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Notícias

28
fev
2010
(MEIO AMBIENTE)
Desenvolvimento de florestas é negócio viável para as Timos
Com a entrada no País das chamadas Timos (Organizações de Gerenciamento de Investimento em Área Florestal) a produção independente de florestas brasileiras começou a se modificar. A Associação representa interesses de investidores institucionais, como fundos de pensão e gestores de grandes fortunas e são responsáveis por aproximadamente 80% da produção florestal nos Estados Unidos. No Brasil, já respondem por 20%.

De acordo com matéria divulgada pelo Jornal Online Brasil Econômico, três movimentos devem impulsionar esta expansão das TIMOs no mercado brasileiro. Primeiro, o aumento do interesse de fundos de investimentos estrangeiros no país, atraídos pela alta produtividade florestal nacional e a crescente demanda impulsionada por investimentos industriais na área de celulose e placas de madeira.

O segundo é o despertar do interesse pelo setor entre os investidores brasileiros, em consequência da redução das taxas básicas de juros e a estabilidade econômica. "O investidor institucional está descobrindo que floresta plantada é um negócio de baixo risco e de rentabilidade atraente", afirma na entrevista Márcio Funchal, da Consufor. No mercado, calcula-se um retorno sobre o investimento de aproximadamente 10%ao ano.

Com isso, afirma a reportagem, as primeiras Timos brasileiras começam a surgir, como a Florestal Brasil, que administra os interesses dos fundos de pensão da Petrobras e da Caixa, e a Amata, que administra recursos de investidores independentes interessados em projetos de reflorestamento de áreas degradas no Norte do país.

O terceiro movimento é uma mudança no perfil de atuação das Timos. Originalmente, e é assim que elas atuam nos EUA, estas organizações investem basicamente em florestas já formadas, adquiridas de empresas que acabarão comprando a produção final para uso industrial.

A novidade é que as Timos estão desenvolvendo uma nova estratégia de atuação no Brasil, buscando oportunidades em formação de novas florestas não vinculadas com os compradores finais, as chamadas greenfields.

Fonte: Brasil Econômico

Sindimadeira_rs ITTO