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12
abr
2010
(CARBONO)
MDL: geração a partir da biomassa lidera projetos
Dos 349 projetos registrados pelo Brasil no Conselho Executivo do MDL – entre validação, em processo de registro ou já registrados – a maior parte está no setor energético, de acordo com levantamento do Unep Risoe Centre, publicado em 1º de janeiro deste ano. A região Sudeste responde por 49% dos projetos de MDL brasileiros, ficando São Paulo na liderança com a marca de 97. A geração de energia de biomassa (cogeração com bagaço e outros resíduos) tem 96 projetos, aparecendo em seguida a hidroeletricidade, com 83 projetos.

O ranking de projetos da áreas energética tem ainda o segmento de metano evitado – suinocultura e tratamento aeróbico de efluente (77), gás de aterro – queima de metano e geração de energia (38), eficiência energética (19), energia eólica (10), substituição de combustível fóssil – óleo para gás natural (10) e distribuição de energia (1). O país tem um total de 349 projetos nos estágios de validação, em processo de registro ou já registrados, segundo informações do Unep Risoe Centre citadas no Boletim do Escritório do Carbono da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

De acordo com o Unep, em 2009, houve uma queda de 12% no número de projetos de MDL. No ano passado, entraram 1.202 novos projetos, dos quais 685 foram registrados no Conselho Executivo do MDL. Só a China registrou um total de 504 projetos; a Índia 320; o Brasil 68; e o México 19. O relatório do Unep Risoe Centre mostra que atualmente existem 4.823 projeto de MDL no mundo, sendo 1.985 registrados no Conselho Executivo.

Do total, o Brasil tem 166 projetos, ocupando a 3º posição. A China está em primeiro, com 1.916; Índia em segundo, com 1.220; e o México em quarto, com 164. Estes quatro países respondem juntos, por 74% dos projetos de MDL, gerando cerca de 336 milhões de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) ao ano. A China se destaca ao responder por 59% das RCEs.

Segundo o Boletim do Escritório do Carbono, estimativa é que “os 166 projetos brasileiros possibilitem a geração de 20,2 milhões de créditos de carbono em média por ano, com um potencial de negociação total de R$ 664 milhões/ano (considerando um valor médio da RCE de 12 euros e um câmbio de 1 euro X R$ 2,74)”.

Fonte: Ambiente Enegia

Sindimadeira_rs ITTO