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Notícias
01
mai
2010
(MEIO AMBIENTE)
Parceria com a Embrapa incentiva arborização de pastagens no Paraná
A arborização de pastagens como fator de integração entre lavoura, pecuária e floresta está sendo incentivada em todo o Estado do Paraná como técnica para implementação de sistemas sustentáveis de produção e a recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal.
A recomendação é resultado de parceria da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Embrapa Florestas, e tem como objetivo a demonstração de sistemas sustentáveis de produção onde a arborização participa como elemento integrador, proporcionando o uso eficiente da terra e produzindo mais por área. As árvores nas pastagens também desempenham papel importante como a proteção contra geadas, conforto animal e mantém a umidade do solo por mais tempo.
No município de Cândido de Abreu, região de Ivaiporã, existem demonstrações ao produtor rural que a implementação de um sistema silvipastoril é de fácil implementação na propriedade, além de ser importante na recuperação da mata ciliar como Área de Preservação Permanente. Outra demonstração é que a adoção de um sistema integrado de produção lavoura-pecuária e floresta respeita o meio ambiente e produz alimentos para a sociedade.
Segundo o engenheiro florestal Renato Viana, da Secretaria da Agricultura, entre as vantagens do sistema integrado está a arborização das pastagens que proporciona um ambiente mais confortável aos animais e melhora a qualidade das pastagens, à medida que elas ficam mais protegidas de geadas, de altas temperaturas e a forragem resultante dessa combinação melhora o desempenho animal. Outras vantagens do sistema – apontou o técnico - estão a produção de madeira de alta qualidade que promove o equilíbrio ambiental, além de ser mais uma alternativa de geração de renda na propriedade.
Como a região de Ivaiporã apresenta um déficit na oferta de madeira, mas a bovinocultura tem elevado significado econômico, esse moderno sistema de produção torna possível a inserção da produção de madeira no agronegócio, profissionalizando o pecuarista e melhorando sua rentabilidade.
Viana chama a atenção que essas técnicas vão ao encontro da demanda da sociedade moderna que procura produtos de qualidade, produzidos com responsabilidade ambiental e socialmente corretos. As técnicas também promovem a recuperação e a manutenção da qualidade da água e a fixação de carbono. Assim, os sistemas silvipastoris promovem a integração destas necessidades modernas, por tornarem possível a produção de carne, leite e madeira em uma mesma área.
Outro resultado apresentado ao produtor, a partir dessa parceria, é a alta rentabilidade que pode ser obtida com o bem-estar animal. As projeções apontam que num ambiente de pastagens arborizadas a receita da propriedade com a pecuária naquela área dobra em 14 anos, afirmou o técnico. Além do aumento na produção de carne e leite, ocorre a antecipação da idade reprodutiva das fêmeas em seis meses e ocorre a melhora da condição reprodutiva dos touros, prolongando sua vida útil.
A recomendação é resultado de parceria da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Embrapa Florestas, e tem como objetivo a demonstração de sistemas sustentáveis de produção onde a arborização participa como elemento integrador, proporcionando o uso eficiente da terra e produzindo mais por área. As árvores nas pastagens também desempenham papel importante como a proteção contra geadas, conforto animal e mantém a umidade do solo por mais tempo.
No município de Cândido de Abreu, região de Ivaiporã, existem demonstrações ao produtor rural que a implementação de um sistema silvipastoril é de fácil implementação na propriedade, além de ser importante na recuperação da mata ciliar como Área de Preservação Permanente. Outra demonstração é que a adoção de um sistema integrado de produção lavoura-pecuária e floresta respeita o meio ambiente e produz alimentos para a sociedade.
Segundo o engenheiro florestal Renato Viana, da Secretaria da Agricultura, entre as vantagens do sistema integrado está a arborização das pastagens que proporciona um ambiente mais confortável aos animais e melhora a qualidade das pastagens, à medida que elas ficam mais protegidas de geadas, de altas temperaturas e a forragem resultante dessa combinação melhora o desempenho animal. Outras vantagens do sistema – apontou o técnico - estão a produção de madeira de alta qualidade que promove o equilíbrio ambiental, além de ser mais uma alternativa de geração de renda na propriedade.
Como a região de Ivaiporã apresenta um déficit na oferta de madeira, mas a bovinocultura tem elevado significado econômico, esse moderno sistema de produção torna possível a inserção da produção de madeira no agronegócio, profissionalizando o pecuarista e melhorando sua rentabilidade.
Viana chama a atenção que essas técnicas vão ao encontro da demanda da sociedade moderna que procura produtos de qualidade, produzidos com responsabilidade ambiental e socialmente corretos. As técnicas também promovem a recuperação e a manutenção da qualidade da água e a fixação de carbono. Assim, os sistemas silvipastoris promovem a integração destas necessidades modernas, por tornarem possível a produção de carne, leite e madeira em uma mesma área.
Outro resultado apresentado ao produtor, a partir dessa parceria, é a alta rentabilidade que pode ser obtida com o bem-estar animal. As projeções apontam que num ambiente de pastagens arborizadas a receita da propriedade com a pecuária naquela área dobra em 14 anos, afirmou o técnico. Além do aumento na produção de carne e leite, ocorre a antecipação da idade reprodutiva das fêmeas em seis meses e ocorre a melhora da condição reprodutiva dos touros, prolongando sua vida útil.
Fonte: Agência Estado do Paraná
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