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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exportações elevam custo das C&P
O desaquecimento da economia brasileira em 2003 influenciou a indústria de papel e celulose no primeiro trimestre deste ano. Os balanços divulgados até agora mostram que as companhias tiveram de transferir vendas para o exterior, mantendo receitas, mas perdendo nas margens.
A apatia do mercado local pode ser conferida nas receitas líquidas das quatro empresas de capital aberto que divulgaram seus números. Suzano e VCP tiveram ganho de cerca de 10% sobre igual período de 2003, mas Aracruz (-2,8%) e Klabin (-0,3%) registraram quedas marginais. No caso da Klabin, por exemplo, o volume de produtos vendidos no Brasil caiu 15,5%, para 180 mil toneladas.
A saída encontrada pelas companhias foi a exportação. A Klabin bateu recorde nas vendas externas: 160 mil toneladas, com crescimento de 55%. O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Suzano, Bernardo Szpigel, contou que a fatia de exportações no volume vendido pela empresa passou de 55,3% para 61,3%.
As vendas externas garantem o escoamento da produção, mas provocam elevação de custos de todas as companhias e queda nas margens de rentabilidade. As empresas sempre gastam mais com fretes, por exemplo, quando embarcam os produtos. No trimestre, as exportações também sofreram com a valorização do câmbio, que diminui as receitas em reais.
A conjuntura desfavorável provocou recuos em todos os lucros. O resultado da Aracruz, empresa puramente exportadora, caiu 53,56%, para R$ 148,5 milhões. VCP, acionista da Aracruz, teve lucro de 10,5%, para R$ 205,212 milhões. O lucro da Suzano, divulgado ontem, caiu quase 25%, para R$ 115,915 milhões. Os números da Klabin não são comparáveis pois a empresa vendeu ativos entre os períodos, reduzindo seu tamanho.
Apesar dos entraves, as empresas consideraram bons os balanços e estão otimistas com relação aos próximos meses. O diretor financeiro e de Relações com Investidores da VCP, Valdir Roque, disse que a empresa espera vendas mais fortes de papel, no segundo trimestre do ano no Brasil. Ele contou, inclusive, que março já mostrou recuperação na comparação com um fevereiro fraco.
Um dos motivos que podem alavancar o comércio é um gasto maior do governo com material de educação. Os resultados das quatro empresas também surpreenderam analistas de ações. Em todos os casos, os resultados superaram em alguns pontos as projeções realizadas.
Fonte: Celulose Online – 29/04/2004
A apatia do mercado local pode ser conferida nas receitas líquidas das quatro empresas de capital aberto que divulgaram seus números. Suzano e VCP tiveram ganho de cerca de 10% sobre igual período de 2003, mas Aracruz (-2,8%) e Klabin (-0,3%) registraram quedas marginais. No caso da Klabin, por exemplo, o volume de produtos vendidos no Brasil caiu 15,5%, para 180 mil toneladas.
A saída encontrada pelas companhias foi a exportação. A Klabin bateu recorde nas vendas externas: 160 mil toneladas, com crescimento de 55%. O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Suzano, Bernardo Szpigel, contou que a fatia de exportações no volume vendido pela empresa passou de 55,3% para 61,3%.
As vendas externas garantem o escoamento da produção, mas provocam elevação de custos de todas as companhias e queda nas margens de rentabilidade. As empresas sempre gastam mais com fretes, por exemplo, quando embarcam os produtos. No trimestre, as exportações também sofreram com a valorização do câmbio, que diminui as receitas em reais.
A conjuntura desfavorável provocou recuos em todos os lucros. O resultado da Aracruz, empresa puramente exportadora, caiu 53,56%, para R$ 148,5 milhões. VCP, acionista da Aracruz, teve lucro de 10,5%, para R$ 205,212 milhões. O lucro da Suzano, divulgado ontem, caiu quase 25%, para R$ 115,915 milhões. Os números da Klabin não são comparáveis pois a empresa vendeu ativos entre os períodos, reduzindo seu tamanho.
Apesar dos entraves, as empresas consideraram bons os balanços e estão otimistas com relação aos próximos meses. O diretor financeiro e de Relações com Investidores da VCP, Valdir Roque, disse que a empresa espera vendas mais fortes de papel, no segundo trimestre do ano no Brasil. Ele contou, inclusive, que março já mostrou recuperação na comparação com um fevereiro fraco.
Um dos motivos que podem alavancar o comércio é um gasto maior do governo com material de educação. Os resultados das quatro empresas também surpreenderam analistas de ações. Em todos os casos, os resultados superaram em alguns pontos as projeções realizadas.
Fonte: Celulose Online – 29/04/2004
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