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Notícias

03
jun
2010
(MÓVEIS)
Indústria moveleira carece de mão-de-obra qualificada
Segundo a Associação dos Moveleiros e Madeireiros do Oeste (Amoesc), há carência de operadores de máquinas, costureiras, pintores e até de pessoas preparadas para a gestão e supervisão da produção.

A Amoesc e o Sindicato das Indústrias Madeireiras, Moveleiras e Similares (Simovale) ressaltam a parceria com o Senai na Escola Moveleira, sediada em Chapecó, que capacita para o setor. Atualmente, está em andamento um curso de alto nível para formação de prototipista de móveis com 25 alunos que sairão habilitados a desenvolver peças de mobiliário para a indústria moveleira. Porém, a maioria desses alunos prefere continuar residindo em Chapecó.

Das 285 empresas do segmento moveleiro do Oeste, 70% são micro e pequenas indústrias que sofrem com a falta de pessoal qualificado. O proprietário da Indústria Henn, de Mondai, Bruno Henn, declarou recentemente que tem cerca de 50 vagas abertas para serem ocupadas imediatamente para dar conta dos pedidos na indústria.

E esse não é um problema localizado no oeste. Em outros pólos moveleiros de Santa Catarina, a entidade representativa aponta para uma queda na produtividade do setor em decorrência da escassez de operadores de máquinas.

Para o presidente da Amoesc e do Simovale, empresários Osni Carlos Verona, “a solução vem sendo a capacitação interna de empregados que, na maioria das vezes é contratado sem conhecer a atividade e passa a ser treinado e acompanhado por um empregado com mais experiência, exigindo investimento e tempo das indústrias”.

Fonte: MB Comunicação/Portal Moveleiro

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