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Notícias
22
fev
2010
(MANEJO)
Manejo do açaí permite colheita do fruto o ano todo no Pará
O açaí, fruto nativo do Pará, possui alta concentração de ferro e grande valor energético. Por causa de suas qualidades nutricionais, seu consumo foi difundido nos estados do centro sul do Brasil e também em outros países, como Estados Unidos e Alemanha. Algumas famílias da região de Gurupá, no interior do Pará, estão usando o manejo da palmeira do açaí para garantir uso das raízes, caule e fruto da árvore durante todo o ano. Dessa forma, eles conseguem manter uma fonte de renda perene e preservar o açaí, que é a base da alimentação das comunidades rurais paraenses.
A família de Nildo da Silva Gonçalves vive às margens do rio Moju, em Gurupá, e tem feito o manejo do açaí. Quando fazem a coleta da fruta, eles deixam intactas seis árvores por lote: "a gente deixa uma grande, uma média, uma menor e os perfiosinhos que ficam". Eles só retiram novamente os frutos depois que árvores crescem. "Esse modelo de manejo garante o açaí o tempo todo em nossa propriedade", explica Nildo. Ele afirma que essa prática foi adotada em todo o município.
Segundo Fernando Ludwig, chefe da Unidade Regional BR-163 do Serviço Florestal Brasileiro, é necessário aprender a lidar com o açaí, por que ele vai ser uma importante fonte de renda para a população do interior do Pará e para mantê-lo nas refeições dessas comunidades. Ludwig explica que algumas formas de manejo permitem, inclusive, produzir o palmito de açaí de forma sustentável, o que seria outra importante fonte de renda para os agricultores.
Uso diversificado
Todas as partes da palmeira do açaí são aproveitadas pelos agricultores. O fruto - produto de uso mais comum - após beneficiado é utilizado no preparo de cremes, sucos, sorvetes, licores, geléias, bombons ou para fazer o tradicional vinho de açaí, como é consumido no norte do Brasil. Do caule do açaí, pode ser extraído o palmito.
As comunidades rurais também usam o caroço do açaí na produção de artesanato e como adubo orgânico. O cacho é utilizado para fazer vassoura, adubo orgânico e, quando queimado, serve como repelente para insetos. Das raízes da palmeira são feitos extratos que combatem hemorragia e verminoses.
A família de Nildo da Silva Gonçalves vive às margens do rio Moju, em Gurupá, e tem feito o manejo do açaí. Quando fazem a coleta da fruta, eles deixam intactas seis árvores por lote: "a gente deixa uma grande, uma média, uma menor e os perfiosinhos que ficam". Eles só retiram novamente os frutos depois que árvores crescem. "Esse modelo de manejo garante o açaí o tempo todo em nossa propriedade", explica Nildo. Ele afirma que essa prática foi adotada em todo o município.
Segundo Fernando Ludwig, chefe da Unidade Regional BR-163 do Serviço Florestal Brasileiro, é necessário aprender a lidar com o açaí, por que ele vai ser uma importante fonte de renda para a população do interior do Pará e para mantê-lo nas refeições dessas comunidades. Ludwig explica que algumas formas de manejo permitem, inclusive, produzir o palmito de açaí de forma sustentável, o que seria outra importante fonte de renda para os agricultores.
Uso diversificado
Todas as partes da palmeira do açaí são aproveitadas pelos agricultores. O fruto - produto de uso mais comum - após beneficiado é utilizado no preparo de cremes, sucos, sorvetes, licores, geléias, bombons ou para fazer o tradicional vinho de açaí, como é consumido no norte do Brasil. Do caule do açaí, pode ser extraído o palmito.
As comunidades rurais também usam o caroço do açaí na produção de artesanato e como adubo orgânico. O cacho é utilizado para fazer vassoura, adubo orgânico e, quando queimado, serve como repelente para insetos. Das raízes da palmeira são feitos extratos que combatem hemorragia e verminoses.
Fonte: SFB - Serviço Florestal Brasileiro
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