Voltar
Notícias
26
mar
2010
(DESMATAMENTO)
Ritmo do desmatamento mundial retrocede pela primeira vez em 10 anos
O ritmo do desmatamento, fundamentalmente a conversão de florestas tropicais em terras agrícolas, retrocedeu pela primeira vez nos últimos 10 anos no mundo, mas alguns países mantêm taxas alarmantes, sobretudo na África e América do Sul, anunciou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Um dos dados mais importantes do estudo é o de que o Brasil, com uma superfície de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, grande parte deles cobertos pela floresta amazônica, perdeu uma média de 2,6 milhões de hectares de floresta anuais nos últimos 10 anos, contra 2,9 milhões de hectares nos anos 90.
"Pela primeira vez, estamos em condições de demonstrar que a taxa mundial de desmatamento registrou uma regressão graças aos esforços mobilizados de forma coordenada", declarou Eduardo Rojas, subdiretor geral da FAO, ao apresentar à imprensa a "Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais 2010", um relatório quinquenal.
O informe, o mais completo realizado até hoje no setor, já que se baseia nos dados de 233 países e territórios, estabelece que sobre uma superfície total de quatro bilhões de hectares, o desmatamento provocou uma perda bruta de 13 milhões de hectares de floresta por ano entre 2000 e 2010 no mundo, contra 16 milhões nos anos 1990.
O estudo reconhece que no Brasil e Indonésia, que registravam as maiores perdas de florestas nos anos 90, foram reduzidas consideravelmente as taxas de desmatamento.
Os resultados confirmam que "acabou a mentalidade de cortar florestas e não fazer nada", disse o espanhol Rojas.
"A taxa de desmatamento diminuiu a nível mundial como resultado de uma série de esforços coordenados a nível local e internacional", ressaltou Rojas.
A perda líquida anual representa 5,2 milhões de hectares, contra 8,3 milhões na década anterior.
O recuo se deve em boa parte "aos programas de reflorestamento de grande envergadura" adotados por alguns países, especialmente na Ásia, onde a FAO observou "um aumento de 2,2 milhões de hectares por ano durante a última década".
China, Índia e Vietnã aumentaram suas superfícies florestais em quase quatro milhões de hectares por ano.
As superfícies florestais permanecem estáveis nas Américas do Norte e Central. Na Europa, seguiram em expansão, mas com um ritmo mais lento.
"O índice de desmatamento continua sendo, no entanto, muito alto em vários países", declarou Rojas.
Este é o caso da América do Sul e da África, que registram as maiores perdas anuais líquidas de florestas entre 2000 e 2010, respectivamente quatro e 3,4 milhões de hectares.
A Oceania também registrou uma perda líquida, em consequência da grave seca na Austrália desde o ano 2000.
Segundo o estudo, apenas 16% das florestas no mundo não tem plano de administração, o que demonstra a vontade política.
"Os países não apenas melhoraram as políticas e legislação florestais, também estabeleceram bosques para uso de comunidades locais e povos indígenas, e para a conservação da diversidade biológica e outras funções ambientais. É uma mensagem de boas-vindas para 2010, Ano Internacional da Biodiversidade", declarou Rojas.
Um dos dados mais importantes do estudo é o de que o Brasil, com uma superfície de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, grande parte deles cobertos pela floresta amazônica, perdeu uma média de 2,6 milhões de hectares de floresta anuais nos últimos 10 anos, contra 2,9 milhões de hectares nos anos 90.
"Pela primeira vez, estamos em condições de demonstrar que a taxa mundial de desmatamento registrou uma regressão graças aos esforços mobilizados de forma coordenada", declarou Eduardo Rojas, subdiretor geral da FAO, ao apresentar à imprensa a "Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais 2010", um relatório quinquenal.
O informe, o mais completo realizado até hoje no setor, já que se baseia nos dados de 233 países e territórios, estabelece que sobre uma superfície total de quatro bilhões de hectares, o desmatamento provocou uma perda bruta de 13 milhões de hectares de floresta por ano entre 2000 e 2010 no mundo, contra 16 milhões nos anos 1990.
O estudo reconhece que no Brasil e Indonésia, que registravam as maiores perdas de florestas nos anos 90, foram reduzidas consideravelmente as taxas de desmatamento.
Os resultados confirmam que "acabou a mentalidade de cortar florestas e não fazer nada", disse o espanhol Rojas.
"A taxa de desmatamento diminuiu a nível mundial como resultado de uma série de esforços coordenados a nível local e internacional", ressaltou Rojas.
A perda líquida anual representa 5,2 milhões de hectares, contra 8,3 milhões na década anterior.
O recuo se deve em boa parte "aos programas de reflorestamento de grande envergadura" adotados por alguns países, especialmente na Ásia, onde a FAO observou "um aumento de 2,2 milhões de hectares por ano durante a última década".
China, Índia e Vietnã aumentaram suas superfícies florestais em quase quatro milhões de hectares por ano.
As superfícies florestais permanecem estáveis nas Américas do Norte e Central. Na Europa, seguiram em expansão, mas com um ritmo mais lento.
"O índice de desmatamento continua sendo, no entanto, muito alto em vários países", declarou Rojas.
Este é o caso da América do Sul e da África, que registram as maiores perdas anuais líquidas de florestas entre 2000 e 2010, respectivamente quatro e 3,4 milhões de hectares.
A Oceania também registrou uma perda líquida, em consequência da grave seca na Austrália desde o ano 2000.
Segundo o estudo, apenas 16% das florestas no mundo não tem plano de administração, o que demonstra a vontade política.
"Os países não apenas melhoraram as políticas e legislação florestais, também estabeleceram bosques para uso de comunidades locais e povos indígenas, e para a conservação da diversidade biológica e outras funções ambientais. É uma mensagem de boas-vindas para 2010, Ano Internacional da Biodiversidade", declarou Rojas.
Fonte: UOL Notícias
Notícias em destaque

Forro de madeira: como ele transforma ambientes com charme, conforto e personalidade
Uma solução versátil que une estética natural, isolamento térmico e valorização do projeto...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Por que as bancadas de madeira estão conquistando projetos de alto padrão?
Com beleza natural e múltiplas aplicações, elas são protagonistas no design de interiores contemporâneo
A...
(MADEIRA E PRODUTOS)

O que a seringueira produz? Conheça mais sobre a árvore amazônica
Na natureza, a seringueira produz látex como mecanismo de defesa contra ferimentos, insetos e microrganismos
A seringueira, conhecida...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Queimadas atingiram 30 milhões de hectares no país em 2024
O ano de 2024 registrou 30 milhões de hectares do território nacional atingidos por queimadas. Essa foi a segunda maior...
(QUEIMADAS)

Você sabia que existe uma árvore capaz de produzir até 40 frutas diferentes ao mesmo tempo?
A árvore capaz de dar mais de 40 tipos de frutas distintas é resultado de um trabalho inovador de enxertia, técnica que...
(GERAL)

Fábricas de celulose e de pellets devem impulsionar plantio de eucalipto no RS
Dois grandes projetos que necessitarão de madeira despontam na Região Sul. Enquanto a CMPC projeta a implementação de...
(PAPEL E CELULOSE)