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Notícias
20
fev
2010
(SETOR FLORESTAL)
Manifesto da Silvicultura Brasileira sobre o Horto Florestal de Rio Claro
Manifesto da Silvicultura Brasileira: O Horto Florestal de Rio Claro, hoje Floresta Estadual "Edmundo Navarro de Andrade", é considerado o berço brasileiro da eucaliptocultura. Atualmente, a área é administrada em um sistema de cogestão entre a Fundação Florestal da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo e a Prefeitura do Município de Rio Claro. Seu patrono, Eng. Agrônomo Edmundo Navarro de Andrade lançou naquele fértil solo paulista as bases científicas da introdução comercial do eucalipto, principal gênero florestal que está colaborando para se atingir a desejada auto-suficiência florestal do País.
Segundo seus relatos em inúmeros livros e artigos, o seu investimento neste gênero visava conseguir uma alternativa para a produção de madeira em larga escala e preservando as matas nativas. Numa clarividência espantosa, cem anos atrás, conduzia experimentos que mostravam a superioridade de diferentes espécies de eucalipto em termos de produtividade florestal e qualidade da madeira como combustível e como matéria-prima para uso industrial.
Isto tudo veio a confirmar-se pelo posterior desenvolvimento de florestas de eucalipto em todo o país, tornando-se, a partir de então, imprescindível fonte de suprimento de madeira para as indústrias de celulose e papel, painéis de madeira industrializada, siderurgia a carvão vegetal e muitos outros usos. Com mais de 4 milhões de hectares de florestas de eucalipto (base 2008), a cadeia de base florestal constituída por essa espécie realizou em 2008 um Valor Bruto da Produção de 40 bilhões de reais, gerando 6,8 bilhões de reais em tributos recolhidos, exportando 5,8 bilhões de dólares, gerando e mantendo mais de 4,5 milhões de empregos entre diretos, diretos e os devido ao efeito-renda.
Esses fatos são mais que indiscutíveis e suficientes para considerarmos este Horto pioneiro como uma área quase que sagrada para o Setor Florestal Brasileiro. Dos trabalhos iniciais e daqueles que os sucederam ainda restam centenas e centenas de árvores majestosas que, ainda nos dias de hoje, se constituem em material genético de inquestionável importância, como sementes e pólens. Frente a isso, é inconcebível assistirmos à recente invasão pela assim denominada ABUST (Associação Brasileira do Uso Social da Terra), dissidência do MST, como se lá fosse mais uma área-alvo a exemplo de outras nomeadas por conceitos esdrúxulos de movimentos indevidamente classificados como "populares". Há que se louvar a pronta ação das autoridades constituídas, tanto a nível municipal como estadual, pela reintegração de posse ocorrida no último dia 21 de janeiro.
Os subscritores desta manifestação, representando as forças vivas do Setor Florestal, a par de repudiarem veementemente este tipo de ação, esperam de nossas autoridades prontas resposta a semelhantes atos de crimes de lesa-pátria contra a ciência, a tecnologia e toda a cadeia de base florestal nacional.
- ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas;
- IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais;
- ABAF - Associação de Produtores de Florestas Plantadas do Estado da Bahia;
- ABPM - Associação Brasileira de Preservadores de Madeira;
- ACR - Associação Catarinense de Empresas Florestais;
- AEFES - Associação de Engenheiros Florestais do Estado do Espírito Santo;
- AGEFLOR - Associação Gaúcha de Empresas Florestais;
- AMS - Associação Mineira de Silvicultura;
- APRE - Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal;
- BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel;
- CÂMARA SETORIAL DE FLORESTAS PLANTADAS;
- FLORESTAR SÃO PAULO;
- REFLORE - Associação de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas do Mato Grosso do Sul;
- SBEF - Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais;
- SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura;
- SIF - Sociedade de Investigações Florestais Espírito Santo em Ação;
- APEF - Associação Paranaense de Engenheiros Florestais.
Segundo seus relatos em inúmeros livros e artigos, o seu investimento neste gênero visava conseguir uma alternativa para a produção de madeira em larga escala e preservando as matas nativas. Numa clarividência espantosa, cem anos atrás, conduzia experimentos que mostravam a superioridade de diferentes espécies de eucalipto em termos de produtividade florestal e qualidade da madeira como combustível e como matéria-prima para uso industrial.
Isto tudo veio a confirmar-se pelo posterior desenvolvimento de florestas de eucalipto em todo o país, tornando-se, a partir de então, imprescindível fonte de suprimento de madeira para as indústrias de celulose e papel, painéis de madeira industrializada, siderurgia a carvão vegetal e muitos outros usos. Com mais de 4 milhões de hectares de florestas de eucalipto (base 2008), a cadeia de base florestal constituída por essa espécie realizou em 2008 um Valor Bruto da Produção de 40 bilhões de reais, gerando 6,8 bilhões de reais em tributos recolhidos, exportando 5,8 bilhões de dólares, gerando e mantendo mais de 4,5 milhões de empregos entre diretos, diretos e os devido ao efeito-renda.
Esses fatos são mais que indiscutíveis e suficientes para considerarmos este Horto pioneiro como uma área quase que sagrada para o Setor Florestal Brasileiro. Dos trabalhos iniciais e daqueles que os sucederam ainda restam centenas e centenas de árvores majestosas que, ainda nos dias de hoje, se constituem em material genético de inquestionável importância, como sementes e pólens. Frente a isso, é inconcebível assistirmos à recente invasão pela assim denominada ABUST (Associação Brasileira do Uso Social da Terra), dissidência do MST, como se lá fosse mais uma área-alvo a exemplo de outras nomeadas por conceitos esdrúxulos de movimentos indevidamente classificados como "populares". Há que se louvar a pronta ação das autoridades constituídas, tanto a nível municipal como estadual, pela reintegração de posse ocorrida no último dia 21 de janeiro.
Os subscritores desta manifestação, representando as forças vivas do Setor Florestal, a par de repudiarem veementemente este tipo de ação, esperam de nossas autoridades prontas resposta a semelhantes atos de crimes de lesa-pátria contra a ciência, a tecnologia e toda a cadeia de base florestal nacional.
- ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas;
- IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais;
- ABAF - Associação de Produtores de Florestas Plantadas do Estado da Bahia;
- ABPM - Associação Brasileira de Preservadores de Madeira;
- ACR - Associação Catarinense de Empresas Florestais;
- AEFES - Associação de Engenheiros Florestais do Estado do Espírito Santo;
- AGEFLOR - Associação Gaúcha de Empresas Florestais;
- AMS - Associação Mineira de Silvicultura;
- APRE - Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal;
- BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel;
- CÂMARA SETORIAL DE FLORESTAS PLANTADAS;
- FLORESTAR SÃO PAULO;
- REFLORE - Associação de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas do Mato Grosso do Sul;
- SBEF - Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais;
- SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura;
- SIF - Sociedade de Investigações Florestais Espírito Santo em Ação;
- APEF - Associação Paranaense de Engenheiros Florestais.
Fonte: Painel Florestal
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