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Notícias
03
fev
2010
(MADEIRA E PRODUTOS)
Alerj abranda lei e autoriza a plantação extensiva de eucalipto
A Assembléia Legislativa aprovou mensagem do governo que libera a implantação extensiva da silvicultura no Estado. Na prática, grandes empresas poderão investir na plantação de eucaliptos, principalmente nas regiões Norte e Noroeste. Essas áreas terão menos restrições á prática da nova cultura. Para até 400 hectares na Bacia Hidrográfica do Itabapoana – o equivalente a 400 campos de futebol ou 1 milhão de árvores – não será necessário o estudo de impacto ambiental prévio. Nas outras regiões do Estado, o limite é de 200 hectares.
Em contrapartida, será necessário reflorestar 20% de Mata Atlântica nativa para qualquer empreendimento superior a 50 hecatares. Mas como o solo da área do Norte e Nororeste é pobre em nutrientes, o presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia Florestal, Glauber Pinheiro, duvida de que essa meta seja atingida. O projeto permite que florestas sejam derrubadas, desde que um quinto delas fique de pé.
Criamos critérios diferenciados por região – disse o secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc, autor da lei em 2003 modificada ontem. – Replantar 20% de Mata Atlântica é um ganho e a silvicultura é uma forma de defender a floresta.
Uma platéia de 200 pessoas ligadas a movimentos sociais e rurais estendeu faixas nas galerias da Alerj com críticas ao projeto. “Terra para produção de alimentos. Não ao deserto verde”, dizia um dos cartazes.
O governo do Estado reconhece que o plantio extensivo de eucaliptos no Espírito Santo, por exemplo, gerou consequências ambientais e sociais negativas. Rechaça, entretanto, a formação de desertos verdes e garante que o controle vai ser maior no Rio.
Para áreas superiores a 200 hectares, será exigido que o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Estado seja cumprido. O estudo – que deve ficar pronto até o fim do ano que vem – será elaborado com ajuda do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da Embrapa e da UFRJ. O zoneamento é o mapa do planejamento de todo o uso do solo fluminense, com ánalises de água, relevo e os tipos de empreendimentos indicados.
O que temos hoje no Rio é a monocultura do sapé, uma erva daninha que não serve nem para pastagem – diz o secretário de Agricultura, Chistiano Áureo. A lei anterior era altamente restritiva. Agora, encontramos o ponto de equilíbrio.
Representantes do agronegócio têm a mesma opinião. A expectativa é de que 60 mil hectares sejam plantados nos próximos 10 anos com a geração de seis mil empregos, no plantio, corte e transporte. Esse projeto abre perspectiva para o desenvolvimento de diversas áreas do Estado: Crê Antônio Salazar Brandão, coordenador do grupo de agroindústria da Firjan – vai aliar o desenvolvimento com a preservação ambiental.
Além do eucalipto para celulose, o Estado prevê plantações de oleoginosas para a produção de biodiesel e de cana de açúcar para o etanol. A única região onde está vedado o plantio é na Costa Verde, entre Angra dos Reis e Paraty.
Em contrapartida, será necessário reflorestar 20% de Mata Atlântica nativa para qualquer empreendimento superior a 50 hecatares. Mas como o solo da área do Norte e Nororeste é pobre em nutrientes, o presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia Florestal, Glauber Pinheiro, duvida de que essa meta seja atingida. O projeto permite que florestas sejam derrubadas, desde que um quinto delas fique de pé.
Criamos critérios diferenciados por região – disse o secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc, autor da lei em 2003 modificada ontem. – Replantar 20% de Mata Atlântica é um ganho e a silvicultura é uma forma de defender a floresta.
Uma platéia de 200 pessoas ligadas a movimentos sociais e rurais estendeu faixas nas galerias da Alerj com críticas ao projeto. “Terra para produção de alimentos. Não ao deserto verde”, dizia um dos cartazes.
O governo do Estado reconhece que o plantio extensivo de eucaliptos no Espírito Santo, por exemplo, gerou consequências ambientais e sociais negativas. Rechaça, entretanto, a formação de desertos verdes e garante que o controle vai ser maior no Rio.
Para áreas superiores a 200 hectares, será exigido que o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Estado seja cumprido. O estudo – que deve ficar pronto até o fim do ano que vem – será elaborado com ajuda do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da Embrapa e da UFRJ. O zoneamento é o mapa do planejamento de todo o uso do solo fluminense, com ánalises de água, relevo e os tipos de empreendimentos indicados.
O que temos hoje no Rio é a monocultura do sapé, uma erva daninha que não serve nem para pastagem – diz o secretário de Agricultura, Chistiano Áureo. A lei anterior era altamente restritiva. Agora, encontramos o ponto de equilíbrio.
Representantes do agronegócio têm a mesma opinião. A expectativa é de que 60 mil hectares sejam plantados nos próximos 10 anos com a geração de seis mil empregos, no plantio, corte e transporte. Esse projeto abre perspectiva para o desenvolvimento de diversas áreas do Estado: Crê Antônio Salazar Brandão, coordenador do grupo de agroindústria da Firjan – vai aliar o desenvolvimento com a preservação ambiental.
Além do eucalipto para celulose, o Estado prevê plantações de oleoginosas para a produção de biodiesel e de cana de açúcar para o etanol. A única região onde está vedado o plantio é na Costa Verde, entre Angra dos Reis e Paraty.
Fonte: Jornal do Brasil
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