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Notícias
06
mar
2010
(SETOR FLORESTAL)
Serviço Florestal capacita comunitários da Flona do Purus em manejo sustentável
Os moradores da Vila Céu do Mapiá vivem no coração da Floresta Nacional do Purus (AM) em meio a uma área de floresta preservada, onde o acesso leva pelo menos 6 horas de barco pelo rio Purus e igarapé Mapiá e o mesmo tempo para atravessar 200 km de estrada para quem sai de Rio Branco em direção à cidade de Boca do Acre.
A comunidade busca uma forma de aumentar a renda e viu no manejo florestal a chance de obter recursos com a venda de madeira legalizada e conservar a cobertura de floresta. O Serviço Florestal deve ajudá-los a alcançar esses objetivos com um curso sobre plano de negócios que será realizado dos dias 5 a 6 de março.
"Vamos discutir levantamento de custos, receita, divisão de tarefas e tentar fazer um planejamento financeiro", afirma o técnico da Gerência de Florestas Comunitárias Hélio Pontes, que ministrara o curso.
Durante a capacitação, os participantes vão analisar qual o mercado em potencial e o que fazer para acessá-lo. Segundo o técnico Daniel Mendes, que integra a equipe do Serviço Florestal, o curso vai permitir que os moradores introduzam essa atividade econômica na comunidade com organização e planejamento. "Para iniciar o negócio, é preciso pensar em todos os aspectos, humanos, financeiros e operacionais", diz.
É a primeira vez que a comunidade, que realiza agricultura de subsistência e cria pequenos animais, fará manejo florestal. Hoje, parte da renda dos 600 moradores da Vila vem do extrativismo.
Manejo - Os comunitários têm 1,4 mil hectares para a realização do manejo florestal e vão usar, por ano, uma área de produção em torno de 100 hectares. O Plano de Manejo, que detalha o uso da área, deve ser proposto em breve para o órgão ambiental responsável.
A expectativa é começar a extração de madeira ainda este ano e, para isso, já está em curso a elaboração do Plano Operativo Anual, etapa seguinte à aprovação do Plano de Manejo. O documento será produzido com recursos do Serviço Florestal, que contratou uma empresa com essa finalidade.
Embora a ideia seja de começar o manejo em uma área pequena, os comunitários têm a possibilidade de realizar a atividade em uma área maior tão logo amadureçam a capacidade de gerir o empreendimento. A zona de uso comunitário da Flona é de 66 mil hectares, e cerca de 20 mil hectares poderiam ser usados para manejo florestal.
O apoio aos comunitários da Vila Céu do Mapiá tem sido feito em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão da unidade de conservação, criada em 1988.
"Um dos nossos objetivos é beneficiar as comunidades residentes, trabalhar pela melhoria da qualidade de vida deles", diz o chefe da Flona, Flávio Paim.
Ele faz coro aos ganhos que devem resultar da atividade. "Um dos grandes benefícios é a geração de renda para a população. Além disso, o manejo vai garantir sustentabilidade desses estoques (florestais)", diz.
O conhecimento empregado na capacitação deve ser usado pelo Serviço Florestal para apoiar o manejo em outras regiões da Amazônia. A atividade na Flona está entre as ações do Plano Anual de Manejo Florestal e Comunitário 2010, coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário.
A comunidade busca uma forma de aumentar a renda e viu no manejo florestal a chance de obter recursos com a venda de madeira legalizada e conservar a cobertura de floresta. O Serviço Florestal deve ajudá-los a alcançar esses objetivos com um curso sobre plano de negócios que será realizado dos dias 5 a 6 de março.
"Vamos discutir levantamento de custos, receita, divisão de tarefas e tentar fazer um planejamento financeiro", afirma o técnico da Gerência de Florestas Comunitárias Hélio Pontes, que ministrara o curso.
Durante a capacitação, os participantes vão analisar qual o mercado em potencial e o que fazer para acessá-lo. Segundo o técnico Daniel Mendes, que integra a equipe do Serviço Florestal, o curso vai permitir que os moradores introduzam essa atividade econômica na comunidade com organização e planejamento. "Para iniciar o negócio, é preciso pensar em todos os aspectos, humanos, financeiros e operacionais", diz.
É a primeira vez que a comunidade, que realiza agricultura de subsistência e cria pequenos animais, fará manejo florestal. Hoje, parte da renda dos 600 moradores da Vila vem do extrativismo.
Manejo - Os comunitários têm 1,4 mil hectares para a realização do manejo florestal e vão usar, por ano, uma área de produção em torno de 100 hectares. O Plano de Manejo, que detalha o uso da área, deve ser proposto em breve para o órgão ambiental responsável.
A expectativa é começar a extração de madeira ainda este ano e, para isso, já está em curso a elaboração do Plano Operativo Anual, etapa seguinte à aprovação do Plano de Manejo. O documento será produzido com recursos do Serviço Florestal, que contratou uma empresa com essa finalidade.
Embora a ideia seja de começar o manejo em uma área pequena, os comunitários têm a possibilidade de realizar a atividade em uma área maior tão logo amadureçam a capacidade de gerir o empreendimento. A zona de uso comunitário da Flona é de 66 mil hectares, e cerca de 20 mil hectares poderiam ser usados para manejo florestal.
O apoio aos comunitários da Vila Céu do Mapiá tem sido feito em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão da unidade de conservação, criada em 1988.
"Um dos nossos objetivos é beneficiar as comunidades residentes, trabalhar pela melhoria da qualidade de vida deles", diz o chefe da Flona, Flávio Paim.
Ele faz coro aos ganhos que devem resultar da atividade. "Um dos grandes benefícios é a geração de renda para a população. Além disso, o manejo vai garantir sustentabilidade desses estoques (florestais)", diz.
O conhecimento empregado na capacitação deve ser usado pelo Serviço Florestal para apoiar o manejo em outras regiões da Amazônia. A atividade na Flona está entre as ações do Plano Anual de Manejo Florestal e Comunitário 2010, coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário.
Fonte: MMA
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