Voltar
Notícias
21
fev
2010
(PAPEL E CELULOSE)
Venda de novas máquinas para celulose e papel só no segundo semestre
Depois de atravessar um "ano de sobrevivência", as fabricantes de máquinas e equipamentos para a indústria de celulose e papel apostam em recuperação dos negócios na América Latina a partir da segunda metade de 2010. A expectativa de anúncio de grandes investimentos em celulose e perspectivas de crescimento sustentado na demanda tanto pela matéria-prima quanto por papel, associado a elevadas taxas de ocupação, deverão render, mais adiante, novos contratos para os fornecedores instalados no país. Porém, até o momento, esse cenário não se refletiu em aumento das consultas ou encomendas nacionais junto aos fabricantes de equipamentos. "Pode haver impulso maior nos negócios em 2011.
Por enquanto, o que há são intenções de investimento, afirma o presidente da Voith Paper América do Sul, Nestor de Castro Neto. Na Metso Paper, que também está no grupo das grandes companhias mundiais dessa indústria, a percepção é a de que houve melhora de humor entre o fim do ano passado e o início de 2010. Mas, a celebração de novos contratos deve ficar pelo menos para o segundo semestre. As dificuldades enfrentadas pelas fabricantes foram comuns a praticamente todos os segmentos de bens de capital.
Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em 2009, o faturamento do setor recuou 17,9%, para cerca de R$ 64 bilhões - descontada a inflação, a queda alcança 20%. Mas esse segmento acabou sentindo mais da crise econômica por conta da drástica desvalorização dos preços da celulose e de problemas pontuais, como o enfrentado pela Fibria, empresa resultante da fusão de Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), que congelou seus investimentos também em razão de dívidas decorrentes do episódio com derivativos vivido pela Aracruz. Pelo menos duas grandes produtoras de celulose, Suzano Papel e Celulose e a própria Fibria, já tornaram pública a intenção de investir em expansão, porém o prazo para o investimento efetivo não foi fixado.
Por enquanto, o que há são intenções de investimento, afirma o presidente da Voith Paper América do Sul, Nestor de Castro Neto. Na Metso Paper, que também está no grupo das grandes companhias mundiais dessa indústria, a percepção é a de que houve melhora de humor entre o fim do ano passado e o início de 2010. Mas, a celebração de novos contratos deve ficar pelo menos para o segundo semestre. As dificuldades enfrentadas pelas fabricantes foram comuns a praticamente todos os segmentos de bens de capital.
Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em 2009, o faturamento do setor recuou 17,9%, para cerca de R$ 64 bilhões - descontada a inflação, a queda alcança 20%. Mas esse segmento acabou sentindo mais da crise econômica por conta da drástica desvalorização dos preços da celulose e de problemas pontuais, como o enfrentado pela Fibria, empresa resultante da fusão de Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), que congelou seus investimentos também em razão de dívidas decorrentes do episódio com derivativos vivido pela Aracruz. Pelo menos duas grandes produtoras de celulose, Suzano Papel e Celulose e a própria Fibria, já tornaram pública a intenção de investir em expansão, porém o prazo para o investimento efetivo não foi fixado.
Novata na indústria, a Eldorado Celulose, joint venture entre o empresário Mário Celso Lopes, da Florestal Investimentos Florestais, e a holding J&F, controladora da JBS Friboi, anunciou que pretende erguer uma fábrica em Três Lagoas (MS). O projeto, contudo, ainda está em fase de licenciamento. Ainda em celulose, a chilena CMPC, que comprou a fábrica de Guaíba (RS) que pertencia à Aracruz, sinalizou que poderá pagar uma multa de US$ 250 milhões para antecipar o projeto de expansão da unidade, o que, por contrato, só poderia ocorrer a partir de 2015.
Fonte: Valor Econômico
Notícias em destaque
A confiança dos construtores sobe ligeiramente, mas termina o ano em território negativo.
A confiança dos construtores subiu ligeiramente no final do ano, mas ainda permanece em território negativo, visto que continuam a...
(INTERNACIONAL)
Da floresta à cidade: como a madeira engenheirada impulsiona a transição ecológica urbana
Nos últimos anos, cresce a expectativa de que as cidades assumam um papel mais ativo na transição ecológica....
(MADEIRA E PRODUTOS)
O que a floresta tem a ensinar à inteligência artificial?
Temos falado muito “sobre” e “com” inteligências artificiais. Mas é fato que em estudos mais aprofundados de...
(GERAL)
Como transformei a madeira na minha linguagem e construí uma trajetória no design autoral
Quando revisito minha trajetória, percebo que a transição da educação física para o design não...
(GERAL)
Reflorestamento cresce no país e abre espaço para novos modelos produtivos; Tocantins apresenta exemplo em sistema silvipastoril
Para a engenheira florestal Hellen Cristina de Freitas, especialista em fertilidade do solo e ciências florestais e ambientais, apesar dos...
(SILVICULTURA)
Floresta viva de araucária no Sul do país
Iniciativas mostram como proteger fortalece a biodiversidade e o compromisso ambiental de empresas
Um dos principais símbolos culturais...
(GERAL)














