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Notícias
06
fev
2010
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
Setor de máquinas e equipamentos espera crescimento de até 18% este ano
A indústria de máquinas e equipamentos estima um crescimento de até 18% em seu faturamento este ano. Mas, para o presidente da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, o crescimento necessário, a fim de contrabalancear a queda do setor em 2009, seria de 25%.
“Para a gente recuperar a perda do ano passado, a gente tem de crescer 25% [no faturamento] no mínimo. Só que aí é ser otimista demais. Uns 15% a 18 % acho que é plenamente factível a gente atingir esses números”, disse.
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos faturou em 2009 R$ 64 bilhões, 20% menos que o montante registrado em 2008. No último mês do ano passado, o faturamento foi de R$ 6,3 bilhões, 0,6% superior a dezembro de 2008. Em relação a novembro de 2009, houve crescimento de 7,3%. A queda nas exportações foram responsáveis por 40% do recuo do faturamento do setor.
De acordo com Aubert Neto, o câmbio continua sendo o grande vilão dos investimentos em bens de capital no país. O presidente da Abimaq vê uma possibilidade de “desindustrialização” no país caso o dólar mantenha a cotação atual.
“Se eu não consigo vender meu produto aqui, eu vou para a China, pego uma representação de uma máquina chinesa e venho vender aqui no Brasil. Para o governo, continua a mesma coisa, porque eu continuo tirando minha nota fiscal, continuo pagando impostos, mas não estou mais fabricando aqui. Quanto mais permanecer esse câmbio e mais nós desestimularmos o investimento, o efeito a longo prazo disso é a desindustrialização”, afirmou.
“Para a gente recuperar a perda do ano passado, a gente tem de crescer 25% [no faturamento] no mínimo. Só que aí é ser otimista demais. Uns 15% a 18 % acho que é plenamente factível a gente atingir esses números”, disse.
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos faturou em 2009 R$ 64 bilhões, 20% menos que o montante registrado em 2008. No último mês do ano passado, o faturamento foi de R$ 6,3 bilhões, 0,6% superior a dezembro de 2008. Em relação a novembro de 2009, houve crescimento de 7,3%. A queda nas exportações foram responsáveis por 40% do recuo do faturamento do setor.
De acordo com Aubert Neto, o câmbio continua sendo o grande vilão dos investimentos em bens de capital no país. O presidente da Abimaq vê uma possibilidade de “desindustrialização” no país caso o dólar mantenha a cotação atual.
“Se eu não consigo vender meu produto aqui, eu vou para a China, pego uma representação de uma máquina chinesa e venho vender aqui no Brasil. Para o governo, continua a mesma coisa, porque eu continuo tirando minha nota fiscal, continuo pagando impostos, mas não estou mais fabricando aqui. Quanto mais permanecer esse câmbio e mais nós desestimularmos o investimento, o efeito a longo prazo disso é a desindustrialização”, afirmou.
Fonte: Agência Brasil
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