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Notícias
22
mai
2010
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Pará quer diversificar pauta de exportação
Os mercados da fruticultura, agronegócio, pescado e cosméticos podem configurar como novos indicadores da pauta de exportação paraense, que ainda é baseada na cadeia da mineração. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), criou há três anos a Diretoria de Apoio ao Comércio Exterior, com a missão de ensinar o caminho do mercado externo ao empresariado. As aulas são ministradas através da "caravana do comércio exterior", que na manhã desta quarta-feira (19) visitou o município de Marabá e reuniu cerca de 30 empresários dos mais diversos segmentos econômicos da região de Carajás.
As palestras técnicas da caravana repassam informações sobre legislação, linhas de crédito, além de mecanismos que facilitam o acesso às informações disponibilizadas pelo governo federal. Segundo Marcelo Pantoja, coordenador de Planejamento e Inteligência Comercial da Sedect, o empresariado paraense tem potencial suficiente para disputar este mercado, porém faltava informação. "Por isso, criamos a caravana, que é um mecanismo novo, de fácil entendimento e que vai ajudar a abrir o mercado externo para novos empreendedores", destacou.
A ideia do governo é induzir o empresariado à prática da exportação, porém com qualidade e atenção especial às exigências dos acordos comerciais. As experiências de campo vêm das missões comerciais realizadas pelo Governo do Estado na China e na Venezuela e mais recentemente com a Bélgica, que enviou uma missão ao Pará em busca de produtos passíveis de importação para aquele país europeu.
Também existem as vantagens do Mercosul e a criação de um banco de dados setorial, o qual irá informar sobre tendência de mercado e demanda pelo mundo afora. "O banco de dados setorial será mais uma ferramenta que o governo vai disponibilizar aos empresários na busca desse novo caminho para pauta de exportação", explicou Raphaela Aires Bastos, gerente de legislação de comércio exterior da Sedect.
Caminhos - Por meio da Sedect, o Governo do Estado já realizou três ações: em 2008, com o Ministério da Indústria e Comércio, que debateu sobre o aprendizado da exportação; em 2009, com o curso sobre exportação para micro e pequenos empresários; e em 2010 com a caravana do comércio exterior, que já visitou as cidades de Castanhal, na região do Guamá, e Marabá, em Carajás. A próxima parada será no município de Paragominas, região do polo de grãos do Estado.
A caravana reúne representantes técnicos do Banco do Brasil, Correios, Sebrae, Federação da Indústria do Estado do Pará (Fiepa) e Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa). Para André Messias, gerente da área de negócios internacional do BB no Pará, Amapá e Maranhão, a caravana merece destaque por ser uma ferramenta importante no processo que busca o equilíbrio da balança comercial brasileira, hoje, com índices maiores nas linhas de importação do que exportação, causando desaceleração na economia.
Segundo o executivo do BB, o mercado da exportação não é difícil. André Messias garante que, com um capital inicial de R$ 5 mil, é possível organizar um bom negócio e mandar para fora do país, "mas para isso tem que haver informação", alerta. O próprio BB tem linhas de crédito especiais com taxas de até 2% ao ano para quem já mandou pelo menos duas cargas para estrangeiro. "Além disso, há isenção de impostos, PIS, Cofins, entre outros", explica.
Outro meio viável para exportação é ofertado pelo Correios com o produto "Exporta Fácil". Segundo Neusa Maria Sousa, assistente de comércio exterior da estatal, produtos fracionados com até 30 quilos podem ser enviados pelo serviço sem qualquer burocracia. "Nós ajudamos, inclusive, com a documentação oficial e com a vantagem de que os Correios têm agência no Brasil inteiro e pode ser acessado com maior facilidade pelo exportador", disse.
Para a assistente, a iniciativa do Governo do Estado é louvável porque vai ajudar na mudança da pauta de exportação. "É muito importante frisar este momento em que se busca a diversificação da pauta. Temos muitos empreendedores com produtos prontos, com qualidade para o mercado externo, mas que não saía daqui por falta de informação. Então, o governo está certíssimo em promover este conhecimento", destacou Neusa Sousa, que visitou uma artesã em Marabá e aprovou o trabalho da empreendedora. "O produto dela é de exportação", garante.
A artesã Maria Inês Marangoanha, utiliza as sobras da madeira da movelaria da família, no bairro Belo Horizonte, em Marabá. Ela conta que perdeu vendas importantes para o Chile porque não conhecia nada sobre o mercado de exportação. "Eu pensei na dificuldade, mas agora estou vendo que perdi tempo e dinheiro. Eu já deveria estar exportando minhas peças há mais tempo", disse a artesã, que participou na manhã desta quarta-feira da caravana do comércio exterior, em Marabá.
As palestras técnicas da caravana repassam informações sobre legislação, linhas de crédito, além de mecanismos que facilitam o acesso às informações disponibilizadas pelo governo federal. Segundo Marcelo Pantoja, coordenador de Planejamento e Inteligência Comercial da Sedect, o empresariado paraense tem potencial suficiente para disputar este mercado, porém faltava informação. "Por isso, criamos a caravana, que é um mecanismo novo, de fácil entendimento e que vai ajudar a abrir o mercado externo para novos empreendedores", destacou.
A ideia do governo é induzir o empresariado à prática da exportação, porém com qualidade e atenção especial às exigências dos acordos comerciais. As experiências de campo vêm das missões comerciais realizadas pelo Governo do Estado na China e na Venezuela e mais recentemente com a Bélgica, que enviou uma missão ao Pará em busca de produtos passíveis de importação para aquele país europeu.
Também existem as vantagens do Mercosul e a criação de um banco de dados setorial, o qual irá informar sobre tendência de mercado e demanda pelo mundo afora. "O banco de dados setorial será mais uma ferramenta que o governo vai disponibilizar aos empresários na busca desse novo caminho para pauta de exportação", explicou Raphaela Aires Bastos, gerente de legislação de comércio exterior da Sedect.
Caminhos - Por meio da Sedect, o Governo do Estado já realizou três ações: em 2008, com o Ministério da Indústria e Comércio, que debateu sobre o aprendizado da exportação; em 2009, com o curso sobre exportação para micro e pequenos empresários; e em 2010 com a caravana do comércio exterior, que já visitou as cidades de Castanhal, na região do Guamá, e Marabá, em Carajás. A próxima parada será no município de Paragominas, região do polo de grãos do Estado.
A caravana reúne representantes técnicos do Banco do Brasil, Correios, Sebrae, Federação da Indústria do Estado do Pará (Fiepa) e Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa). Para André Messias, gerente da área de negócios internacional do BB no Pará, Amapá e Maranhão, a caravana merece destaque por ser uma ferramenta importante no processo que busca o equilíbrio da balança comercial brasileira, hoje, com índices maiores nas linhas de importação do que exportação, causando desaceleração na economia.
Segundo o executivo do BB, o mercado da exportação não é difícil. André Messias garante que, com um capital inicial de R$ 5 mil, é possível organizar um bom negócio e mandar para fora do país, "mas para isso tem que haver informação", alerta. O próprio BB tem linhas de crédito especiais com taxas de até 2% ao ano para quem já mandou pelo menos duas cargas para estrangeiro. "Além disso, há isenção de impostos, PIS, Cofins, entre outros", explica.
Outro meio viável para exportação é ofertado pelo Correios com o produto "Exporta Fácil". Segundo Neusa Maria Sousa, assistente de comércio exterior da estatal, produtos fracionados com até 30 quilos podem ser enviados pelo serviço sem qualquer burocracia. "Nós ajudamos, inclusive, com a documentação oficial e com a vantagem de que os Correios têm agência no Brasil inteiro e pode ser acessado com maior facilidade pelo exportador", disse.
Para a assistente, a iniciativa do Governo do Estado é louvável porque vai ajudar na mudança da pauta de exportação. "É muito importante frisar este momento em que se busca a diversificação da pauta. Temos muitos empreendedores com produtos prontos, com qualidade para o mercado externo, mas que não saía daqui por falta de informação. Então, o governo está certíssimo em promover este conhecimento", destacou Neusa Sousa, que visitou uma artesã em Marabá e aprovou o trabalho da empreendedora. "O produto dela é de exportação", garante.
A artesã Maria Inês Marangoanha, utiliza as sobras da madeira da movelaria da família, no bairro Belo Horizonte, em Marabá. Ela conta que perdeu vendas importantes para o Chile porque não conhecia nada sobre o mercado de exportação. "Eu pensei na dificuldade, mas agora estou vendo que perdi tempo e dinheiro. Eu já deveria estar exportando minhas peças há mais tempo", disse a artesã, que participou na manhã desta quarta-feira da caravana do comércio exterior, em Marabá.
Fonte: Agência Pará
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