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Notícias
27
dez
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Uso de madeira pode render CPI em Piracicaba-SP
Vereador Longatto quer apurar a utilização de madeira vinda da Amazônia.
O presidente da Mesa Diretora da Câmara de Piracicaba, José Aparecido Longatto (PSDB vai chamar, em janeiro data e horário a serem definidos), a organização não-governamental (ONG) Imaflora, de Piracicaba, para falar sobre denúncia de consumo de madeira amazônica.
Divulgada em primeira mão, pela Gazeta, a informação repercutiu com muita intensidade. Longatto acessou o site do Globo Amazônia e leu, estarrecido, a notícia de que em um ano a cidade teria utilizado o equivalente a mil caminhões de madeira que não pode ser comercializada. Maior parte da madeira, segundo líderes da Imaflora, foi usada na construção civil.
Além da audiência pública, há quem garanta, nos bastidores da Câmara, que Longatto pode articular a montagem de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) o mais urgente possível. "Não posso acreditar numa barbárie dessas", observa Longatto, em tom eloquente. "Isso precisa acabar de uma vez por todas", salienta o vereador.
Problema - Na matéria publicada no Globo Amazônia (e repercutida no portal Painel Florestal), enfocada por Longatto, fica claro que Piracicaba vive um problema ambiental. Apenas em 2008, os cerca de mil caminhões teriam saído da Amazônia rumo ao município. Foram 11 mil metros cúbicos de serrada - o equivalente a cerca de 25 mil metros cúbicos de toras, ou, ainda, 6,6 mil árvores. Os números foram mencionados pela Imaflora.
Para produzir toda essa matéria-prima de forma sustentável, sem destruir a floresta, a Imaflora calcula, segundo relataram a Gazeta e o Globo Amazônia, que seriam necessários cerca de 660 quilômetros quadrados de mata, ou metade do território piracicabano.
A maior parte dessa madeira (68%) foi adquirida pelo consumidor final para uso na construção civil em telhados, portas e formas. Uma menor parte, ou seja, 16%, foi consumida por construtoras. O restante, algo em torno de 16%, foi usado por marcenarias e indústrias de materiais feitos de madeiras. Os números deixaram Longatto perplexo.
Ao contrário do que se imagina, a maior parte da madeira usada irregularmente apresenta baixa qualidade. Apesar de resistente, não tem bom acabamento.
Segundo o estudo da Imaflora, esmiuçado pelo presidente da Mesa Diretora da Câmara, 69,1% do volume total, oriundo da Amazônia, é formado por cambará, cedrinho, garapeira, geralmente usados como madeira bruta na construção civil.
Para que o levantamento fosse concluído, a Imaflora consultou 71 empresas, entre depósitos de madeira, e responsáveis pela produção de materiais para a construção e indústrias de móveis.
O presidente da Mesa Diretora da Câmara de Piracicaba, José Aparecido Longatto (PSDB vai chamar, em janeiro data e horário a serem definidos), a organização não-governamental (ONG) Imaflora, de Piracicaba, para falar sobre denúncia de consumo de madeira amazônica.
Divulgada em primeira mão, pela Gazeta, a informação repercutiu com muita intensidade. Longatto acessou o site do Globo Amazônia e leu, estarrecido, a notícia de que em um ano a cidade teria utilizado o equivalente a mil caminhões de madeira que não pode ser comercializada. Maior parte da madeira, segundo líderes da Imaflora, foi usada na construção civil.
Além da audiência pública, há quem garanta, nos bastidores da Câmara, que Longatto pode articular a montagem de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) o mais urgente possível. "Não posso acreditar numa barbárie dessas", observa Longatto, em tom eloquente. "Isso precisa acabar de uma vez por todas", salienta o vereador.
Problema - Na matéria publicada no Globo Amazônia (e repercutida no portal Painel Florestal), enfocada por Longatto, fica claro que Piracicaba vive um problema ambiental. Apenas em 2008, os cerca de mil caminhões teriam saído da Amazônia rumo ao município. Foram 11 mil metros cúbicos de serrada - o equivalente a cerca de 25 mil metros cúbicos de toras, ou, ainda, 6,6 mil árvores. Os números foram mencionados pela Imaflora.
Para produzir toda essa matéria-prima de forma sustentável, sem destruir a floresta, a Imaflora calcula, segundo relataram a Gazeta e o Globo Amazônia, que seriam necessários cerca de 660 quilômetros quadrados de mata, ou metade do território piracicabano.
A maior parte dessa madeira (68%) foi adquirida pelo consumidor final para uso na construção civil em telhados, portas e formas. Uma menor parte, ou seja, 16%, foi consumida por construtoras. O restante, algo em torno de 16%, foi usado por marcenarias e indústrias de materiais feitos de madeiras. Os números deixaram Longatto perplexo.
Ao contrário do que se imagina, a maior parte da madeira usada irregularmente apresenta baixa qualidade. Apesar de resistente, não tem bom acabamento.
Segundo o estudo da Imaflora, esmiuçado pelo presidente da Mesa Diretora da Câmara, 69,1% do volume total, oriundo da Amazônia, é formado por cambará, cedrinho, garapeira, geralmente usados como madeira bruta na construção civil.
Para que o levantamento fosse concluído, a Imaflora consultou 71 empresas, entre depósitos de madeira, e responsáveis pela produção de materiais para a construção e indústrias de móveis.
Fonte: Gazeta
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