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Notícias
06
jan
2010
(PAPEL E CELULOSE)
Stora Enso altera planos para o Brasil
A Stora Enso muda de táticas no mercado Brasileiro. Dona de uma fábrica de papel utilizado em impressões gráficas no Paraná e sócia da Fibria na Veracel, produtora de celulose branqueada de eucalipto instalada no sul da Bahia, a companhia planejava, inicialmente, aumentar sua participação no mercado brasileiro de papéis via produção local. Mas a deterioração do cenário econômico e condições adversas aos negócios do segmento levaram a mudanças na estratégia para o país.
Os motivos, segundo a empresa, foram capacidade de produção excessiva no mercado externo, câmbio desfavorável às exportações e baixo consumo absoluto no país.
No ano de 2009, a Stora Enso implantou uma série de medidas anticrise, que passaram por reestruturação, revisão de contratos, nova política administrativa e lançamento de produtos para garantir taxas de ocupação mais elevadas. "É utopia pensar em ampliar capacidade em um mundo superofertado", disse ao jornal Valor Econômico, o vice-presidente de Operações da Stora Enso América Latina, Glauco Affonso.
Em 2006, quando comprou da International Paper (IP) a fábrica de Arapoti (PR), única no país a produzir papel revestido de baixa gramatura (LWC), a sueco-finlandesa tinha por objetivo conhecer o mercado brasileiro e, mais adiante, ampliar a plataforma de produção doméstica. A desvalorização do dólar e a crescente importação de papel isentam de impostos para outras finalidades que não as previstas na legislação, contudo, jogaram um balde de água fria nos planos da companhia.
Outra conquista, segundo o executivo, foi a manutenção em níveis satisfatórios da taxa de ocupação na fábrica, que ficou parada por 32 dias no ano passado em razão da crise. Conforme Affonso, o índice anual se aproximou de 85%, o que deve garantir à unidade o posto de mais eficiente entre as fábricas do grupo. "Lançamos três produtos e alteramos o mix de gramaturas, o que permitiu a elevação da taxa de ocupação", diz.
A operação brasileira ainda enfrenta o crescente volume de papel imune importado que é e desviado da finalidade prevista no artigo 150 da Constituição, que estabeleceu isenção tributária para o produto usado no segmento editorial. Até outubro, de acordo com dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), 56% do papel declarado imune, ou 460 mil toneladas, foi utilizado para outros fins. Contra o uso ilegal, a Receita Federal publicou, no início de dezembro, a Instrução Normativa 976, que endureceu penas e ampliou o rigor na fiscalização do papel que entra no país. "Hoje no Brasil há uma evasão fiscal enorme", aponta Affonso.
Apesar da interrupção dos planos no segmento de papel, em celulose a Stora Enso e a Fibria se preparam para duplicar a capacidade de produção da Veracel, após um ano de suspensão dos investimentos. Neste mês, a Veracel deve retomar o plantio de eucalipto para abastecer a nova linha - hoje, a capacidade de produção é superior a 1 milhão de toneladas de celulose por ano.
Os motivos, segundo a empresa, foram capacidade de produção excessiva no mercado externo, câmbio desfavorável às exportações e baixo consumo absoluto no país.
No ano de 2009, a Stora Enso implantou uma série de medidas anticrise, que passaram por reestruturação, revisão de contratos, nova política administrativa e lançamento de produtos para garantir taxas de ocupação mais elevadas. "É utopia pensar em ampliar capacidade em um mundo superofertado", disse ao jornal Valor Econômico, o vice-presidente de Operações da Stora Enso América Latina, Glauco Affonso.
Em 2006, quando comprou da International Paper (IP) a fábrica de Arapoti (PR), única no país a produzir papel revestido de baixa gramatura (LWC), a sueco-finlandesa tinha por objetivo conhecer o mercado brasileiro e, mais adiante, ampliar a plataforma de produção doméstica. A desvalorização do dólar e a crescente importação de papel isentam de impostos para outras finalidades que não as previstas na legislação, contudo, jogaram um balde de água fria nos planos da companhia.
Outra conquista, segundo o executivo, foi a manutenção em níveis satisfatórios da taxa de ocupação na fábrica, que ficou parada por 32 dias no ano passado em razão da crise. Conforme Affonso, o índice anual se aproximou de 85%, o que deve garantir à unidade o posto de mais eficiente entre as fábricas do grupo. "Lançamos três produtos e alteramos o mix de gramaturas, o que permitiu a elevação da taxa de ocupação", diz.
A operação brasileira ainda enfrenta o crescente volume de papel imune importado que é e desviado da finalidade prevista no artigo 150 da Constituição, que estabeleceu isenção tributária para o produto usado no segmento editorial. Até outubro, de acordo com dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), 56% do papel declarado imune, ou 460 mil toneladas, foi utilizado para outros fins. Contra o uso ilegal, a Receita Federal publicou, no início de dezembro, a Instrução Normativa 976, que endureceu penas e ampliou o rigor na fiscalização do papel que entra no país. "Hoje no Brasil há uma evasão fiscal enorme", aponta Affonso.
Apesar da interrupção dos planos no segmento de papel, em celulose a Stora Enso e a Fibria se preparam para duplicar a capacidade de produção da Veracel, após um ano de suspensão dos investimentos. Neste mês, a Veracel deve retomar o plantio de eucalipto para abastecer a nova linha - hoje, a capacidade de produção é superior a 1 milhão de toneladas de celulose por ano.
Fonte: Valor Econômico/Celulose Online
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