo de várias espécies. O governo federal reconheceu isso, criando uma política de preços para alguns produtos da sociobiodiversidade e com o Programa Federal de Manejo Florestal Comunitário e Familiar", diz a gerente de Florestas Comunitárias do Serviço Florestal, Márcia Muchagata.
O Plano apóia comunidades na Amazônia que trabalham com os principais produtos da sociobiodiversidade. Os comunitários da Floresta Nacional Humaitá, no Amazonas, por exemplo, vendem açaí e vão contar com diagnóstico e arranjo produtivo da cadeia para melhorar a comercialização. O açaí é o produto do extrativismo que teve o maior valor de produção em 2008 segundo o IBGE, no valor de R$ 133 milhões.
No Maranhão, estado que concentra 94% da produção de babaçu, o Serviço Florestal vai ajudar as comunidades do Médio Mearin no fortalecimento da cadeia produtiva. Em relação à castanha, o apoio vai para as comunidades quilombolas que vivem no Alto Trombetas, em Oriximiná, no Pará. O município é um dos 10 maiores produtores da castanha.
Além de desenvolver atividades que auxiliam diretamente a comunidade na comercialização desses produtos, o Plano estabelece ações em outras esferas que têm relação com o extrativismo. Há cursos para líderes comunitários sobre gestão financeira e administrativa dos empreendimentos, capacitação em boas práticas e regularização ambiental, por exemplo.
O Plano Anual de Manejo Comunitário e Familiar é elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Serviço Florestal, e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, com participação da sociedade civil organizada, em um grupo de trabalho formado por 11 instituições representativas do setor.
Fonte: SFB - Serviço Florestal Brasileiro
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