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Notícias
05
abr
2010
(MEIO AMBIENTE)
Café lidera lista de produtos com certificação ambiental
A cadeia produtiva do café lidera os setores agrícolas nacionais com certificação ambiental. “No café, isso já é consolidado”, disse à Agência Brasil o secretário-executivo do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Luis Fernando Guedes Pinto.
Segundo ele, no setor florestal de papel e celulose, o processo está bem avançado e mais de 25% da produção brasileira certificados. As principais plantações se localizam no Centro-Sul do país. Na cadeia da madeira sólida, especialmente na Amazônia, a certificação, ou selo verde, já é conhecida e apresenta potencial significativo de crescimento.
“Ali tem muito para crescer. A certificação tem um papel fundamental a cumprir lá, porque menos de 5% da madeira brasileira é certificada com esse selo”.
O trabalho de certificação começa a crescer também na cadeia produtiva do cacau. No setor sucroalcooleiro, envolvendo principalmente o açúcar para produção de etanol voltado à exportação, as regiões Nordeste e Centro-Oeste e o estado de São Paulo lideram as áreas de expansão da certificação no país.
Guedes Pinto vê um cenário promissor em termos da certificação de commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado externo), sobretudo no que se refere à cana-de-açúcar, soja e carne, porque são produtos que o Brasil exporta em grandes volumes e são cultivados em regiões de expansão, onde há grande preocupação sobre o impacto social e ambiental dessas atividades.
“E alguns mercados estão condicionando a compra desses produtos brasileiros a garantias socioambientais. E esse trio (açúcar/álcool, carne e soja) não tem como escapar disso”.
Causar impacto positivo no campo é o principal propósito do mercado de certificação ambiental, afirmou o secretário-executivo do Imaflora. “Que ele realmente contribui para a conservação do meio ambiente, a proteção da natureza. E ele tem um componente social também”.
Segundo Guedes Pinto, os produtores certificados também consideram questões relativas aos trabalhadores rurais, garantindo que essas pessoas trabalhem em condições de segurança e saúde, com moradia.
“Enfim, com uma série de questões que [vêm com o] selo. Esse é o propósito da certificação”.
Para o consumidor, é a garantia de estar comprando produtos ecologicamente corretos e socialmente justos. “É uma garantia dele estar contribuindo também para isso. É importante dizer que o consumidor faz sua opção na hora em que compra, optando por um produto certificado de maneira consciente”.
Segundo ele, no setor florestal de papel e celulose, o processo está bem avançado e mais de 25% da produção brasileira certificados. As principais plantações se localizam no Centro-Sul do país. Na cadeia da madeira sólida, especialmente na Amazônia, a certificação, ou selo verde, já é conhecida e apresenta potencial significativo de crescimento.
“Ali tem muito para crescer. A certificação tem um papel fundamental a cumprir lá, porque menos de 5% da madeira brasileira é certificada com esse selo”.
O trabalho de certificação começa a crescer também na cadeia produtiva do cacau. No setor sucroalcooleiro, envolvendo principalmente o açúcar para produção de etanol voltado à exportação, as regiões Nordeste e Centro-Oeste e o estado de São Paulo lideram as áreas de expansão da certificação no país.
Guedes Pinto vê um cenário promissor em termos da certificação de commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado externo), sobretudo no que se refere à cana-de-açúcar, soja e carne, porque são produtos que o Brasil exporta em grandes volumes e são cultivados em regiões de expansão, onde há grande preocupação sobre o impacto social e ambiental dessas atividades.
“E alguns mercados estão condicionando a compra desses produtos brasileiros a garantias socioambientais. E esse trio (açúcar/álcool, carne e soja) não tem como escapar disso”.
Causar impacto positivo no campo é o principal propósito do mercado de certificação ambiental, afirmou o secretário-executivo do Imaflora. “Que ele realmente contribui para a conservação do meio ambiente, a proteção da natureza. E ele tem um componente social também”.
Segundo Guedes Pinto, os produtores certificados também consideram questões relativas aos trabalhadores rurais, garantindo que essas pessoas trabalhem em condições de segurança e saúde, com moradia.
“Enfim, com uma série de questões que [vêm com o] selo. Esse é o propósito da certificação”.
Para o consumidor, é a garantia de estar comprando produtos ecologicamente corretos e socialmente justos. “É uma garantia dele estar contribuindo também para isso. É importante dizer que o consumidor faz sua opção na hora em que compra, optando por um produto certificado de maneira consciente”.
Fonte: Portal do Meio Ambiente/Agência Brasil/Alana Gandra
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