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Notícias
13
mai
2010
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Seringueiros renovam contrato de venda com empresa francesa
A Folha de Defumação Líquida (FDL), produzida por seringueiros acreanos continuará a virar solas de sapatos europeus. O francês Francois Morillion renovou, pelo terceiro ano consecutivo, o contrato de compra e venda da borracha acreana. Até o final de 2010 serão entregues dez toneladas de FDL para a empresa francesa de calçados Veja.
No contrato celebrado em 2009, o seringueiro que mais produzisse FDL seria contemplado com um bônus de R$ 1 por quilo produzido. Raimundo Nonato Lopes, o Tamba, de apenas 23 anos, representa a nova geração de seringueiros e foi, pelo segundo ano, o campeão de produtividade no Seringal Icuriã. Foram 519 quilos de FDL entregues no contrato. Tamba relembra que não queria participar do novo processo de produção de látex no início, quando os primeiros seringueiros começaram a produzir FDL em Assis Brasil. Mas, se viu obrigado a tocar a produção com a morte de um dos irmãos, que havia ganhado uma Unidade de Produção do Governo do Estado. "Hoje eu vejo o quanto este método é melhor que o outro, por não precisar da fumaça e ser melhor de lidar. E a renda é melhor também. Sobra mais dinheiro pra gente comprar o que precisa, roupa, sapato, remédio. A luz [Luz para Todos] chegou lá em casa. Já temos televisão e agora, com o dinheiro que ganhamos com a entrega da borracha, vamos comprar uma geladeira", disse o seringueiro.
A borracha produzida na Reserva Chico Mendes, em Assis Brasil, é vendida para a empresa francesa Veja, onde vira solas de tênis produzidos com algodão orgânico. Os seringueiros recebem um valor justo pela produção e são incentivados a produzir cada vez mais. Não há impactos ambientais. A floresta continua em pé e valorizada. Os governos estaduais e municipais incentivam a cadeia produtiva. A vida de quem mora nos seringais está melhorando.
A borracha sai da floresta beneficiada, transformada em FDL. O novo método de extração do látex foi desenvolvido pela Universidade de Brasília (UNB) pela equipe do professor Floriano Pastore, que estuda o processo há quinze anos. O projeto Tecbor foi trazido para Assis Brasil através de uma parceria da UNB com o Governo do Estado, Ufac, WWF, e Prefeitura de Assis Brasil.
A borracha é uma das cadeias produtivas prioritárias definidas pelo Governo do Estado. Com recursos do Programa de Apoio às Populações Tradicionais e Pequenos Produtores, o Pró-Florestania, 248 famílias em Assis Brasil, Feijó, Tarauacá, Sena Madureira, Marechal Thaumaturgo, Bujari e Senador Guiormard serão beneficiadas com o kit necessário para a produção da FDL. Mais de 305 das 248 unidades de produção já foram construídas e equipadas.
No contrato celebrado em 2009, o seringueiro que mais produzisse FDL seria contemplado com um bônus de R$ 1 por quilo produzido. Raimundo Nonato Lopes, o Tamba, de apenas 23 anos, representa a nova geração de seringueiros e foi, pelo segundo ano, o campeão de produtividade no Seringal Icuriã. Foram 519 quilos de FDL entregues no contrato. Tamba relembra que não queria participar do novo processo de produção de látex no início, quando os primeiros seringueiros começaram a produzir FDL em Assis Brasil. Mas, se viu obrigado a tocar a produção com a morte de um dos irmãos, que havia ganhado uma Unidade de Produção do Governo do Estado. "Hoje eu vejo o quanto este método é melhor que o outro, por não precisar da fumaça e ser melhor de lidar. E a renda é melhor também. Sobra mais dinheiro pra gente comprar o que precisa, roupa, sapato, remédio. A luz [Luz para Todos] chegou lá em casa. Já temos televisão e agora, com o dinheiro que ganhamos com a entrega da borracha, vamos comprar uma geladeira", disse o seringueiro.
A borracha produzida na Reserva Chico Mendes, em Assis Brasil, é vendida para a empresa francesa Veja, onde vira solas de tênis produzidos com algodão orgânico. Os seringueiros recebem um valor justo pela produção e são incentivados a produzir cada vez mais. Não há impactos ambientais. A floresta continua em pé e valorizada. Os governos estaduais e municipais incentivam a cadeia produtiva. A vida de quem mora nos seringais está melhorando.
A borracha sai da floresta beneficiada, transformada em FDL. O novo método de extração do látex foi desenvolvido pela Universidade de Brasília (UNB) pela equipe do professor Floriano Pastore, que estuda o processo há quinze anos. O projeto Tecbor foi trazido para Assis Brasil através de uma parceria da UNB com o Governo do Estado, Ufac, WWF, e Prefeitura de Assis Brasil.
A borracha é uma das cadeias produtivas prioritárias definidas pelo Governo do Estado. Com recursos do Programa de Apoio às Populações Tradicionais e Pequenos Produtores, o Pró-Florestania, 248 famílias em Assis Brasil, Feijó, Tarauacá, Sena Madureira, Marechal Thaumaturgo, Bujari e Senador Guiormard serão beneficiadas com o kit necessário para a produção da FDL. Mais de 305 das 248 unidades de produção já foram construídas e equipadas.
Fonte: Agência de Notícias do Acre
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