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Notícias
02
mar
2010
(MADEIRA E PRODUTOS)
Exploração planejada garante atividade
Na avaliação de técnicos e especialistas, o projeto de manejo florestal é atualmente a melhor alternativa à atividade, pois permite administrar a floresta para obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando os mecanismos de sustentação do ecossistema. “Essa modalidade de exploração possibilita reduzir os impactos ambientais e gerar benefícios diversos”, aponta Júlio César Bachega, diretor executivo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem).
Segundo ele, a grande diferença do manejo florestal, em oposição à exploração convencional, é o planejamento e o emprego de técnicas apropriadas para colher cuidadosamente parte das árvores grandes, de tal maneira que as menores, a serem colhidas futuramente, sejam protegidas. “Com a adoção do manejo, a produção de madeira pode ser contínua ao longo dos anos”, lembra.
Conhecendo as espécies e tudo que há na floresta, avaliando as árvores já antigas – que diminuíram sua capacidade de seqüestrar carbono e estão prontas para serem cortadas, planejando as atividades dentro da floresta, com técnicas que não danificam as árvores remanescentes ou porta sementes, e respeitando o mecanismo ecológico e garantindo a funcionalidade da floresta, o setor de base florestal de Mato Grosso adotou o “Manejo Florestal Sustentável”.
O manejo envolve produção, rentabilidade, segurança no trabalho, respeito à legislação, logística de mercado, conservação florestal e serviços ambientais (equilíbrio do clima regional e global, especialmente pela manutenção do ciclo hidrológico e retenção de carbono). Para isso, o código florestal brasileiro de 1965 definiu que as florestas da Amazônia só poderiam ser utilizadas através de plano de manejo.
OBRIGATÓRIO - Apesar de ainda ser praticada em pequena escala, o manejo florestal é obrigatório por lei. As empresas que não fazem manejo estão sujeitas a diversas penas. Embora a ação fiscalizadora tenha sido pouca efetiva até o momento, o processo de monitoramento está aumentando e a pretensão do Estado é intensificar a fiscalização das áreas verdes da região. Com a adoção dos planos de manejo, as empresas e produtores podem obter um certificado com "selo verde" cada vez mais exigido pelos grandes compradores de madeira, especialmente na Europa e nos Estados Unidos.
Leomárcio Xavier de Oliveira, coordenador de Recursos Florestais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), defende o manejo sustentável e destaca seus benefícios. “Primeiro porque ele é ambientalmente correto, depois por toda cultura de benefícios sociais, pois ele gera emprego. Se há manejo, vai ter um ciclo contínuo de empregos na região, porque se trabalha um talhão da área de cada vez”.
No manejo florestal sustentável, a área total a ser explorada é dividida em talhões e a cada ano uma nova área é trabalhada para garantir a preservação da floresta.
CONSERVAÇÃO - “A floresta, quando chega numa certa idade, para de seqüestrar carbono e com o manejo, ela começa a fluir novamente, deixando espaço para o crescimento de outras árvores. A floresta se renova, captando mais carbono e fazendo um bem imenso à natureza”, destaca César Mason, empresário do setor de base florestal.
Segundo ele, a grande diferença do manejo florestal, em oposição à exploração convencional, é o planejamento e o emprego de técnicas apropriadas para colher cuidadosamente parte das árvores grandes, de tal maneira que as menores, a serem colhidas futuramente, sejam protegidas. “Com a adoção do manejo, a produção de madeira pode ser contínua ao longo dos anos”, lembra.
Conhecendo as espécies e tudo que há na floresta, avaliando as árvores já antigas – que diminuíram sua capacidade de seqüestrar carbono e estão prontas para serem cortadas, planejando as atividades dentro da floresta, com técnicas que não danificam as árvores remanescentes ou porta sementes, e respeitando o mecanismo ecológico e garantindo a funcionalidade da floresta, o setor de base florestal de Mato Grosso adotou o “Manejo Florestal Sustentável”.
O manejo envolve produção, rentabilidade, segurança no trabalho, respeito à legislação, logística de mercado, conservação florestal e serviços ambientais (equilíbrio do clima regional e global, especialmente pela manutenção do ciclo hidrológico e retenção de carbono). Para isso, o código florestal brasileiro de 1965 definiu que as florestas da Amazônia só poderiam ser utilizadas através de plano de manejo.
OBRIGATÓRIO - Apesar de ainda ser praticada em pequena escala, o manejo florestal é obrigatório por lei. As empresas que não fazem manejo estão sujeitas a diversas penas. Embora a ação fiscalizadora tenha sido pouca efetiva até o momento, o processo de monitoramento está aumentando e a pretensão do Estado é intensificar a fiscalização das áreas verdes da região. Com a adoção dos planos de manejo, as empresas e produtores podem obter um certificado com "selo verde" cada vez mais exigido pelos grandes compradores de madeira, especialmente na Europa e nos Estados Unidos.
Leomárcio Xavier de Oliveira, coordenador de Recursos Florestais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), defende o manejo sustentável e destaca seus benefícios. “Primeiro porque ele é ambientalmente correto, depois por toda cultura de benefícios sociais, pois ele gera emprego. Se há manejo, vai ter um ciclo contínuo de empregos na região, porque se trabalha um talhão da área de cada vez”.
No manejo florestal sustentável, a área total a ser explorada é dividida em talhões e a cada ano uma nova área é trabalhada para garantir a preservação da floresta.
CONSERVAÇÃO - “A floresta, quando chega numa certa idade, para de seqüestrar carbono e com o manejo, ela começa a fluir novamente, deixando espaço para o crescimento de outras árvores. A floresta se renova, captando mais carbono e fazendo um bem imenso à natureza”, destaca César Mason, empresário do setor de base florestal.
Fonte: Diário de Cuiabá
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