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Notícias
19
mai
2010
(GERAL)
Mineradoras, siderúrgicas e fabricantes de papel e celulose vão gastar US$ 122 bilhões entre 2010 e 2013 para ampliar a produção
Os setores exportadores estão desengavetando seus projetos bilionários de investimento. Mineradoras, siderúrgicas e fabricantes de papel e celulose vão gastar US$ 122 bilhões entre 2010 e 2013 para ampliar a produção, revela estudo inédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O valor está 50% acima dos US$ 81 bilhões que, em agosto de 2009, essas empresas previam investir entre 2009 e 2012. A crise global levou setores que exportam a maior parte da produção a adiar e até cancelar projetos de investimentos, que somavam o recorde de US$ 145 bilhões em agosto de 2008.
O Brasil se recuperou rápido da turbulência. No terceiro trimestre de 2009, empresas focadas no mercado interno voltavam a investir, mas as perspectivas eram negativas fora do País. Ainda persistem dúvidas, principalmente na Europa, mas o inicio da recuperação, puxada pelos países emergentes, garantiu fôlego novo aos exportadores.
"Na crise, exportadores reduziram a produção e chegaram a investir menos que o necessário para manter a fábrica funcionando bem. A ordem era fazer caixa para não depender de crédito", diz o chefe do departamento econômico do BNDES, Fernando Puga. "Em meados de 2009, retomaram a produção. Este ano, todos os investimentos estão voltando com força."
Preços em alta
O apetite da China sustenta os preços das commodities exportadas pelo Brasil. Os preços do minério de ferro foram reajustados em 100% - algo impensável poucos meses atrás. A tonelada de celulose chegou a US$ 770 em abril, bem acima dos US$ 540 de agosto de 2009, embora abaixo dos US$ 840 de antes da crise.
A Vale anunciou que vai investir US$ 12,9 bilhões este ano, o maior valor entre as mineradoras internacionais. A empresa tinha sido duramente atingida pela crise: reduziu os investimentos previstos para 2009 de US$ 14,2 bilhões para US$ 9 bilhões.
Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), os investimentos totais do setor, entre 2010 e 2014, chegarão a US$ 54 bilhões. No auge da crise, a previsão era de US$ 47 bilhões. "Antes acreditávamos que só retomaríamos o patamar pré-crise em 2012. Agora vai ocorrer em 2011", disse o presidente do Ibram, Paulo Camilo.
O estudo do BNDES aponta que as perspectivas de investimento duplicaram no setor siderúrgico e triplicaram nas fábricas de papel e celulose desde a crise. As siderúrgicas vão aumentar a produção das atuais 42 milhões de toneladas para 77 milhões de toneladas até 2016, conforme o Instituto Aço Brasil.
O valor está 50% acima dos US$ 81 bilhões que, em agosto de 2009, essas empresas previam investir entre 2009 e 2012. A crise global levou setores que exportam a maior parte da produção a adiar e até cancelar projetos de investimentos, que somavam o recorde de US$ 145 bilhões em agosto de 2008.
O Brasil se recuperou rápido da turbulência. No terceiro trimestre de 2009, empresas focadas no mercado interno voltavam a investir, mas as perspectivas eram negativas fora do País. Ainda persistem dúvidas, principalmente na Europa, mas o inicio da recuperação, puxada pelos países emergentes, garantiu fôlego novo aos exportadores.
"Na crise, exportadores reduziram a produção e chegaram a investir menos que o necessário para manter a fábrica funcionando bem. A ordem era fazer caixa para não depender de crédito", diz o chefe do departamento econômico do BNDES, Fernando Puga. "Em meados de 2009, retomaram a produção. Este ano, todos os investimentos estão voltando com força."
Preços em alta
O apetite da China sustenta os preços das commodities exportadas pelo Brasil. Os preços do minério de ferro foram reajustados em 100% - algo impensável poucos meses atrás. A tonelada de celulose chegou a US$ 770 em abril, bem acima dos US$ 540 de agosto de 2009, embora abaixo dos US$ 840 de antes da crise.
A Vale anunciou que vai investir US$ 12,9 bilhões este ano, o maior valor entre as mineradoras internacionais. A empresa tinha sido duramente atingida pela crise: reduziu os investimentos previstos para 2009 de US$ 14,2 bilhões para US$ 9 bilhões.
Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), os investimentos totais do setor, entre 2010 e 2014, chegarão a US$ 54 bilhões. No auge da crise, a previsão era de US$ 47 bilhões. "Antes acreditávamos que só retomaríamos o patamar pré-crise em 2012. Agora vai ocorrer em 2011", disse o presidente do Ibram, Paulo Camilo.
O estudo do BNDES aponta que as perspectivas de investimento duplicaram no setor siderúrgico e triplicaram nas fábricas de papel e celulose desde a crise. As siderúrgicas vão aumentar a produção das atuais 42 milhões de toneladas para 77 milhões de toneladas até 2016, conforme o Instituto Aço Brasil.
Fonte: O Estado de S.Paulo
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