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Notícias
19
abr
2010
(MEIO AMBIENTE)
Casa ecoeficiente alemã chega ao Brasil
A casa é cheia de vidros, mas tem persianas de madeira para manter a privacidade. Não usa ar-condicionado, mas está sempre com uma temperatura agradável. Mantém diversos eletrônicos ligados graças à energia solar e, ainda assim, consegue apresentar certo charme. Assim é a Casa Ecoeficiente Alemã, que chegou ao Brasil para apresentar tecnologias de autossuficiência energética para a construção civil.
Na exposição, localizada no Parque Ibirapuera entre os dias 14 e 28 de abril, o visitante poderá conhecer de perto as inovações aplicadas no projeto, já que o interior da casa é aberto à visitação. Segundo Ricardo Rose, diretor do departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, o País foi escolhido para inaugurar a exposição dada a sua representatividade no campo de energias renováveis. "O Brasil está em pleno crescimento e, na questão ambiental, apresenta um grau elevado de conscientização", diz.
A Casa Alemã, que utiliza carvalho em sua estrutura, é constituída por dois ambientes fechados em forma de contêineres e uma cobertura flutuante. No primeiro espaço é demonstrado o conceito chamado casa passiva, no qual há isolamento térmico-acústico, o que impede a perda de energia térmica e a entrada de ruídos. No segundo são expostos diversos tipos de materiais isolantes que podem ser usados como alternativas para a construção civil. Além disso, há um espaço reservado às baterias que acumulam a energia proveniente dos painéis fotovoltaicos, que captam a luz do sol.
Duvivier Guethi Junior, engenheiro e mestre em qualidade pela Unicamp que conheceu o projeto, diz que diversos tipos de materiais isolantes vêm sendo pesquisados, com o objetivo de fornecer alternativas sustentáveis aos arquitetos. "No Brasil, estamos acostumados ao uso exclusivo de cimento e argamassa, que têm pouco isolamento", afirma. "Mas essa casa demonstra que há outras opções muito eficientes."
A autossuficiência elétrica da casa alemã é gerada pelo aproveitamento da energia solar, por meio de coletores instalados no telhado, da ampla utilização de vidros e de módulos fotovoltaicos instalados na superfície da cobertura e no lado externo das paredes.
Tecnologia permite dispensar o ar-condicionado
O isolamento termo-acústico é obtido por meio da vitrificação tríplice nas janelas e das placas térmicas embutidas nas paredes. "As tecnologias aplicadas no projeto fazem com que haja a menor troca de calor possível entre o ambiente externo e o interno, o que torna o ar condicionado dispensável", diz Julio Muñoz Kampff, vice-presidente da Câmara Brasil-Alemanha.
Na Casa são expostos ainda equipamentos que potencializam a economia energética, como o sistema de refrigeração, o de aproveitamento da água da chuva, as lâmpadas de LED e os sensores que permitem a utilização inteligente da luz solar durante o dia e da luz artificial à noite.
Construir uma casa como a exposta no Ibirapuera não é ainda, entretanto, tarefa simples. Algumas tecnologias apresentadas, como as placas fotovoltaicas, não são facilmente encontradas no Brasil. Kampff explica que as companhias interessadas podem entrar em contato com a Câmara Brasil-Alemanha para buscar mais informações. "Temos uma gerência de meio-ambiente para oferecer consultoria às empresas interessadas em usar as tecnologias alemãs", diz.
A exposição inaugurada em São Paulo percorrerá 13 países da América Latina durante 1,4 ano.
Na exposição, localizada no Parque Ibirapuera entre os dias 14 e 28 de abril, o visitante poderá conhecer de perto as inovações aplicadas no projeto, já que o interior da casa é aberto à visitação. Segundo Ricardo Rose, diretor do departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, o País foi escolhido para inaugurar a exposição dada a sua representatividade no campo de energias renováveis. "O Brasil está em pleno crescimento e, na questão ambiental, apresenta um grau elevado de conscientização", diz.
A Casa Alemã, que utiliza carvalho em sua estrutura, é constituída por dois ambientes fechados em forma de contêineres e uma cobertura flutuante. No primeiro espaço é demonstrado o conceito chamado casa passiva, no qual há isolamento térmico-acústico, o que impede a perda de energia térmica e a entrada de ruídos. No segundo são expostos diversos tipos de materiais isolantes que podem ser usados como alternativas para a construção civil. Além disso, há um espaço reservado às baterias que acumulam a energia proveniente dos painéis fotovoltaicos, que captam a luz do sol.
Duvivier Guethi Junior, engenheiro e mestre em qualidade pela Unicamp que conheceu o projeto, diz que diversos tipos de materiais isolantes vêm sendo pesquisados, com o objetivo de fornecer alternativas sustentáveis aos arquitetos. "No Brasil, estamos acostumados ao uso exclusivo de cimento e argamassa, que têm pouco isolamento", afirma. "Mas essa casa demonstra que há outras opções muito eficientes."
A autossuficiência elétrica da casa alemã é gerada pelo aproveitamento da energia solar, por meio de coletores instalados no telhado, da ampla utilização de vidros e de módulos fotovoltaicos instalados na superfície da cobertura e no lado externo das paredes.
Tecnologia permite dispensar o ar-condicionado
O isolamento termo-acústico é obtido por meio da vitrificação tríplice nas janelas e das placas térmicas embutidas nas paredes. "As tecnologias aplicadas no projeto fazem com que haja a menor troca de calor possível entre o ambiente externo e o interno, o que torna o ar condicionado dispensável", diz Julio Muñoz Kampff, vice-presidente da Câmara Brasil-Alemanha.
Na Casa são expostos ainda equipamentos que potencializam a economia energética, como o sistema de refrigeração, o de aproveitamento da água da chuva, as lâmpadas de LED e os sensores que permitem a utilização inteligente da luz solar durante o dia e da luz artificial à noite.
Construir uma casa como a exposta no Ibirapuera não é ainda, entretanto, tarefa simples. Algumas tecnologias apresentadas, como as placas fotovoltaicas, não são facilmente encontradas no Brasil. Kampff explica que as companhias interessadas podem entrar em contato com a Câmara Brasil-Alemanha para buscar mais informações. "Temos uma gerência de meio-ambiente para oferecer consultoria às empresas interessadas em usar as tecnologias alemãs", diz.
A exposição inaugurada em São Paulo percorrerá 13 países da América Latina durante 1,4 ano.
Fonte: Último Segundo
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