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Notícias

22
abr
2010
(CARBONO)
Órgão da ONU convoca China a se preparar para uma economia de baixo carbono
O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP) divulgou um relatório alegando que a China não tem outra opção a não ser mudar para um caminho de desenvolvimento de baixo carbono.

Intitulado “China e um futuro sustentável, em direção a uma economia e sociedade de baixo carbono”, o relatório alerta que se o país não lidar com as mudanças climáticas e a degradação ambiental, corre o risco de reverter três décadas de avanços sociais e econômicos.

Para tal, a China deve estabelecer um esquema de limite e comércio de emissões (cap and trade) a médio e longo prazo baseado na sua meta de intensidade de carbono, alega o UNDP recomendando também sistemas credíveis e robustos de contabilização das emissões de gases do efeito estufa (GEEs).

A China está em um momento crítico onde o modelo de crescimento business as usual não é suficiente para responder aos desafios e pressões que emergem no país, comentou o coordenador residente da ONU na China Khalid Malik.

O sucesso deste gigante asiático em avançar para uma economia de baixo carbono tomará forma segundo os tipos de investimentos, escolhas tecnológicas e decisões organizacionais que serão feitas no futuro próximo, explica o relatório.

Com o crescimento das taxas de urbanização, o país precisará introduzir e fazer valer padrões rígidos de eficiência energética, reduzir as emissões de carbono no setor residencial e desenvolver vigorosamente os transportes públicos de massa.

Os autores afirmam ainda que o modelo de baixo carbono pode trazer riscos temporários como perda de postos de trabalho, aumento de preços e déficit fiscal, porém que as vantagens incluem oportunidades de empregos ‘verdes’ duradouras, maior competitividade tecnológica, inovação, redução de riscos à saúde humana e proteção de ecossistemas vitais.

O UNDP ainda sugere o fortalecimento da coordenação e integração de políticas que lidam com a redução da pobreza, de GEEs e adaptação às mudanças climáticas.

Fonte: Carbono Brasil

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