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Notícias
12
fev
2010
(PAPEL E CELULOSE)
Setor de papel e celulose registrou crescimento do emprego de 7,2% em 2009
Quando o desempenho da indústria nacional é analisado pelo ângulo do emprego, a conclusão é de que ela foi o setor mais sacrificado. Em 2009 houve criação de emprego que permitiu o crescimento da demanda doméstica, mas concentrada no setor de serviços e, em particular, no funcionalismo público, sem efeito sobre a indústria.
Todos os indicadores, em 2009, apresentaram redução: o pessoal ocupado assalariado decresceu 5,3%; o número de horas pagas, 5,6%; e a folha de pagamento real, 2,8%. Só houve aumento, de 2,5%, da folha "per capita", sinal da falta de pessoal altamente qualificado.
Considerando que a produção física da indústria apresentou redução de 7,4%, percebe-se que a origem da queda do emprego não foi uma maior produtividade. Mesmo assim, os dados do emprego, num quadro de elevação da demanda, apresentam-se como anomalia.
Parte da queda do emprego na indústria pode ser atribuída ao recuo das exportações de produtos manufaturados, em razão da crise mundial e da valorização do real ante o dólar. Mas parece que esse câmbio, que favoreceu a importação, teve maior responsabilidade na queda do emprego, o que revela as dificuldades da nossa indústria, não apenas em razão da taxa cambial, mas muito mais da carga tributária e da inadequação da infraestrutura de transporte.
Os fatores que estamos assinalando aparecem no recuo do emprego em alguns setores da indústria: madeira, 11,8%; calçados e couro, 8,5%; e vestuário, 7,9%. Apenas um setor em que somos altamente competitivos, papel e celulose, apresentou crescimento do emprego, de 7,2%.
A queda do emprego em setores que foram beneficiados por incentivos fiscais levanta dúvidas sobre os efeitos dessa política social: o setor de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos de precisão e de comunicações apresentou queda de 8,6% no nível de emprego, e o de fabricação de meios de transporte, de 9,8%.Tudo indica que as importações de componentes neutralizaram em parte o que os estímulos recebidos teriam promovido na área do emprego, e, no primeiro caso, a produção física caiu 19,4% e, no segundo, 9,7%. É importante notar que a fabricação de novos produtos teve queda de 8,7% e que o emprego caiu 9,8%.
A produção de máquinas e equipamentos caiu 18,5% e o emprego, 8,8%, indicando que esse setor manteve a força de trabalho especializada, contando com possível recuperação.
Todos os indicadores, em 2009, apresentaram redução: o pessoal ocupado assalariado decresceu 5,3%; o número de horas pagas, 5,6%; e a folha de pagamento real, 2,8%. Só houve aumento, de 2,5%, da folha "per capita", sinal da falta de pessoal altamente qualificado.
Considerando que a produção física da indústria apresentou redução de 7,4%, percebe-se que a origem da queda do emprego não foi uma maior produtividade. Mesmo assim, os dados do emprego, num quadro de elevação da demanda, apresentam-se como anomalia.
Parte da queda do emprego na indústria pode ser atribuída ao recuo das exportações de produtos manufaturados, em razão da crise mundial e da valorização do real ante o dólar. Mas parece que esse câmbio, que favoreceu a importação, teve maior responsabilidade na queda do emprego, o que revela as dificuldades da nossa indústria, não apenas em razão da taxa cambial, mas muito mais da carga tributária e da inadequação da infraestrutura de transporte.
Os fatores que estamos assinalando aparecem no recuo do emprego em alguns setores da indústria: madeira, 11,8%; calçados e couro, 8,5%; e vestuário, 7,9%. Apenas um setor em que somos altamente competitivos, papel e celulose, apresentou crescimento do emprego, de 7,2%.
A queda do emprego em setores que foram beneficiados por incentivos fiscais levanta dúvidas sobre os efeitos dessa política social: o setor de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos de precisão e de comunicações apresentou queda de 8,6% no nível de emprego, e o de fabricação de meios de transporte, de 9,8%.Tudo indica que as importações de componentes neutralizaram em parte o que os estímulos recebidos teriam promovido na área do emprego, e, no primeiro caso, a produção física caiu 19,4% e, no segundo, 9,7%. É importante notar que a fabricação de novos produtos teve queda de 8,7% e que o emprego caiu 9,8%.
A produção de máquinas e equipamentos caiu 18,5% e o emprego, 8,8%, indicando que esse setor manteve a força de trabalho especializada, contando com possível recuperação.
Fonte: Estadão.com.br
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