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Notícias
21
jun
2010
(BIOENERGIA)
Brechas nas legislações propostas nos EUA podem prejudicar florestas
Um relatório da ONG norte-americana Environmental Working Group (EWG) critica a possibilidade, incluída nas políticas atuais e propostas no país, das empresas que usam biomassa como fonte de energia não contabilizarem as emissões provenientes dela.
Segundo o relatório, esta brecha pode anular 80% das reduções de dióxido de carbono pretendidas pela legislação e ainda fornecer subsídios provenientes dos contribuintes para o corte de milhões de hectares de árvores.
Na realidade, a ONG responsabiliza uma prática comum em muitas partes do mundo na contabilização das emissões de carbono onde se presume que a queima de árvores e outros tipo de biomassa como combustível não produz emissões líquidas de carbono.
“Esta falsa premissa foi identificada em 2009 (Searchinger, T., et al. 2009. Fixing a critical climate accounting error. Science 326: 527 - 5 28.), porém continua profundamente incorporada tanto nos projetos de lei de mudanças climáticas pendentes no Congresso como nos padrões do portfólio de renováveis sendo promulgados por agências estaduais e federais”, explicam os autores.
A EWG calcula que a atual meta norte-americana de gerar 25% da eletricidade de fontes renováveis até 2025 exigiria o desmatamento de entre 7 milhões e 12 milhões de hectares de florestas.
“Quantidades suficientes de outros combustíveis de biomassa simplesmente não existem de maneira utilizável”, afirma o relatório completando que em 2030, com o aumento da dependência das usinas em relação à biomassa, a devastação pode ultrapassar cerca de 20 milhões de hectares.
A EWG sugere algumas medidas para evitar que isto aconteça como rever as práticas de contabilização do carbono, exigir que as usinas à biomassa comprem permissões de emissão, eliminação dos incentivos federais que subsidiam o corte de florestas para combustível permitindo que apenas usinas de alta eficiência e pequeno porte sejam chamadas de “renováveis” e uma revisão nacional dos planos para energia de biomassa.
Segundo o relatório, esta brecha pode anular 80% das reduções de dióxido de carbono pretendidas pela legislação e ainda fornecer subsídios provenientes dos contribuintes para o corte de milhões de hectares de árvores.
Na realidade, a ONG responsabiliza uma prática comum em muitas partes do mundo na contabilização das emissões de carbono onde se presume que a queima de árvores e outros tipo de biomassa como combustível não produz emissões líquidas de carbono.
“Esta falsa premissa foi identificada em 2009 (Searchinger, T., et al. 2009. Fixing a critical climate accounting error. Science 326: 527 - 5 28.), porém continua profundamente incorporada tanto nos projetos de lei de mudanças climáticas pendentes no Congresso como nos padrões do portfólio de renováveis sendo promulgados por agências estaduais e federais”, explicam os autores.
A EWG calcula que a atual meta norte-americana de gerar 25% da eletricidade de fontes renováveis até 2025 exigiria o desmatamento de entre 7 milhões e 12 milhões de hectares de florestas.
“Quantidades suficientes de outros combustíveis de biomassa simplesmente não existem de maneira utilizável”, afirma o relatório completando que em 2030, com o aumento da dependência das usinas em relação à biomassa, a devastação pode ultrapassar cerca de 20 milhões de hectares.
A EWG sugere algumas medidas para evitar que isto aconteça como rever as práticas de contabilização do carbono, exigir que as usinas à biomassa comprem permissões de emissão, eliminação dos incentivos federais que subsidiam o corte de florestas para combustível permitindo que apenas usinas de alta eficiência e pequeno porte sejam chamadas de “renováveis” e uma revisão nacional dos planos para energia de biomassa.
Fonte: Carbono Brasil
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