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Notícias
13
mai
2010
(PAPEL E CELULOSE)
Alta nos preços de papelcartão desacelera em abril
Depois de aumentos ao longo do primeiro trimestre deste ano, devido à alta do preço da celulose e à demanda acirrada, os preços de papelcartão duplex elevaram-se um pouco mais em abril em relação a março, e novas altas devem ocorrer em maio, de acordo com afirmações dos contatos da PPI Latin America.
A produtora nacional Ibema, por exemplo, implementou um aumento de 12% aplicado ao longo de março e abril por conta das “sucessivas altas de preço de celulose e de papel reciclado nos últimos meses”. Outros produtores elevaram o preço do papelcartão até março, estimulando altas no preço médio em abril.
Os últimos dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) mostram que os preços da tonelada do duplex em folha subiram R$ 40 em abril em relação a março, valor também 1% maior que o praticado em abril de 2009.
Os preços do triplex em folhas permaneceram inalterados de março a abril e são 4% superiores aos praticados em abril de 2009. Esse mesmo cenário foi observado para O papelcartão sólido – os patamares para folhas ficaram estáveis nos dois últimos meses, mas foram 2,1% maiores que os preços de abril do ano passado.
A demanda por papelcartão tem se movido no mesmo passo que os preços no mercado brasileiro. Segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), o consumo de papelcartão cresceu 32,5% para 53 mil toneladas em março deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior. Contra fevereiro deste ano, a alta foi de 17,7%.
Os números da Bracelpa também revelam que o a produção local de papelcartão totalizou 77 mil toneladas em março deste ano, uma alta de 24,2% em comparação ao mesmo mês de 2009 e de 22,2% em relação a fevereiro de 2010. Já as vendas domésticas subiram 37,8% em março de 2010, atingindo 51 mil toneladas, cifra 18,6% superior à praticada em fevereiro de 2010.
Em paralelo, as exportações aumentaram 8% e 35% para 27 mil toneladas, respectivamente em relação ao ano e mês anteriores.
Tendo em vista a boa perspectiva para o mercado brasileiro, os produtores de papelcartão têm planos de elevar novamente os preços nos próximos meses. A Klabin anunciou um aumento de 12% para pedidos no País a partir de 1º de maio. “Os preços da fibra virgem têm aumentado mês a mês e devem atingir US$ 1.000 por tonelada muito em breve. Temos de repassar esses custos ao papel”, um executivo da empresa avaliou.
Outra fabricante brasileira, a Papirus, também anunciou aumento de preços para todos os seus produtos no mercado local a partir de 1º de maio. As altas variam de 10%, 12% e 15% dependendo do papelcartão – duplex, tríplex ou sólido. A companhia atribuiu os incrementos aos maiores custos fixos e à aquecida demanda brasileira. Os novos patamares de preços, inclusive, já foram absorvidos pelos clientes uma vez que as negociações para maio encontram-se completamente fechadas, de acordo com a Papirus.
Em 12 de abril, outro grande produtor nacional, Suzano, disse que iria aumentar os preços de papelcartão a partir de 1º de maio. Tal movimento incluiu uma alta de 9,5% para os cartões sólido e triplex, e de 11,5% para duplex.
Por Renata Mercante, Editora, PPI Latin America, rmercante@risi.com
A produtora nacional Ibema, por exemplo, implementou um aumento de 12% aplicado ao longo de março e abril por conta das “sucessivas altas de preço de celulose e de papel reciclado nos últimos meses”. Outros produtores elevaram o preço do papelcartão até março, estimulando altas no preço médio em abril.
Os últimos dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) mostram que os preços da tonelada do duplex em folha subiram R$ 40 em abril em relação a março, valor também 1% maior que o praticado em abril de 2009.
Os preços do triplex em folhas permaneceram inalterados de março a abril e são 4% superiores aos praticados em abril de 2009. Esse mesmo cenário foi observado para O papelcartão sólido – os patamares para folhas ficaram estáveis nos dois últimos meses, mas foram 2,1% maiores que os preços de abril do ano passado.
A demanda por papelcartão tem se movido no mesmo passo que os preços no mercado brasileiro. Segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), o consumo de papelcartão cresceu 32,5% para 53 mil toneladas em março deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior. Contra fevereiro deste ano, a alta foi de 17,7%.
Os números da Bracelpa também revelam que o a produção local de papelcartão totalizou 77 mil toneladas em março deste ano, uma alta de 24,2% em comparação ao mesmo mês de 2009 e de 22,2% em relação a fevereiro de 2010. Já as vendas domésticas subiram 37,8% em março de 2010, atingindo 51 mil toneladas, cifra 18,6% superior à praticada em fevereiro de 2010.
Em paralelo, as exportações aumentaram 8% e 35% para 27 mil toneladas, respectivamente em relação ao ano e mês anteriores.
Tendo em vista a boa perspectiva para o mercado brasileiro, os produtores de papelcartão têm planos de elevar novamente os preços nos próximos meses. A Klabin anunciou um aumento de 12% para pedidos no País a partir de 1º de maio. “Os preços da fibra virgem têm aumentado mês a mês e devem atingir US$ 1.000 por tonelada muito em breve. Temos de repassar esses custos ao papel”, um executivo da empresa avaliou.
Outra fabricante brasileira, a Papirus, também anunciou aumento de preços para todos os seus produtos no mercado local a partir de 1º de maio. As altas variam de 10%, 12% e 15% dependendo do papelcartão – duplex, tríplex ou sólido. A companhia atribuiu os incrementos aos maiores custos fixos e à aquecida demanda brasileira. Os novos patamares de preços, inclusive, já foram absorvidos pelos clientes uma vez que as negociações para maio encontram-se completamente fechadas, de acordo com a Papirus.
Em 12 de abril, outro grande produtor nacional, Suzano, disse que iria aumentar os preços de papelcartão a partir de 1º de maio. Tal movimento incluiu uma alta de 9,5% para os cartões sólido e triplex, e de 11,5% para duplex.
Por Renata Mercante, Editora, PPI Latin America, rmercante@risi.com
Fonte: Renata Mercante, Editora, PPI Latin America
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