Voltar
Notícias
14
dez
2009
(SETOR FLORESTAL)
UFPR comercializa mudas de Araucária a R$ 1
Mudas de araucária Kaiova, para produção de pinhões, estão sendo comercializadas a R$ 1 no setor de Ciências Agrárias da UFPR, em Curitiba.
As sementes que deram origem às mudas foram coletadas em pinheiros selecionados e, agora, estão em fase de replantio.
"A araucária Kaiova não tem como objetivo a produção de madeira, mas, sim, de pinhões. Ela gera pinhões grandes - de 12 a 15 gramas, quando a média costuma ser de cerca de oito gramas - que são totalmente consumidos. Por isso, a reprodução vai sumindo, sendo muito difícil encontrar uma Kaiova nova", afirma o coordenador das pesquisas sobre pinheiros da UFPR, professor Flavio Zanette.
Entre as mudas distribuídas estão árvores a serem plantadas no solo e outras que podem ser deixadas em vasos, voltadas a quem não dispõe de grandes espaços. As primeiras devem começar a produzir dentro de doze anos, atingindo entre doze e quinze metros de altura.
Já as segundas devem começar a dar pinhões entre seis e sete anos, atingindo entre sete e oito metros de altura. "A comercialização das mudas visa a fomentar o plantio do pinheiro Kaiova", comenta o professor.
Entre os trabalhos desenvolvidos por Zanette com araucárias estão cruzamentos de grande distância, não realizados pela natureza, e técnica de enxertia. Esta consiste na retirada de uma parte de uma planta adulta, em produção, e substituição de outra parte, de mesmo tamanho, em um pinheiro pequeno.
A técnica permite a multiplicação de indivíduos machos e fêmeas conforme a vontade do produtor e possibilita que a planta que teve uma parte enxertada entre em reprodução mais cedo.
Atualmente, muita gente deixa de plantar araucárias porque o corte é proibido. Porém, está sendo elaborada uma portaria conjunta do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais renováveis (Ibama) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que deve garantir corte de pinheiros plantados.
Além disso, Zanette deve iniciar, no próximo ano, um diagnóstico genético das araucárias existentes no Paraná. O mesmo deve viabilizar o manejo adequado das árvores em áreas urbanas.
Serviço
As mudas estão sendo comercializadas no Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, localizado na Rua dos Funcionários, 1.540, no Cabral. Quem tiver interesse deve ligar e fazer o agendamento para comprar as mudas. O contato é (41) 3350-5607 ou 5757.
As sementes que deram origem às mudas foram coletadas em pinheiros selecionados e, agora, estão em fase de replantio.
"A araucária Kaiova não tem como objetivo a produção de madeira, mas, sim, de pinhões. Ela gera pinhões grandes - de 12 a 15 gramas, quando a média costuma ser de cerca de oito gramas - que são totalmente consumidos. Por isso, a reprodução vai sumindo, sendo muito difícil encontrar uma Kaiova nova", afirma o coordenador das pesquisas sobre pinheiros da UFPR, professor Flavio Zanette.
Entre as mudas distribuídas estão árvores a serem plantadas no solo e outras que podem ser deixadas em vasos, voltadas a quem não dispõe de grandes espaços. As primeiras devem começar a produzir dentro de doze anos, atingindo entre doze e quinze metros de altura.
Já as segundas devem começar a dar pinhões entre seis e sete anos, atingindo entre sete e oito metros de altura. "A comercialização das mudas visa a fomentar o plantio do pinheiro Kaiova", comenta o professor.
Entre os trabalhos desenvolvidos por Zanette com araucárias estão cruzamentos de grande distância, não realizados pela natureza, e técnica de enxertia. Esta consiste na retirada de uma parte de uma planta adulta, em produção, e substituição de outra parte, de mesmo tamanho, em um pinheiro pequeno.
A técnica permite a multiplicação de indivíduos machos e fêmeas conforme a vontade do produtor e possibilita que a planta que teve uma parte enxertada entre em reprodução mais cedo.
Atualmente, muita gente deixa de plantar araucárias porque o corte é proibido. Porém, está sendo elaborada uma portaria conjunta do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais renováveis (Ibama) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que deve garantir corte de pinheiros plantados.
Além disso, Zanette deve iniciar, no próximo ano, um diagnóstico genético das araucárias existentes no Paraná. O mesmo deve viabilizar o manejo adequado das árvores em áreas urbanas.
Serviço
As mudas estão sendo comercializadas no Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, localizado na Rua dos Funcionários, 1.540, no Cabral. Quem tiver interesse deve ligar e fazer o agendamento para comprar as mudas. O contato é (41) 3350-5607 ou 5757.
Fonte: Portal do Agronegócio
Notícias em destaque
O que a floresta tem a ensinar à inteligência artificial?
Temos falado muito “sobre” e “com” inteligências artificiais. Mas é fato que em estudos mais aprofundados de...
(GERAL)
Como transformei a madeira na minha linguagem e construí uma trajetória no design autoral
Quando revisito minha trajetória, percebo que a transição da educação física para o design não...
(GERAL)
Reflorestamento cresce no país e abre espaço para novos modelos produtivos; Tocantins apresenta exemplo em sistema silvipastoril
Para a engenheira florestal Hellen Cristina de Freitas, especialista em fertilidade do solo e ciências florestais e ambientais, apesar dos...
(SILVICULTURA)
Floresta viva de araucária no Sul do país
Iniciativas mostram como proteger fortalece a biodiversidade e o compromisso ambiental de empresas
Um dos principais símbolos culturais...
(GERAL)
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)














