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Os 14 madeireiros peruanos vão pegar um ano e seis meses de prisão em regime fechado.
O juiz da 3ª Vara Federal, Jair Araújo Facundes, condenou 14 madeireiros peruanos a um ano e seis meses de prisão em regime fechado. Os madeireiros foram denunciados pelo Ministério Público Federal no Acre em novembro de 2004 por crime ambiental e descaminho – exportação de mercadoria iludindo o pagamento do imposto correspondente.
Em janeiro de 2004, Ibama, Polícia Federal e Exército Brasileiro realizaram uma ação conjunta na fronteira entre Brasil e Peru para reprimir a extração ilegal de madeira. Em outubro do mesmo ano, tomou-se conhecimento de um acampamento de madeireiros peruanos próximo ao rio Parati. No caminho para o local foram encontradas centenas de "pranchas" de madeira de lei, com características de mogno. Foram capturados quatro madeireiros peruanos no caminho e mais 12 ao chegar ao acampamento, que havia sido apressadamente desmontado.
De acordo com o MPF, a operação realizada pelos estrangeiros não era amadora. Seria impossível mobilizar tantas pessoas na floresta amazônica sem um cuidadoso planejamento quanto a transporte, acampamento e alimentação. O grupo foi extremamente seletivo quanto a madeira extraída: o mogno, a mais valiosa comercialmente. Em dezembro de 2004, foi concedida pela 3ª Vara Federal, a liberdade provisória e determinada retirada dos réus do território nacional.
A partir desta condenação, os sentenciados serão imediatamente levados a prisão no momento em que retornarem ao território brasileiro.
Os condenados são:
Mique Ramires Ramos
Charles Reyes Garcia Cabrera
Antonio Saboya Chumbe
Aliardo Chujandama Sangama
José Antonio Montes de Oliveira
Maicol Ruiz Quiroz
Melquiades Rodrigues Dias
Mario Junior Pinedo Montes
Cesar Ponce Aguilar
Juan Carlos Castro Huanse
Wagner Mendoza Rios
Americo Chujandama Sangama
Victos Ahuanari Canayo
Senin Huerta Espinoza
Edith Meire Ambicho Gary e Senita Huerta Espinoza foram absolvidas em razão de apenas trabalharem como cozinheiras para o grupo de trabalhadores.
Fonte: Envolverde/Ecoagência
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