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Notícias
19
abr
2010
(CARBONO)
Sistema de forno-fornalha elimina a emissão de gases do efeito estufa
Com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes e tornar o processo de carbonização mais eficiente do ponto de vista tecnológico e ambiental, desenvolveu-se, na Universidade Federal de Viçosa, um sistema de forno-fornalha para queima de gases da carbonização da madeira.
Para testar o funcionamento da fornalha na queima dos gases foram feitas diversas carbonizações com madeira de eucalipto em um forno de alvenaria dotado de uma câmara de combustão (fornalha). Observou-se que os gases foram queimados com eficiência a partir de 120º C na entrada da fornalha, mantendo-se a queima por aproximadamente 33% do tempo total de carbonização, que teve duração média de 52 horas.
O carvão produzido com queima de gases foi superior ao carvão produzido sem queima de gases em teor de carbono fixo e poder calorífico. A combustão dos gases reduziu em aproximadamente 97% da massa de metano e 94% do monóxido de carbono emitidos. Isto permite concluir que a queima dos gases da carbonização da madeira pela fornalha é um sistema eficiente, com redução da emissão de gases poluentes e que não acarreta perda de rendimento em carvão.
A fornalha funcionou adequadamente na queima de gases da carbonização, eliminando quase totalmente os gases do efeito estufa, principalmente metano e monóxido de carbono. A energia liberada da fornalha pode ser aproveitada para secagem da madeira e conseqüentemente aumentar o rendimento em carvão vegetal. O desenvolvimento do sistema de forno-fornalha para queima de gases é resultado do trabalho de dissertação de Marco Túlio Cardoso, orientado pela professora Angélica de Cássia Oliveira Carneiro, do Departamento de Engenharia Florestal da UFV.
Para testar o funcionamento da fornalha na queima dos gases foram feitas diversas carbonizações com madeira de eucalipto em um forno de alvenaria dotado de uma câmara de combustão (fornalha). Observou-se que os gases foram queimados com eficiência a partir de 120º C na entrada da fornalha, mantendo-se a queima por aproximadamente 33% do tempo total de carbonização, que teve duração média de 52 horas.
O carvão produzido com queima de gases foi superior ao carvão produzido sem queima de gases em teor de carbono fixo e poder calorífico. A combustão dos gases reduziu em aproximadamente 97% da massa de metano e 94% do monóxido de carbono emitidos. Isto permite concluir que a queima dos gases da carbonização da madeira pela fornalha é um sistema eficiente, com redução da emissão de gases poluentes e que não acarreta perda de rendimento em carvão.
A fornalha funcionou adequadamente na queima de gases da carbonização, eliminando quase totalmente os gases do efeito estufa, principalmente metano e monóxido de carbono. A energia liberada da fornalha pode ser aproveitada para secagem da madeira e conseqüentemente aumentar o rendimento em carvão vegetal. O desenvolvimento do sistema de forno-fornalha para queima de gases é resultado do trabalho de dissertação de Marco Túlio Cardoso, orientado pela professora Angélica de Cássia Oliveira Carneiro, do Departamento de Engenharia Florestal da UFV.
Fonte: Cleverson de Mello Sant’Anna
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