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Notícias
31
dez
2009
(QUEIMADAS)
Riquezas naturais sob ameaça das queimadas
Em menos de quinze dias, trinta focos de incêndio foram registrados ao longo da rodovia PA-391, que faz a ligação de Belém à ilha de Mosqueiro. O forte cheiro de fumaça e centenas de árvores queimadas denunciam a devastação ambiental que está ocorrendo no local.
“Nunca mais tinha vindo aqui em Mosqueiro. Fiquei assustada com tanta fumaça. Antes, a gente passava por aqui e sentia um cheiro gostoso de natureza. Hoje, só sentimos cheiro de mata queimada”, disse a assistente social Solange Dias, que tirou um dia de folga para visitar a ilha.
O problema incomoda também quem vive às margens da rodovia. Itmar Silva, que vive na comunidade Mari-Mari, contou que tem dias que o fogo se espalha e fica incontrolável. “Uma vez, eu e minha mulher tivemos que apagar o fogo com a água do poço. Quem mora aqui nas redondezas não queima nem desmata. Pelo contrario, nós plantamos para poder sobreviver”, explicou o agricultor.
O coordenador de Controle Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Rodrigo Viana, explicou que a causa mais provável para o excesso de áreas desmatadas seria as questões climáticas. “Fizemos uma vistoria na área e detectamos problemas de combustão natural. Estamos elaborando um laudo com o auxílio do Corpo de Bombeiros para começarmos a agir no combate dessas queimadas”.
Segundo Viana, os moradores das comunidades que moram às margens da PA-391 não teriam envolvimento com a devastação. “Os moradores até ligaram para a secretaria pedindo auxílio para combater o fogo. As queimadas prejudicam a plantação deles e podem até destruir suas casas”, disse o coordenador.
Porém, para o diretor da Seccional de Mosqueiro, Armando Mourão, o problema esta sendo causado pelos próprios moradores. “Mosqueiro está completamente devastada. Nós já recebemos denúncias de pessoas que foram vistas queimando e derrubando a mata para construir casas no local. O problema é que não há uma fiscalização para impedir esse ato de vandalismo com a natureza”, ressaltou o delegado.
A Semma informou que na próxima semana técnicos da secretaria serão enviados novamente ao local, com o apoio do Corpo de Bombeiros, para iniciarem um trabalho de combate às queimadas. “Nossa maior dificuldade é que os focos de incêndio são espaçados com uma rápida combustão. Mesmo assim, já estamos estudando a área para resolver essa questão”, afirmou Viana.
“Nunca mais tinha vindo aqui em Mosqueiro. Fiquei assustada com tanta fumaça. Antes, a gente passava por aqui e sentia um cheiro gostoso de natureza. Hoje, só sentimos cheiro de mata queimada”, disse a assistente social Solange Dias, que tirou um dia de folga para visitar a ilha.
O problema incomoda também quem vive às margens da rodovia. Itmar Silva, que vive na comunidade Mari-Mari, contou que tem dias que o fogo se espalha e fica incontrolável. “Uma vez, eu e minha mulher tivemos que apagar o fogo com a água do poço. Quem mora aqui nas redondezas não queima nem desmata. Pelo contrario, nós plantamos para poder sobreviver”, explicou o agricultor.
O coordenador de Controle Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Rodrigo Viana, explicou que a causa mais provável para o excesso de áreas desmatadas seria as questões climáticas. “Fizemos uma vistoria na área e detectamos problemas de combustão natural. Estamos elaborando um laudo com o auxílio do Corpo de Bombeiros para começarmos a agir no combate dessas queimadas”.
Segundo Viana, os moradores das comunidades que moram às margens da PA-391 não teriam envolvimento com a devastação. “Os moradores até ligaram para a secretaria pedindo auxílio para combater o fogo. As queimadas prejudicam a plantação deles e podem até destruir suas casas”, disse o coordenador.
Porém, para o diretor da Seccional de Mosqueiro, Armando Mourão, o problema esta sendo causado pelos próprios moradores. “Mosqueiro está completamente devastada. Nós já recebemos denúncias de pessoas que foram vistas queimando e derrubando a mata para construir casas no local. O problema é que não há uma fiscalização para impedir esse ato de vandalismo com a natureza”, ressaltou o delegado.
A Semma informou que na próxima semana técnicos da secretaria serão enviados novamente ao local, com o apoio do Corpo de Bombeiros, para iniciarem um trabalho de combate às queimadas. “Nossa maior dificuldade é que os focos de incêndio são espaçados com uma rápida combustão. Mesmo assim, já estamos estudando a área para resolver essa questão”, afirmou Viana.
Fonte: Diário do Pará
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