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Notícias
04
jun
2010
(IBAMA)
Operação estrada dourada fecha e multa em R$ 17,6 milhões plano de manejo falso no Pará
Agentes federais do Ibama na Operação Estrada Dourada embargaram nesta terça-feira (01/06) um Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) de fachada a cerca de 70 km de Anapu, no centro-oeste do Pará.
Com autorização para extrair mais de 62,5 mil m3 de madeira, o empreendimento poderia acobertar o desmatamento criminoso de cerca de 2 mil hectares de florestas. “O plano de manejo servia unicamente para esquentar a madeira irregular de outras empresas. Ele nunca explorou uma única árvore”, explica o coordenador da operação, Francisco Neves, da Divisão de Fiscalização do Ibama em Belém.
Os envolvidos na fraude - proprietária, representantes legais, operacionais e técnicos, assim como o engenheiro florestal que assina o projeto - foram multados. Os valores somam cerca de R$ 17,6 milhões. Um trator, avaliado em R$ 150 mil, também foi apreendido no local. Desde segunda (24/05), a Operação Estrada Dourada percorre planos de manejo na região de Anapu para reprimir o desmatamento ilegal e o comércio de créditos florestais virtuais no estado do Pará.
No lugar da exploração, floresta em pé Engenheiros florestais da Divisão Técnica do Ibama e agentes da Divisão de Fiscalização, todos da Superintendência do órgão no Pará, com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental da capital, vistoriaram o plano de manejo na quinta (27/05) e na segunda (31/05). No local, uma propriedade com 2,9 mil hectares, havia apenas 2,8 km de estradas, alguns barracões recém-construídos e a floresta nativa ainda intacta.
Apesar das árvores em pé, os responsáveis pelo PMFS emitiram Guias Florestais (GFs) de venda de mais de 26 mil m3 de madeira, por meio do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), para 18 diferentes serrarias e madeireiras paraenses. Seria como se um comboio de 650 caminhões tivesse saído do PMFS cheio de toras para abastecer Belém.
“Tudo é uma grande enganação, nem o inventário florestal foi realizado de fato”, diz o chefe da Divisão Técnica do Ibama, Dennys Pereira. “Quando uma empresa utiliza um PMFS para acobertar madeira de desmatamento ou de outra fonte ilegal, provoca um dano duplo ao meio ambiente, porque está ajudando a destruir a única alternativa que existe para se produzir madeira sustentável na Amazônia”, lamenta ele.
As 18 empresas que negociaram com o plano de manejo falso também serão investigadas. Entre outras sanções, elas terão de estornar os créditos virtuais adquiridos e poderão ter seus acessos ao Sisflora bloqueados.
Com autorização para extrair mais de 62,5 mil m3 de madeira, o empreendimento poderia acobertar o desmatamento criminoso de cerca de 2 mil hectares de florestas. “O plano de manejo servia unicamente para esquentar a madeira irregular de outras empresas. Ele nunca explorou uma única árvore”, explica o coordenador da operação, Francisco Neves, da Divisão de Fiscalização do Ibama em Belém.
Os envolvidos na fraude - proprietária, representantes legais, operacionais e técnicos, assim como o engenheiro florestal que assina o projeto - foram multados. Os valores somam cerca de R$ 17,6 milhões. Um trator, avaliado em R$ 150 mil, também foi apreendido no local. Desde segunda (24/05), a Operação Estrada Dourada percorre planos de manejo na região de Anapu para reprimir o desmatamento ilegal e o comércio de créditos florestais virtuais no estado do Pará.
No lugar da exploração, floresta em pé Engenheiros florestais da Divisão Técnica do Ibama e agentes da Divisão de Fiscalização, todos da Superintendência do órgão no Pará, com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental da capital, vistoriaram o plano de manejo na quinta (27/05) e na segunda (31/05). No local, uma propriedade com 2,9 mil hectares, havia apenas 2,8 km de estradas, alguns barracões recém-construídos e a floresta nativa ainda intacta.
Apesar das árvores em pé, os responsáveis pelo PMFS emitiram Guias Florestais (GFs) de venda de mais de 26 mil m3 de madeira, por meio do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), para 18 diferentes serrarias e madeireiras paraenses. Seria como se um comboio de 650 caminhões tivesse saído do PMFS cheio de toras para abastecer Belém.
“Tudo é uma grande enganação, nem o inventário florestal foi realizado de fato”, diz o chefe da Divisão Técnica do Ibama, Dennys Pereira. “Quando uma empresa utiliza um PMFS para acobertar madeira de desmatamento ou de outra fonte ilegal, provoca um dano duplo ao meio ambiente, porque está ajudando a destruir a única alternativa que existe para se produzir madeira sustentável na Amazônia”, lamenta ele.
As 18 empresas que negociaram com o plano de manejo falso também serão investigadas. Entre outras sanções, elas terão de estornar os créditos virtuais adquiridos e poderão ter seus acessos ao Sisflora bloqueados.
Fonte: Ibama - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
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