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Notícias
15
mar
2010
(SETOR FLORESTAL)
Setor florestal deve crescer em 2010
Uma sequência de fatos sinaliza para uma rápida recuperação.
Uma sequência de fatos sinaliza para uma rápida recuperação do setor florestal, que abrange desde o plantio de árvores até a fabricação de papel, passando pela indústria de móveis, etc.
Este ramo foi, na sua ponta industrial, um dos mais atingidos pela quebra financeira internacional, que derrubou o consumo e os preços, inviabilizando muitos novos projetos que se embalavam na euforia pré-crise No Brasil houve consequências mais graves, decorrentes de aplicações de risco. A crise dos derivativos levou de roldão a maior empresa brasileira – a Aracruz – e deixou avariada a outra gigante nacional a VCP, do grupo Votorantim. No Rio Grande do Sul, onde três projetos constavam desde 2004 na lista dos maiores investimentos projetados para o Estado, foi um susto.
A Aracruz suspendeu a expansão da fábrica em Guaiba, onde pretendia quadruplicar a produção de celulose. A VCP também colocou em fogo brando seu projeto na zona Sul e a Stora Enso, premida por problemas adicionais decorrentes das zonas de fronteira, migrou seus planos para o Uruguai.
De repente,um bolo de 4,5 bilhões de dólares se esfarelou. Além dos investimentos em terras, em plantios, em fomento, que foram suspensos, a nova situação semeou a insegurança entre milhares de proprietários que haviam aderido à silvicultura e esperavam bons lucros com a venda garantida de suas florestas para as fábricas de celulose.
O novo quadro começou a se definir na segunda metade do ano passado quando a VCP absorveu os ativos da Aracruz, criando a Fibria e logo em seguida, em dezembro, decidiu vender a fábrica de Guaiba para o grupo chileno CPMC. O preço que os chilenos pagaram (R$ 1,4 bilhões) já indica o interesse no projeto de expansão. Mas, por contrato, a CMPC só pretende ampliar a produção depois de 2015, mas isso pode mudar se o mercado esquentar.
Agora, surgem sinais de que isso já está ocorrendo. O principal deles é o preço da celulose no mercado internacional, que está superando os 800 dólares a tonelada, acima dos níveis que estava antes da crise. "Quem plantou ou está plantando, não vai perder, vai ganhar", prevê o agrônomo Floriano Isolan, silvicultor e consultor de projetos nessa área.
Uma sequência de fatos sinaliza para uma rápida recuperação do setor florestal, que abrange desde o plantio de árvores até a fabricação de papel, passando pela indústria de móveis, etc.
Este ramo foi, na sua ponta industrial, um dos mais atingidos pela quebra financeira internacional, que derrubou o consumo e os preços, inviabilizando muitos novos projetos que se embalavam na euforia pré-crise No Brasil houve consequências mais graves, decorrentes de aplicações de risco. A crise dos derivativos levou de roldão a maior empresa brasileira – a Aracruz – e deixou avariada a outra gigante nacional a VCP, do grupo Votorantim. No Rio Grande do Sul, onde três projetos constavam desde 2004 na lista dos maiores investimentos projetados para o Estado, foi um susto.
A Aracruz suspendeu a expansão da fábrica em Guaiba, onde pretendia quadruplicar a produção de celulose. A VCP também colocou em fogo brando seu projeto na zona Sul e a Stora Enso, premida por problemas adicionais decorrentes das zonas de fronteira, migrou seus planos para o Uruguai.
De repente,um bolo de 4,5 bilhões de dólares se esfarelou. Além dos investimentos em terras, em plantios, em fomento, que foram suspensos, a nova situação semeou a insegurança entre milhares de proprietários que haviam aderido à silvicultura e esperavam bons lucros com a venda garantida de suas florestas para as fábricas de celulose.
O novo quadro começou a se definir na segunda metade do ano passado quando a VCP absorveu os ativos da Aracruz, criando a Fibria e logo em seguida, em dezembro, decidiu vender a fábrica de Guaiba para o grupo chileno CPMC. O preço que os chilenos pagaram (R$ 1,4 bilhões) já indica o interesse no projeto de expansão. Mas, por contrato, a CMPC só pretende ampliar a produção depois de 2015, mas isso pode mudar se o mercado esquentar.
Agora, surgem sinais de que isso já está ocorrendo. O principal deles é o preço da celulose no mercado internacional, que está superando os 800 dólares a tonelada, acima dos níveis que estava antes da crise. "Quem plantou ou está plantando, não vai perder, vai ganhar", prevê o agrônomo Floriano Isolan, silvicultor e consultor de projetos nessa área.
Fonte: Jornal Já/Celulose Online
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